Ciência

NASA seleciona equipe de simunautas; veja qual a missão deles

Os novos simunautas da NASA, como são chamados esses participantes, são estudantes universitários dos Estados Unidos
Imagem: NASA/Reprodução

A NASA anunciou sua mais nova equipe de “simunautas”, composta por estudantes da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA.

Essa equipe foi selecionada como parte do programa de Desafios Centenários da NASA, que visa incentivar a inovação e resolver problemas técnicos cruciais para a exploração espacial. Os estudantes escolhidos vão testar soluções de alimentos para missões espaciais futuras.

O que os simunautas vão fazer?

Os simunautas, como são chamados esses participantes, têm a missão de simular experiências de viver e trabalhar no espaço, enfrentando desafios semelhantes aos que os astronautas podem enfrentar durante missões prolongadas. Assim, a equipe de universitários foi escolhida para desenvolver e testar soluções para os problemas associados à alimentação no espaço. Uma das principais preocupações para as missões espaciais de longa duração é garantir que os astronautas recebam uma dieta nutricionalmente balanceada e apetitosa.

Porém, vale lembrar, que isso não é uma tarefa fácil, considerando as restrições de peso, espaço e conservação de alimentos no ambiente da microgravidade. A equipe de simunautas se concentrará em desenvolver alimentos que sejam saborosos, nutritivos e fáceis de armazenar e preparar no espaço.

“O desafio também poderia beneficiar a humanidade, ajudando a resolver os problemas de escassez de alimentos na Terra”, disse a NASA em um .

Desafios de plantar no espaço

Uma das alternativas para as missões de longa duração no espaço é que os próprios astronautas plantem seus alimentos. Algo parecido como o personagem Mark Watney, do filme “Perdido em Marte“.

Mas essa missão não é tão fácil quanto parece. Para crescerem no espaço, as plantas precisam ficar protegidas das condições de vácuo e da radiação cósmica do espaço. Além disso, elas precisam crescer em um espaço limitado, assim como contar com um suprimento de energia para o cultivo.

Dessa forma, com menos espaço, as plantas sofrem de atraso no florescimento e redução da qualidade das sementes, por exemplo. Uma consequência deve ser que as “culturas espaciais” tornem-se espécies capazes de crescer rapidamente e consumir o mínimo de energia possível.

A China é um dos países que está na vanguarda desse tipo de “horta espacial”. Além disso, o Brasil, em conjunto com a NASA, também estuda formas sustentáveis de um cultivo nas estações espaciais.

Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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