Usando o Telescópio Espacial James Webb, da NASA, astrônomos obtiveram imagens de 19 galáxias espirais. As fotos revelam detalhes sem precedentes das complexas formações estelares e estruturas cósmicas.
Essas imagens incríveis, agora disponíveis publicamente, representam um salto significativo na compreensão da formação estelar e da evolução das galáxias espirais (confira abaixo).
O projeto que registrou as fotos, faz parte do programa Physics at High Angular Resolution in Near GalaxieS (PHANGS), e envolveu mais de 150 astrônomos ao redor do mundo.
Antes das contribuições do Webb, o PHANGS já acumulava dados de observatórios renomados, como o Telescópio Espacial Hubble, o Very Large Telescope do European Southern Observatory e o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array.
No entanto, as imagens detalhadas em infravermelho do Webb ofereceram novas perspectivas.
O que as imagens do James Webb mostram
Imagens do James Webb mostram todas as facetas dessas galáxias espirais. Imagem: NASA/Reprodução
A mais próxima das 19 galáxias chama-se NGC5068, a cerca de 15 milhões de anos-luz da Terra. A mais distante é a NGC1365, a aproximadamente 60 milhões de anos-luz da Terra. Cerca de metade das galáxias espirais tem uma estrutura reta, chamada de barra, que sai do centro galáctico ao qual os braços espirais estão anexados.
As imagens destacam não apenas os centros, onde podem existir antigos enxames estelares, mas também indícios de atividade de buracos negros supermassivos.
Janice Lee, cientista de projetos para iniciativas estratégicas no Space Telescope Science Institute, expressou entusiasmo pelas novas imagens, descrevendo-as como “extraordinárias” e capazes de revelar detalhes nunca antes observados, como bolhas e filamentos em escalas mínimas.
“Eles são alucinantes mesmo para pesquisadores que estudam essas mesmas galáxias há décadas. Bolhas e filamentos são resolvidos nas menores escalas já observadas e contam uma história sobre o ciclo de formação estelar”, disse a cientista em um .
A equipe de pesquisa destaca que este é um marco positivo na exploração do universo. As descobertas alimentarão simulações teóricas, avançando nossa compreensão das intricadas histórias de formação estelar encapsuladas nessas galáxias espirais, abrindo uma nova era de exploração astronômica.
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