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NASA mostra imagem do James Webb com antiga do Spitzer; compare

A imagem da Grande Nuvem de Magalhães feita pelo novo telescópio mostra em detalhes o gás interestelar, o que pode ajudar a elucidar questões sobre a origem do Universo

Imagem James Webb

Imagem: NASA/JPL-Caltech (esquerda), NASA/ESA/CSA/STScI (direita)/Reprodução

O Telescópio Espacial James Webb está superando as expectativas dos cientistas. Mas como? Uma comparação recém- pode ajudar a responder essa questão.

A agência espacial colocou a imagem da Grande Nuvem de Magalhães, obtida pelo James Webb no último mês, ao lado de um clique similar feito no passado pelo Telescópio Espacial Spitzer. A diferença de qualidade e de detalhamento é notória até para quem não é entendido do assunto. Confira: 

Imagem: NASA/JPL-Caltech (em cima), NASA/ESA/CSA/STScI (embaixo)

O Telescópio Spitzer teve seu momento de glória. Ele foi lançado em 2003 com o objetivo de detectar a radiação infravermelha e desvendar detalhes sobre os primórdios do Universo – a mesma função do James Webb. Porém, o telescópio se tornou obsoleto e foi aposentado em 30 de janeiro de 2020.

A imagem do James Webb foi feita a partir da câmera MIRI (Mid-Infrared Instrument). Foi permitida uma maior gama de detalhes devido ao espelho primário significativamente maior do novo telescópio e também por seus detectores aprimorados. 

Imagem: NASA/ESA/CSA/STScI

Se você olhar com atenção, vai ver na imagem algumas partes repletas de fumaça. Ali estão os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) – moléculas de carbono e hidrogênio que desempenham um papel importante no equilíbrio térmico e na química do gás interestelar. 

As fotos obtidas pelo James Webb devem ajudar astrônomos a desvendar as origens do Universo, analisando detalhes que envolvem desde o nascimento de estrelas até das próprias galáxias. As primeiras imagens científicas coloridas do telescópio devem ser divulgadas em meados de julho.

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