Quatro mulheres de destaque na matemática que você precisa conhecer
• 10 dicas para melhorar o jeito que você faz contas de cabeça
• Conheça as mulheres que ajudaram a NASA a alcançar as estrelas
Como nota o , muitas das “figuras escondidas” da matemática são mulheres negras, seja por terem ajudado os Estados Unidos a colocar o primeiro homem no espaço ou por estarem estudando o da matéria negra. Embora seja incrível (e importante) ver mulheres negras matemáticas devidamente celebradas, é desconcertante que tenha demorado até 2017 para que elas recebessem o reconhecimento nacional (e mundial) que umblockbuster traz. É especialmente desanimador que quase 60 anos depois (de quando se passa a história do filme), as mulheres negras ainda sejam tão na ciência.
Há tantas figuras escondidas entre nós cotidianamente, e deveríamos celebrá-las agora, não em 20 ou 30 anos. À luz do Dia Internacional da Mulher, reunimos algumas mulheres negras incríveis que estão mudando a matemática e tornando nosso mundo melhor.Chanda Prescod-Weinstein
“Quando eu tinha dez anos, minha mãe me levou para ver um documentário sobre Stephen Hawking, A Brief History of Time, do Errol Morris”, contou Prescod-Weinstein ao Gizmodo. “Fui fisgada na parte em que eles falaram sobre as singularidades dos buracos negros!”
Além de investigar cosmologia, Prescod-Weinstein é uma defensora franca de mulheres negras e pessoas não-binárias nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), especialmente de ciências matemáticas. Ela mantém uma que deveria ser obrigatória para qualquer um interessado em justiça social e ciência. Dá uma olhada na sobre ser uma mulher negra na física hoje em dia e por que Estrelas Além do Tempo é muito mais do que uma lição de história.
Chelsea Walton
“Sou originalmente de Detroit, Michigan, e foi um ótimo lugar para ser criada”, contou para o . “Detroit é uma cidade operária, e se tem uma habilidade que aprendi de lá foi como ser engenhosa. Quando criança, eu amava matemática, estava sempre contando objetos, encontrando padrões, e enigmas lógicos eram muito divertidos para mim. E Donald no País da Matemágica… impressionante!”
Durante seus dois últimos anos de ensino médio, Walton começou a procurar maneiras de se tornar professora de matemática. Com o encorajamento de alguns de seus professores, ela seguiu em frente. “Em geral, minha pesquisa está na área da álgebra não comutativa, que envolve estudar estruturas algébricas que tenham multiplicação não comutativa (onde X vezes Y não necessariamente seja igual a Y vezes C)”, Walton contou ao Gizmodo. “Alguns exemplos de tais estruturas são as funções, uma vez que executar duas funções seguidamente pode gerar resultados diferentes se forem feitas em ordens diferentes (tente lavar e secar suas roupas em uma ordem diferente!).” Em 21 de fevereiro, Walton foi nomeada fellow da , que premia cientistas excepcionais em início de carreira. É uma posição altamente prestigiosa, considerando que 16 beneficiários dela posteriormente venceram a Medalha Fields em matemática. Mas, para Walton, a matemática não se trata de premiações e não é apenas um emprego, é pessoal. “Eu amo matemática, porque passo maior parte do dia tentando inventar e comunicar (novas) verdades”, disse.Talithia Williams
A Dra. Talithia Williams é uma perita em estatística e professora do departamento de matemática da Harvey Mudd College. Ela também teve no Jet Propulsion Laboratory, na National Security Agency (NSA) e na NASA. “No primeiro ano do ensino médio, consegui um trabalho como caixa na mercearia local. Foi na época em que os caixas eram mais básicos, e frequentemente eu fazia as contas de cabeça para calcular o troco do cliente. Eu tentava ser mais rápida que a caixa registradora para chegar à quantidade correta. Acho que foi aí que fazer contas de cabeça ficou mais fácil para mim, permitindo que eu me saísse melhor nas aulas de matemática”, contou Williams ao Gizmodo, quando perguntada sobre como ela começou a se interessar pela disciplina. Williams talvez seja mais conhecida por um de 2014, sobre como acompanhar os dados de nossos próprios corpos, que teve mais de 1,2 milhão de visualizações. Sua palestra esclarecedora e divertida discutia como a coleta de dados sobre as funções básicas de nosso corpo, como o sono, o ciclo menstrual e a frequência cardíaca, poderia beneficiar nossa saúde. “Ao tomar controle de seus dados, tomando medidas diárias sobre si próprio, você se torna um especialista no seu corpo”, disse Williams em seu TED Talk. “Você pode se tornar a autoridade.” Em 2014, a Dra. Williams se tornou a primeira mulher negra a professora titular na Harvey Mudd College.Christina Eubanks-Turner
Turner é professora-assistente de matemática na Loyola Marymount University, em Los Angeles, Texas. Além de sua carreira como educadora, ela é apaixonada por sua pesquisa em . Desde 2012, já publicou dez estudos acadêmicos sobre matemática e educação STEM. “Eu me animei com matemática pela primeira vez quando eu estava na quarta ou quinta série, mas eu não sabia que estava animada por causa da matemática”, Eubanks-Turner contou ao Gizmodo. “Em minhas aulas, meu professor deixava eu trabalhar em enigmas, particularmente os lógicos, em que você recebe dicas e precisa desvendar quem fez o quê. Hoje, sei que essa base em lógica é o que eu curto na matemática teórica com que trabalho.” Em junho de 2008, Eubanks-Turner foi Project NExT Fellow pela Mathematical Association of America (MAA), sociedade profissional dedicada à matemática acessível ao nível de graduação. No ano seguinte, a MAA mais uma vez a homenageou, com o título de LA/MS Section Next Fellow. Então, em 2012, ela recebeu uma bolsa de pesquisa de mais de US$ 2 milhões da Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos. Eubanks-Turner é membro da , que defende a igualdade de gênero na comunidade matemática.***
Embora o interesse geral em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) tenha crescido nas últimas décadas, as ciências matemáticas têm tido dificuldades de se tornar mais inclusivas, particularmente para mulheres de cor. De acordo com um , “26% dos trabalhadores de STEM eram mulheres, e 74%, homens”. Esse número é ainda menor para mulheres negras no campo de STEM, muito superadas em número por suas colegas brancas. As mulheres brilhantes apresentadas aqui são uma amostra pequena mas saliente daquelas que terão um caminho pela frente por mais igualdade em seus campos. Com sorte, não precisaremos de mais meio século para que elas sejam estrelas de seus próprios filmes indicados ao Oscar.Ilustração do topo: Elena Scotti/Gizmodo/GMG