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Marinha do Brasil monta esquadrão para lutar em guerra cibernética

Unidade será baseada no múnicipio de Itaguaí, no Rio de Janeiro, e terá a missão de proteger o Brasil de uma eventual guerra cibernética.

A , que vem fazendo investimentos crescentes em tecnologia nos últimos anos, anunciou a criação da “Divisão de Guerra Cibernética da Marinha”. O departamento será especializado em operações e ações de defesa do país no ambiente digital. O novo grupo responderá diretamente ao Comando Naval de Operações Especiais.

A nova unidade atuará prestando suporte às operações realizadas pela Marinha e o Comando de Defesa Cibernética. O organismo tem ligação com o Exército e é responsável pela coordenação de toda a defesa cibernética do país. 

Vale lembrar que, em guerras recentes, como na Ucrânia, por exemplo, o confronto não ocorre apenas nos campos de batalha. A Rússia vem lançando sucessivos ciberataques aos ucranianos desde a invasão do país.

A supervisão da instalação da divisão brasileira será de responsabilidade do Núcleo de Implantação do Esquadrão de Guerra Cibernética. Os militares criaram o Núcleo a fim de supervisionar a implementação da infraestrutura física, organização e orçamentária do grupo de trabalho. Até este momento, a Marinha não revelou as cifras investidas nesta nova iniciativa.

De acordo com a portaria que determina a criação do grupo, a Base de Submarinos da Ilha da Madeira, localizada no município de Itaguaí, no Rio de Janeiro, será responsável pelo fornecimento de recursos “de pessoal, financeiros, de rancho e alojamentos necessários à execução de suas tarefas”.

Marinha brasileira investe em conexão via satélite

No final do ano passado, a Marinha brasileira investiu cerca de R$ 150 mil reais em terminais da norte-americana Starlink, chefiada pelo bilionário Elon Musk. Porém, a instituição garante que tomou os cuidados necessários para proteger as informações militares do país — mesmo com os terminais sendo provenientes de uma entidade privada e estrangeira.

A Marinha adquiriu os equipamentos para os navios Aeródromo Multipropósito Atlântico, de Apoio Oceanográfico Ary Rongel e Patrulha Maracanã. Aliás, essas três embarcações são algumas das mais importantes da frota das Forças Armadas do Brasil.

O objetivo é aumentar a segurança de navios de pesquisa que operam em locais remotos, como o Pólo Antártico. Assim, oferece possibilidade de obtenção de informações meteorológicas atualizadas em tempo real.

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