Líder de seita por trás do ataque com gás sarin ao metrô de Tóquio foi executado
Shoko Asahara — o líder da seita Aum Shinrikyo, por trás do ataque com gás sarin ao metrô de Tóquio em 1995, que matou 13 e envenenou milhares de pessoas — .
Asahara, cujo nome, na verdade, era Chizuo Matsumoto, foi morto junto com outros seis membros do culto na manhã desta sexta-feira (6). Todos eles foram enforcados, o .
A arma escolhida pela seita apocalíptica Aum Shinrikyo foi o sarin, um minuto depois da inalação.
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Em 20 de março de 1995, para dentro das linhas de metrô no distrito político da capital. À medida que os trens se aproximavam da estação Kasumigaseki, eles perfuraram as sacolas com os guarda-chuvas. Segundos depois de as sacolas começarem a vazar, as pessoas começaram a se engasgar, vomitar e a cair. A seita acreditava que as pessoas que morreram nas suas mãos seriam no dia do juízo final, que, para eles, aconteceria em breve.
Nos meses seguintes ao ataque, a polícia prendeu dezenas de membros do culto. Asahara foi preso em maio de 1995. Ele alegou responsabilidade pelos ataques em 1996 e disse aos advogados que eles morreriam caso continuassem sondando os membros de sua seita.
Asahara . O culto adotou muitas ideias budistas e hindus, mas, no começo dos anos 1990, Asahara aclamou ser Jesus Cristo e começou a se aproximar de profecias apocalípticas cristãs. Em seu ápice, o culto teve dezenas de milhares de seguidores. Muitos membros eram engenheiros e cientistas — alguns dos quais.
Houve várias outras mortes relacionadas à seita. Asahara também foi considerado culpado por um , em Matsumoto, vitimando oito pessoas. Nesse ataque, o grupo borrifou o gás a partir de um veículo modificado. A primeira morte nas mãos do culto aconteceu em 1989 — , além da mulher do advogado e uma criança de um ano de idade. Alguns membros que tentaram deixar o grupo foram mortos por estrangulamento.
Em 2007, a seita Aum Shinrikyo se dividiu em duas facções diferentes — Aleph e Hikari no Wa. De acordo com o , os grupos ainda acreditam em Asahara.
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Imagem do topo: Getty