O iTunes está definitivamente morto (e as outras novidades sobre o macOS Catalina)
Apple confirmou o fim do iTunes e anunciou outras novidades do macOS Catalina, incluindo melhorias no controle de voz, projeto Catalyst e recurso Find My.
Com o Apple Music, o Apple TV + (e outros serviços de streaming) fazendo com que armazenar gigabytes de arquivos de MP3 e vídeo se tornem coisa do passado, o iTunes, o aplicativo para desktop que existe desde que o iPod foi lançado, está finalmente extinto. Em seu lugar, há uma coleção de aplicativos criados com propósito que podem fazer com que a próxima versão do macOS – Catalina – valha a atualização. iTunes, você provavelmente não vai deixar saudades.
RIP iTunes
Ele foi tolerado nos dias do iPod, quando o minúsculo tocador de música não era conectado à internet, mas o iTunes tem sido a maior desvantagem de ter um iPhone ou iPad, que permite aos usuários comprar aplicativos e transmitir músicas e filmes no próprio dispositivo. Como resultado, o iTunes agora parece uma parte em excesso do ecossistema iOS que não é mais necessária, e a Apple finalmente concordou. No macOS 10.15, o iTunes será dividido em vários aplicativos com propósitos específicos, incluindo Apple TV, Apple Podcasts e Apple Music, sendo que este último ainda é capaz de sincronizar mídia para um iPhone e fazer backup de seus dispositivos iOS.Em relação à sincronização de um dispositivo iOS, ao migrar para um dispositivo atualizado ou restaurar um iPhone que está muito cheio e lento, o Finder no macOS Catalina agora lida com backups de dispositivos, para que você não precise abrir o aplicativo Apple Music e bagunce ainda mais a sua área de trabalho.
Sidecar
Uma vez disponível exclusivamente através de aplicativos de terceiros, o macOS Catalina está ganhando um novo recurso chamado Sidecar, que permite que um iPad conectado com ou sem fio sirva como uma segunda tela para MacBooks e Macs. Mas ele vai um passo além, permitindo que o tablet conectado seja usado como um quadro de desenho ou um dispositivo de entrada para o macOS.Controle de voz
O macOS Catalina também apresentará funcionalidades de controle de voz muito melhores para usuários com limitações motoras, permitindo que quase todos os aspectos do sistema operacional, desde escrever texto até controlar a reprodução de mídia, sejam operados sem mouse ou teclado – apenas por comandos de voz processados e interpretado na máquina local para que não haja problemas de segurança ou privacidade.Find My (Encontre meu)
É mais fácil rastrear um smartphone ou tablet perdido quando ele está conectado a uma rede de celular, mas muito mais difícil no caso de um MacBook conectado a uma rede Wi-Fi de alcance limitado. Com o novo Find Me do macOS Catalina, os computadores Mac roubados ou perdidos que estão off-line podem enviar um beacon Bluetooth criptografado e anônimo a outros Macs próximos que podem detectar e ajudar a identificar sua localização. Não é perfeito, mas é uma melhoria definitiva não só para recuperar um hardware roubado, mas também para dissuadir um roubo em primeiro lugar.
Para ajudar a proteger seu hardware ainda mais, os Macs que incluem o chip de segurança T2 da Apple também terão um recurso de bloqueio de ativação que funciona de maneira semelhante aos dispositivos iOS, impedindo que o computador seja inicializado sem as credenciais autorizadas do usuário.
Projeto Catalyst
Após a WWDC do ano passado, estavam correndo rumores de que a Apple finalmente iria mesclar o Mac OS e o iOS em um único sistema operacional que traria o melhor dos dois mundos para desktops e dispositivos móveis. Não só isso não aconteceu, mas a Apple também insistiu que nunca aconteceria.Como prêmio de consolação, a Apple introduziu um novo framework universal, de codinome Marzipan, que facilitou aos desenvolvedores do UIKit (iOS e tvOS) realizarem a portabilidade de seus aplicativos para os computadores desktop da Apple. Essa iniciativa agora é conhecida como Projeto Catalyst e, com o macOS Catalina, a Apple está expandindo a disponibilidade do Marzipan para todos os desenvolvedores UIKit de terceiros, que terão apenas que manter uma única base de código para criar aplicativos que funcionem em iPhones, iPads e Macs.