Júri absolve Elon Musk em processo por ter chamado explorador de caverna de pedófilo
No ano passado, Musk lançou o que pode ser descrito como uma birra no Twitter depois que o explorador de caverna britânico Vernon Unsworth zombou publicamente do esforço de Musk para resgatar 12 meninos tailandeses e seu treinador de futebol que ficaram presos no complexo inundado Tham Luang. Em uma , ele descreveu o submarino em miniatura que Musk entregou pessoalmente à tripulação (apesar de literalmente ninguém pedir) como completamente inútil e uma ação publicitária por parte dele, acrescentando que Musk poderia “enviar o submarino onde dói” seja lá onde for isso.
Musk quis responder à altura: repreendendo Unsworth como um suspeito de “pedofilia” em uma série de tuítes agora excluídos. De acordo com o advogado de Unsworth, L. Lin Wood, as aparentes sugestões de Musk de que ele era um pedófilo “jogou uma bomba nuclear” na reputação e nas perspectivas de emprego de seu cliente, levando-o a ficar “frente a frente com um valentão bilionário” no que se tornou um dos primeiros processos de difamação cometidos por um cidadão privado a serem julgados por tuítes, de acordo com uma reportagem da Reuters.
Por fim, um júri rejeitou a reivindicação de US$ 190 milhões, apoiando a equipe jurídica de Musk. Liderados pelo advogado Alex Spiro, os advogados de Musk argumentaram que “pedo guy” (que em português é literalmente pedófilo) era uma gíria para “cara velho esquisito” e embora Musk tenha demonstrado um tom sério, dizer coisas ruins sobre alguém online não deve ser interpretado como uma acusação literal.“Durante uma briga, você insulta as pessoas”, disse Spiro à Reuters. “Não há bomba. Nenhuma bomba explodiu [ao se referir ao termo usado pela acusação de que Musk teria jogado uma ‘bomba nuclear’ sobre seu cliente]”.