Não faça sexo com robôs, pedem especialistas
— Acreditamos que o desenvolvimento de robôs sexuais irá objetificar mulheres e crianças ainda mais.A campanha rejeita o argumento que o desenvolvimento de robôs sexuais poderia melhorar as condições de trabalhadores sexuais pelo mundo, ou que existem milhares de pessoas solitárias — independente do gênero — interessadas em um companheiro robótico por inúmeras razões. Richardson também é contra o pedido da Anistia Internacional, uma organização não governamental de defesa dos direitos humanos, de descriminalizar o trabalho sexual humano.— O desenvolvimento de robôs sexuais e as ideias que apoiam essa produção mostram os imensos horrores ainda presentes no mundo da prostituição, que é construído na “percepção” de inferioridade de mulheres e crianças, justificando o uso destes como objetos sexuais. — Acreditamos que o desenvolvimento de robôs sexuais irá reduzir a empatia humana que pode ser desenvolvida apenas por experiências de relacionamentos mútuos.
Existe um elemento puritano nos objetivos da campanha, e apesar de a principal preocupação envolver mulheres e crianças, ela tem um lado sexista que acredita que poucas mulheres estariam interessadas em relações sexuais com robôs. Como falaram Richardson e Billings ao Washington Post:
Perguntamos se robôs sexuais “masculinos” interessariam consumidores, e Richardson e Billing disseram que a maioria dos trabalhadores sexuais são mulheres — apesar de existir um . “Bem, isso provavelmente aconteceria em graus menores”, diz Billing sobre o aumento de robôs sexuais masculinos. “Certamente existem prostitutos, mas não no mesmo grau de prostitutas”.
Isso é, entretanto, uma terra de robôs sexuais ainda não descoberta, e estes dois claramente nunca viram o Jude Law ser um sedutor robô sexual em A.I. — Inteligência Artificial. Eles também não se aventuram em possibilidades de alternativas sexuais ou consideram que nossos corpos e relacionamentos possam se beneficiar de uma mãozinha robótica. Apesar do foco em um futuro avançado, estes especialistas estão presos às tradições do passado.
É impossível determinar exatamente como serão nossas vidas com potenciais parceiros robóticos no futuro. No livro , o autor David Levy sugere que o período em que relações entre humanos e robôs se relacionarão está se aproximando, e elas devem ser algo normal já em 2050.
Nós precisamos falar sobre o que companheiros robóticos significam e como eles se encaixam na nossa humanidade, não condená-los. A Campanha Contra Sexo com Robôs se parece muito com a brigada antipornografia, culpando o produto em vez da cultura. Em vez de demonizar o que não conhecemos, deveríamos trabalhar em propostas para que essa indústria, que ainda surgirá, seja algo seguro — tanto para humanos quanto para robôs. [; ; ]