Moto 360 e outros relógios antigos não receberão Android Wear 2.0
Durante a conferência I/O, o Google anunciou o Android Wear 2.0 com apps independentes do celular, notificações melhoradas e novas formas de inserir texto. Isso não chegará a dispositivos mais antigos.
A Motorola confirmou que o Moto 360 de primeira geração o Android Wear 2.0. E o LG G Watch Square, também lançado em 2014, .As empresas não revelam o motivo. O Google disse há algum tempo que tem controle sobre a interface e as atualizações de software no Android Wear. Então por que não atualizar relógios mais antigos?
Especula-se que o motivo esteja no hardware. O primeiro Moto 360 tem processador da Texas Instruments, que deixou de lado a linha OMAP há alguns anos, provavelmente criando uma dificuldade para obter drivers.O LG G Watch Square não pode usar essa desculpa – ele tem processador Snapdragon 400. Aqui, o problema seria outro: ele não possui um botão na lateral, que está se tornando obrigatório para interagir com o Android Wear.
Agora fica a cargo dos usuários cobrar das fabricantes se elas vão atualizar ou não seus dispositivos com Android Wear. E, como sempre, muitas empresas se recusam a revelar detalhes – Sony, Asus e Samsung ““, ou “ sobre atualizações futuras”. O Android Wear 2.0 será disponibilizado durante o quarto trimestre; Tag Heuer Connected e Huawei Watch têm atualização confirmada.
A Pebble está dando o exemplo aqui: seu primeiro relógio foi lançado em 2012, e ele ainda está recebendo atualizações – a mais recente traz uma interface com Timeline e libera acesso a apps mais modernos.
Há alguns anos, o Google também disse que tinha controle sobre as atualizações e interface do Android Auto e Android TV. Isso está mudando aos poucos: o Android Auto será liberado para as fabricantes de carro, e elas poderão personalizar a interface e embutir os apps que preferirem. A fragmentação chegará aos carros conectados também?
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