Rede de hotéis Marriott diminui estimativa de pessoas afetadas por vazamento de dados histórico
A Marriott, uma das maiores redes de hotel do mundo, nesta sexta-feira (4), que a estimativa inicial de pessoas afetadas pelo vazamento da base de dados de seu sistema de reservas era exagerado. Além disso, a companhia revelou que aproximadamente 5,25 milhões de números de passaporte não criptografados estão entre os dados confidenciais obtidos ilegalmente por hackers desconhecidos.
Segundo a empresa, a contagem inicial de 500 milhões de vítimas era muito alta e que provavelmente menos de 383 milhões de pessoas foram realmente afetadas. A revisão do número foi realizada porque, segundo eles, o sistema ocasionalmente gera múltiplos registros para um único hóspede.Há esteve envolvida com o vazamento. A Reuters em dezembro que haviam suspeitas de envolvimento de Pequim – e se isso realmente tiver acontecido, trata-se de um crime de espionagem e não de um crime com o objetivo de obter vantagens financeiras.
Investigadores particulares que examinam o vazamento descobriram “ferramentas, técnicas e procedimentos de hacking” que sugerem o envolvimento da China, segundo a Reuters, que cita três fontes anônimas.
As eleições mid-term já estão no retrovisor dos EUA e, com isso, a China se tornou o principal foco de preocupação das autoridades dos EUA com relação aos ataques cibernéticos patrocinados por Estados. Acredita-se que hackers ligados ao Exército de Libertação do Povo realizam rotineiramente ataques sofisticados contra empresas americanas, tentando roubar segredos industriais em busca de domínio econômico e tecnológico sobre os Estados Unidos. No mês passado, contra dois oficiais de inteligência chineses por suposto envolvimento em campanhas de invasão a mais de 45 empresas, bem como contra agências governamentais, incluindo o Departamento de Energia e o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.Saiba mais:
• Rede de hotéis Marriott disse que hackers acessaram dados de 500 milhões de hóspedes
• Hackearam a NASA e, pelo menos dessa vez, não parece que foram brasileiros