Mais de 32 mil asteroides passam perto da Terra, incluindo uns gigantes; veja
Até o momento, a NASA já mais de 32 mil asteroides, cometas e objetos não identificados próximos da Terra. Ao todo, são exatos 32.103 corpos celestes, sendo 10 mil com no mínimo 140 metros de diâmetro – maior que a circunferência da London Eye, a famosa roda gigante de Londres, que chega a 135 metros.
A estimativa é que existam pelo menos 15 mil objetos deste mesmo tamanho que ainda não foram descobertos na nossa vizinhança. Para se ter uma ideia, 105 deles passaram mais perto do nosso planeta do que da Lua no último ano – sete somente nos últimos 30 dias – o que os torna “potencialmente perigosos”, disse a agência espacial dos EUA.
Outro dado chama a atenção: pelo menos 852 asteroides que passam perto da Terra têm mais de 1 quilômetro de diâmetro. O tamanho equivale à circunferência do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
A NASA também espera encontrar até 50 asteroides deste mesmo tamanho, o que elevaria o total para mais de 900. Os dados estão atualizados até o último 31 de maio.
Sem perigo para a Terra
A NASA deixou claro que nem todos os objetos próximos da Terra representam perigo para o planeta. Os astrônomos classificam como “próximo” todos os corpos que se aproximam em até 48,2 milhões de quilômetros da Terra – o que é um espaço considerável.
Por outro lado, a agência ressalta que cerca de 100 toneladas de poeira e pequenas partículas bombardeiam a Terra todos os dias. Por isso, a possibilidade de um impacto de um objeto maior preocupa a NASA, assim como outras agências espaciais pelo mundo.
Em setembro, por exemplo, a missão DART alterou a rota do asteroide Dimorphos quando ele passava perto da Terra — como um primeiro teste para desviar futuros asteroides perigosos. O telescópio Hubble capturou o impacto. Assista aqui.
No caso de Dimorphos, ele estava a 11 milhões de km, então não representava risco real para o planeta. Grandes impactos de corpos celestes na superfície do planeta são raros, mas não impossíveis de ocorrer: eles acontecem em média a cada 10 milhões de anos. Mesmo assim, o objetivo da NASA com a DART é estar preparada, caso um dia seja necessário (e esperamos que não seja!).