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Nordeste bate dois recordes em geração instantânea de energia limpa

Produção de energia eólica e solar na região brasileira deve aumentar em comparação com 2021. Veja as estimativas

Energia limpa

Imagem: Vitor Paladini/Unsplash/Reprodução

Na primeira quinzena de julho, a região nordeste atingiu dois picos inéditos de geração de energia limpa. 

Como destaca a , no dia 8 de julho, as turbinas eólicas produziram 14.167 megawatts (MW) – valor equivalente a 123,2% da demanda na região.

Isso significa que a quantidade de energia produzida naquele momento era suficiente para suprir as necessidades de todo o nordeste por um minuto. Sobrava ainda uma porcentagem de 23,2%, que poderia ser exportada para o restante do país. 

Já no dia 12 de julho, a região produziu 2.963 MW solares, batendo um novo recorde de geração instantânea (pico de geração). A quantidade produzida em apenas um minuto era o bastante para abastecer 27,5% do nordeste. 

Os dados foram captados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e estão agora sendo checados. De toda forma, julho já é conhecido no nordeste por suas intensas ventanias, que sopram ainda mais fortes no litoral. Ambos os recordes foram os primeiros registrados para 2022, mas podem não ser os últimos.

As estimativas são positivas: o Boletim Mensal de Energia, do Ministério de Minas e Energia, espera que a participação da energia eólica na matriz energética aumente de 10,6% em 2021 para 11,9% em 2022. Ao mesmo tempo, a participação da energia solar deve subir de 2,5% para 3,9%.

O uso de energia limpa é positivo frente às mudanças climáticas. O Acordo de Paris, por exemplo, pretende limitar o aumento médio de temperatura global a 2ºC até o final do século. Para isso, é importante que as nações zerem as emissões de carbono até 2050.

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