Marinha dos EUA diz ter mais vídeos de OVNIs, mas recusa divulgação

Site especializado em ufologia pediu todas os vídeos já obtidos pelo Pentágono na investigação de OVNIs ainda em 2020
Marinha dos EUA diz ter mais vídeos de OVNIs, mas recusa divulgação
Imagem: Pentágono/YouTube/Reprodução

A Marinha dos EUA se recusou a divulgar vídeos de OVNIs (objetos voadores não identificados). O motivo: não quer prejudicar a “segurança nacional”. 

As informações foram solicitadas ainda em 2020 , que monitora possíveis divulgações ufológicas do governo norte-americano. Segundo a Marinha, todos os vídeos de OVNIs do governo são confidenciais. 

“Qualquer divulgação pública de novos vídeos de OVNIs prejudicará a segurança nacional, pois pode fornecer aos adversários informações valiosas sobre as operações, vulnerabilidades ou capacidades do Departamento de Defesa”, disse o órgão em comunicado. 

Em maio, o Pentágono realizou uma audiência sobre objetos não identificados. À época, três vídeos foram vazados com imagens do que parece ser uma aeronave parecida com a retratada no imaginário sobre alienígenas. 

Na audiência, as autoridades mostraram uma série de vídeos de objetos misteriosos registrados desde a década de 1960. Em seguida, a NASA começou uma investigação para identificar o que poderia ter motivado essas aparições.

Vídeos desclassificados 

O site diz que apresentou um pedido em abril de 2020 para que a Marinha divulgasse os mesmos vídeos vazados em maio. O pedido incluía todos os vídeos já registrados de fenômenos aéreos não identificados. 

O exército desclassificou as imagens há dois anos. Isso significa que os documentos antes mantidos sob sigilo poderiam ser consultados. Mesmo assim, o órgão negou o pedido.

Segundo a Marinha norte-americana, os vídeos divulgados em maio, depois de terem sido vazados na imprensa, foram exceções. “Dada a quantidade de informações de domínio público sobre esses encontros, foi possível liberar os arquivos sem maiores danos à segurança nacional”, afirma a resposta oficial. 

Agora, o site entrou com um recurso pedindo a liberação dos vídeos negados.

Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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