O primeiro trilionário do mundo deve surgir nos próximos 10 anos. Enquanto isso, a pobreza global pode demorar muito mais para acabar — 230 anos, especificamente. Esses dados são de um relatório da ONG de combate à pobreza Oxfam Internacional, divulgado na última terça-feira (16).
Segundo o , há uma imensa desigualdade social e econômica no planeta, causada não só pela concentração de poder das grandes empresas, como também pode monopólios ao redor do mundo.
Entre os bilionários citados no relatório estão os seguintes nomes, com suas respectivas fortunas:
Elon Musk — US$ 230,9 bilhões (R$ 1,138 trilhão)
Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução
Conhecido por chefiar SpaceX, focada na construção de foguetes reutilizáveis e naves para exploração espacial; e a Tesla, para o desenvolvimento de carros elétricos, Elon Musk ainda é cofundador de diversas outras empresas de tecnologia (como a Starlink ou Neuralink, por exemplo).
Musk iniciou a jornada no empreendedorismo em 1995, ao fundar a startup Zip2, com investimento de seu próprio pai. O negócio foi vendido quatro anos depois por US$ 307 milhões — rendendo a Elon cerca de US$ 22 milhões.
Depois, Musk participou da criação do PayPal e, em 2010, disparou no mercado de ações. Em 2012, Musk já tinha patrimônio líquido de US$ 2 bilhões. No final de 2020, o executivo se tornou a segunda pessoa mais rica do mundo, atrás apenas do fundador da Amazon, Jeff Bezos.
Bernard Arnault — US$ 181,4 bilhões (R$ 898 bilhões)
(Imagem: Jérémy Barande/Wikimedia Commons)
O francês Bernard Arnault é o atual CEO do grupo LVMH, que engloba 75 marcas de luxo do setor de moda e cosméticos, como Louis Vuitton, Christian Dior e Tiffany & Co.
O conglomerado de Arnault, inclusive, é o único no mundo a abranger todos os cinco setores do mercado de bens de luxo: vinhos e bebidas, moda e artigos de couro, perfumes e cosméticos, relógios e joias, e varejo seletivo.
Formado em engenharia, o francês assumiu a antiga empresa de construções do próprio pai, em 1971. Com o tempo, ele acumulou US$ 15 milhões e comprou a marca Christian Dior, com ajuda do banqueiro Antoine Bernheim, em 1984.
Desde então, Arnault continuou a adquirir diversas marcas de luxo ao logo dos anos. Atualmente, tem 74 anos e cinco filhos — todos membros do grupo LVMH. Sua fortuna avaliada é de US$ 181,4 bilhões (R$ 898 bilhões) e está no segundo lugar na corrida para se tornar o primeiro trilionário do mundo.
Jeff Bezos — US$ 175,4 bilhões (R$ 864 bilhões)
(Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
O empreendedor nascido nos Estados Unidos é o homem mais importante no segmento de comércio eletrônico no mundo. Presidente executivo da Amazon, Jeff Bezos foi responsável por transformar a empresa na maior varejista da Internet e desenvolver o atual modelo de negócios para vendas online.
Graduado em engenharia elétrica e ciência da computação, Bezos passou por diversos trabalhos, antes de entrar no banco de investimentos D.E. Shaw & Co, em 1990. Na empresa, ele atingiu o cargo de vice-presidente, sendo responsável por analisar possíveis investimentos na Internet.
Ao perceber o grande potencial das vendas online, Bezos abandonou o banco e abriu uma livraria virtual da própria garagem. A loja, chamada Amazon, vendeu o primeiro livro em 1995.
Graças à experiência de Bezos em desenvolvimento de softwares, a Amazon cresceu rapidamente, se tornando a gigante do comércio eletrônico que é hoje. Aos 60 anos, o executivo também é dono do The Washington Post e da Blue Origin, com fortuna avaliada em US$ 175,4 bilhões (R$ 864 bilhões).
Atual presidente e diretor de tecnologia da gigante dos softwares Oracle Corporation, Larry Ellison construiu sua fortuna por meio de aquisições de outras empresas desenvolvedoras de programas para computadores.
O bilionário estadunidense começou a carreira como programador em 1966. Após trocar de emprego algumas vezes, Ellison alcançou o posto de vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Precision Instruments.
Em 1977, ele decidiu fundar uma empresa de desenvolvimento de softwares chamada Software Development Laboratories (SDL) para atender a demandas de outras companhias. Uma dessas demandas externas resultou na criação do banco de dados Oracle.
O Oracle ficou tão famoso que Ellison renomeou a empresa em homenagem ao software. Em 2013, a companhia se tornou a segunda maior empresa de software do mundo, ficando apenas atrás da Microsoft. Inclusive, a Oracle tentou comprar o TikTok, em 2020, mas não conseguiu.
Em 2014, Ellison deixou o cargo de CEO da Oracle, após 37 anos no comando. Hoje, com 79 anos e fortuna avaliada em US$ 135,2 bilhões (R$ 666 bilhões), o empresário investe em imóveis de luxo. Para se tornar trilionário, ele também conta com ações de empresas como a Tesla.
Mark Zuckerberg — US$ 129,9 bilhões (R$ 640 bilhões)
Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução
Aos 19 anos, Mark Zuckerberg desenvolveu o Facebook, durante sua graduação na Universidade Harvard. A ideia de conectar alunos do campus por meio de nomes e fotos resultou na criação da rede social, em 2004.
Com o rápido crescimento do negócio, Zuckerberg abandonou a faculdade para focar no Facebook, se tornando CEO e presidente da empresa em 2005. Nos anos seguintes, a rede social recebeu investimentos milionários e expandiu, permitindo a entrada não só de alunos do ensino médio, como também de estudantes de universidades de outros países.
O Facebook se tornou uma empresa de capital aberto em 2012, com Zuckerberg tendo 13% das ações. Em 2021, o empresário mudou o nome da companhia para Meta e anunciou mudanças no foco dos projetos para atender ao Metaverso.
Jornalista especializado em tecnologia, jogos, entretenimento e ciência. Já passou por grandes redações do Brasil (TechTudo, Tecnoblog, Terra e Olhar Digital) e trabalhou com relações públicas e assessoria de imprensa na Theogames, atendendo à Blizzard Entertainment e mais clientes do mercado de videogames. É apaixonado pela cultura geek, música e produção de conteúdo. Nas horas vagas, é aspirante a artista marcial e cozinheiro.
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(Imagem: Jérémy Barande/Wikimedia Commons)
(Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
(Imagem: Oracle Corporate Communications/Divulgação)
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