A lua vulcânica de Júpiter continua surpreendendo os cientistas
A análise inicial da equipe, publicada no The Astrophysical Journal, já revelou que as erupções do planeta são geralmente quentes, pouco abaixo de 1.000 graus Fahrenheit (aproximadamente 537 graus Celsius). E todas as erupções mais brilhantes aconteceram nos hemisférios que estão voltados para longe da direção que Io percorre em torno de Júpiter, embora a quantidade geral total de energia liberada durante as erupções fosse a mesma em ambos os lados da lua. Este resultado não foi bem explicado por previsões teóricas da Io, disse De Kleer.
De Kleer também liderou uma segunda análise do comportamento de Loki Patera de 1987 a 2018. Estes resultados, publicados no Geophysical Research Letter, parecem demonstrar que as variações na atividade do vulcão se correlacionam com as mudanças na órbita de Io; a lua orbita Júpiter a cada 1,77 dias, mas a orientação muda a cada 480 dias. Isso oferece algumas evidências de que o comportamento do vulcão está ligado à atração gravitacional de Júpiter. Mas De Kleer disse ao Gizmodo que esses resultados ainda são preliminares, e que algumas previsões podem ser testadas com mais dados para provar a hipótese.
É interessante saber sobre o funcionamento de uma lua distante, mas também há algumas coisas que ela pode nos dizer sobre a Terra, afirmou a pesquisadora. A atividade vulcânica em Júpiter apresenta temperatura mais alta que a Terra com mais magma, mas tem similaridades com a atividade vulcânica presente na Terra durante sua história inicial. Io nos dá uma ideia dos processos que formam planetas e luas, e como eles são alterados por seus ambientes. Os pesquisadores esperam obter mais observações de Io e adicionar dados de missões complementares, como a . Talvez, os uma espaçonave para visitar a lua e ver uma erupção com os próprios olhos.