Telescópio Kepler ainda não está morto e pode ter mais uma missão de observação de exoplanetas
O telescópio espacial de US$ 600 milhões Kepler, da NASA, que está ficando sem combustível depois de quase uma década do seu lançamento, em 2009, acordou de uma fase de hibernação de quatro semanas nesta quinta-feira (2) e está transmitindo dados para a Terra, segundo noticiou o na sexta (3). Se tudo correr bem, ele pode até mesmo ser capaz de continuar sua missão para detectar mais exoplanetas em sistemas estelares distantes.
• Telescópio espacial Kepler, da NASA, está ficando sem combustível e pode ter pouco tempo restante
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Kepler made contact yesterday and is successfully downloading its store of science data from its last observation campaign.— NASA Kepler and K2 (@NASAKepler)
(O Kepler fez contato ontem e está baixando com sucesso seu conjunto de dados científicos de sua última campanha de observação.)
O Kepler identifica exoplanetas por meio do que é chamado de “” — que, basicamente, significa observar as pequenas mudanças na incandescência observável de uma estrela à medida que planetas em órbita passam entre a estrela e o Kepler. Suas descobertas incluíram a de que aproximadamente 20% das estrelas como o Sol têm zonas habitáveis contendo pelo menos um planeta — e que também é provável que muitos sistemas estelares tenham planetas gigantes com luas grandes o bastante para potencialmente abrigar vida. Em 2015, a equipe do Kepler anunciou a descoberta do Kepler-542-b, um dos planetas mais similares à Terra já encontrados, em termos de sua estrela anfitriã, sua órbita e seu tamanho.
Infelizmente, o Kepler ficará sem combustível, provavelmente em breve. O Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), sucessor do Kepler, tem a capacidade de observar estrelas muito mais brilhantes que o antecessor — além de fazer um pouco de espectroscopia para ajudar a determinar a composição química de exoplanetas — e será especialmente bom em pesquisar planetas nas . Diferentemente do Kepler, que trilha a órbita da Terra a uma distância de aproximadamente , o sucessor orbita o nosso planeta. O , embora observações mais sérias de exoplanetas terão que esperar pelo próximo telescópio, o , ou até 2040, quando poderão estar em órbita telescópios capazes de capturar bioassinaturas que sejam, possivelmente, indícios de vida. []Imagem do topo: NASA (AP)