Chegou a hora de pagar o IPVA (de novo!) e muitos golpistas aproveitam esta época do ano para aplicar o famoso “golpe do boleto”. A fraude consiste em enviar boletos por e-mail, correio ou mensagens de texto quase idênticos aos do Detran.
Esses textos parecem legítimos porque trazem o logo e elementos gráficos muito parecidos com os usados pelos órgãos oficiais. Em outros casos, uma pessoa faz uma ligação se passando por um funcionário público. Ela diz que o pagamento do IPVA está atrasado e sugere o pagamento imediato para “evitar problemas”.
Não caia nessa: o Detran não liga para ninguém solicitando o pagamento de débitos atrasados. No caso dos boletos, é preciso ficar atento. Os únicos sites de órgãos que emitemesses códigos de barras são os da Sefaz (Secretaria Estadual da Fazenda) ou Detran.
Além disso, os contribuintes podem escolher se a quitação será à vista ou parcelada. Só é possível pagar nas agências lotéricas e bancos tradicionais.
Para não cair no golpe do IPVA, fique de olho no endereço do remetente que enviou o e-mail ou carta e, se for desconhecido, não envie a quantia solicitada ou informações.
Atenção online
Antes de clicar em links que chegaram via SMS ou WhatsApp, confira o URL. Nada que for diferente de “” é confiável. Em caso de dúvida, acesse o site oficial do Detran do seu estado e use o sistema oficial para ver pendências.
“Se você suspeitar de qualquer coisa, não envie dinheiro ou forneça informações pessoais e, em vez disso, entre em contato com o departamento de trânsito ou o governo local para verificar a veracidade da solicitação”, orienta Victor Mahon, sócio da fintech Zapay.
Outra orientação é nunca fornecer o número de cartão de crédito, senha das contas bancárias ou informações pessoais e financeiras a pessoas que entrem em contato por telefone ou via redes sociais.
É possível pagar o IPVA até 31 de junho ou 31 de junho, dependendo da placa do veículo. Aqueles que optarem por acertar até 31 de janeiro têm desconto de 10% pela antecipação. Confira o de seu estado para mais informações.
Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps
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