Por mais que o metaverso ainda seja algo nebuloso, empresas e investidores vêm se movimentando para se preparar para a chegada dessa “nova novidade”. Inclusive, o capital privado já despejou muito dinheiro no metaverso, mesmo que muitos ainda estejam com um pé atrás nessa promessa de revolução tecnológica.
Somente no ano passado, mais de 10 bilhões de dólares em financiamento de risco foram investidos em empresas de tecnologia para tornar o metaverso uma realidade. Segundo o site Crunchbase, boa parte desse montante foi para .
Vale lembrar que, durante a década de 1990, a internet também foi vista com um certo ceticismo pelos investidores. Por isso, se o metaverso será – ou não – uma nova evolução da internet, os profissionais de marketing querem estar preparados para esse potencial futuro, adequando marcas e tornando experiências mais atraentes para o público consumidor.
Atualmente, jogos no metaverso vem movimentando um importante mercado, com as empresas aproveitando essa nova experiências imersivas para fazer negócios embrionários em diferentes setores, como varejo, entretenimento, esportes e educação.
Metaverso já movimenta US$ 54 bilhões ao ano
Segundo a empresa McKinsey, a economia de bens virtuais é responsável hoje em dia por mais de , com esse dinheiro sendo gerado por bilhões de jogadores ao redor do mundo.
Por mais que as vendas diretas ainda não sejam comuns no metaverso de agora, o comércio de avatares e bens virtuais está em alta, movimentando mais de , de acordo com o JPMorgan. O crescimento no marketing de influenciadores nos últimos anos também pode ser visto como uma previsão de que uma parte importante das receitas do metaverso também virá desses usuários-criadores.
Muita gente ainda compara o metaverso ao ambiente virtual “Second Life”, que flopou durante a primeira década dos anos 2000. Entretanto, o poder de processamento e velocidade da conectividade aumentou muito nos últimos 10 anos, assim como novas tecnologias de realidade aumentada e virtual emergiram e têm se tornado cada vez mais acessíveis.
Embora a adoção generalizada do metaverso ainda demore para acontecer, as marcas já estão explorando maneiras de marcar presença nesse novo mundo imersivo e, claro, lucrar com todo esse hype.