Apesar de estudos recentes colocarem a Geração Z como a mais interessada em carreiras criativas, uma nova pesquisa diz que os mais jovens buscam profissões com mais estabilidade.
É o que mostra um realizado pela Axios/Generation Lab. Segundo os dados, as crianças que cresceram nas redes sociais estão mais interessadas nas carreiras tradicionais e buscam estabilidade, apesar de serem mais propensos a mudar de emprego.
Os principais motivadores desses jovens à medida que avançam na carreira é a realização pessoal (49%) e o acúmulo de riqueza (25%), diz o estudo.
O que também chama a atenção é que a profissão “artista” ficou em 4º lugar nos sonhos dos jovens. Em 10º lugar ficou “qualquer coisa”, com 3% das preferências. A pesquisa entrevistou 824 indivíduos de 18 a 29 anos dos EUA entre 11 e 18 de janeiro de 2023.
Veja as profissões mais almejadas pela Geração Z:
1º Profissional de negócios (14%)
2º Médico (9%)
3º Engenheiro (9%)
4º Artista (7%)
5º Profissional de TI (5%)
6º Bancário/Profissional do setor financeiro (4%)
7º Enfermeiro (4%)
8º Advogado (4%)
9º Escritor (3%)
10º Qualquer coisa (3%)
Ao mesmo tempo, a geração Z também tende a preferir empresas maiores: 58% disseram que preferem uma média ou grande corporação ante uma startup.
O que a Geração Z não quer
As carreiras no governo também não estão em alta com a Geração Z. Só 14% afirmaram que gostariam de atuar em um serviço público nos EUA. A função de político ficou apenas 2% dos entrevistados. Já a função de policial é a mais indesejada por lá, com menos de 1%.
Apesar da Geração Z ter sido profundamente marcada pela pandemia, a função de cientista também não é muito valorizada pelos norte-americanos mais jovens. Apenas 2% disseram que gostariam de seguir no ramo.
É um panorama diferente do Brasil: por causa da Covid, aumento de interesse dos filhos em assuntos relacionados à ciência, em especial à área da saúde.
Outra preferência também demonstra como os mais jovens se envolvem com a religião. Apenas 1% dos entrevistados disse que pretende seguir carreira como clérigo ou sacerdote.
Confira as profissões menos desejadas pela Geração Z:
Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps
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