Lenovo tem receita recorde e vai abrir 12 mil vagas de trabalho para TI
Empresa chinesa teve seu melhor trimestre da história em 2021, com aumento de 27% nas receitas de vendas em smartphones e 29% com PCs
Os negócios na Lenovo vão muito bem, obrigado. A empresa chinesa na última segunda-feira (4) que pretende empregar 12 mil novos funcionários ao redor do mundo nos próximos três anos. Eles se somarão aos 5 mil profissionais que já foram contratados no último ano.
Essas contratações fazem parte de uma nova estratégia da empresa de dobrar o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. A Lenovo quer apostar em novas tecnologias e novos modelos de negócios, lançando produtos de ponta que serão usados, por exemplo, em aplicações como metaverso, inteligência artificial de próxima geração, nuvem corporativa, entre outras soluções.Atualmente, a Lenovo conta com 84 oportunidades de emprego para o Brasil, em diversas áreas, como tecnologia da informação, engenharia de software e inteligência artificial, assim como vendas, marketing e administrativo. As vagas podem ser acessadas no site da .
Receita recorde da Lenovo
O anúncio das contratações vem após a chinesa reportar um bom desempenho trimestral. No último balanço financeiro apresentado, , a Lenovo registrou um trimestre com recordes históricos de lucro e receita. A receita antes de impostos foi de US$ 742 milhões, um aumento de 58% em relação ao ano anterior. Além disso, o lucro líquido anual subiu 65% — para US$ 512 milhões –, com a margem de lucro crescendo 0,7 ponto percentual.O relatório aponta que os smartphones da Lenovo tiveram seu melhor trimestre de todos os tempos, com receitas crescendo 27% ao ano e um recorde de US$ 89 milhões em lucros. Já a receita de tablets cresceu 20% ao ano, e de acessórios, em 31%.
O aumento da receita de PCs foi de 29%. No Brasil, por exemplo, um dos notebooks mais vendidos da marca é o IdeaPad 3i ().
Motivada por esses números, a empresa afirma que, além das contratações, está atualizado seus compromissos de ESG (sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa) para alcançar a meta de emissão zero de carbono até o ano de 2050.