Microsoft remove Twitter de sua plataforma de publicidade

A Microsoft , na quarta-feira (19), que vai remover o Twitter da sua plataforma de publicidade na próxima semana, em meio a uma disputa com o dono da rede social, Elon Musk.

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Portanto, a partir do dia 25 de abril, os anunciantes que usam o serviço Smart Campaigns da Microsoft não poderão mais criar ou gerenciar campanhas no Twitter, nem acessar os dados da rede social.

Os anunciantes que usam esse serviço podem gerenciar suas campanhas nessas plataformas de forma integrada e simplificada. No entanto, eles não poderão mais aproveitar os benefícios de incluir o Twitter em suas estratégias de publicidade online. O serviço Smart Campaigns da Microsoft ainda continuará a oferecer suporte a outras redes sociais, como Facebook, Instagram e LinkedIn.

A decisão foi tomada depois que o Twitter começou a cobrar pelo acesso à sua interface de programação (API), que antes era gratuita. As mudanças que Elon Musk vem fazendo no Twitter inclui a cobrança de uma taxa mínima de US$ 42 mil por mês para os usuários da API. Essa interface permite que as empresas tenham acesso ao fluxo de dados do Twitter, como as postagens e as interações dos usuários.

Muitas empresas usam esses dados para planejar e otimizar suas estratégias de marketing nas redes sociais.

Elon Musk afirma que irá processar a Microsoft após a remoção do Twitter

Musk reagiu ao anúncio da Microsoft acusando a empresa de usar os dados do Twitter “ilegalmente” e ameaçando entrar com um processo judicial. Ele escreveu em seu perfil no Twitter: “Eles treinaram a inteligência artificial ilegalmente usando os dados do Twitter. Hora do processo”. A Microsoft não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

They trained illegally using Twitter data. Lawsuit time. — Elon Musk (@elonmusk)

Desse modo, a disputa entre as duas empresas pode ter consequências para o mercado de publicidade online e para o futuro da inteligência artificial.

Recentemente, Musk anunciou a criação da sua própria IA, chamada TruthGPT. De acordo com ele, essa IA vai tentar entender a “natureza do universo”. Ele disse que essa ferramenta vai ser mais ética e transparente do que o ChatGPT-3.