Estes super imãs quadrupolos vão aumentar em dez vezes a potência do LHC
Os pesquisadores do Cern descobriram a partícula do bóson de Higgs no ano passado, mas isso não significa que está na hora de encerrar as atividades do maior instrumento científico criado pela humanidade. Em vez disso, a comunidade científica tem planos para atualizar e equipar o Grande Colisor de Hádrons com sistemas maiores, melhores e mais potentes ao longo dos próximos anos. Como os imãs quadrupolos de região de interação (IRQM, na sigla em inglês) do Programa de Pesquisa do Acelerador LHC (LARP, na sigla em inglês), que pretende descobrir todos os segredos do bóson de Higgs.
As partículas se juntam em uma das quatro Regiões de Interação (IR, na sigla em inglês) dentro do Grande Colisor de Hádrons. O número de iterações geradas a partir de cada colisão (do qual você quer o maior número possível) é conhecida como luminosidade integrada. O Cern espera que o aumento da luminosidade integrada do colisor seja de 10x nos próximos 10 anos (o que é conhecido como Projeto de Alta Luminosidade do LHC), mas o processo é tecnicamente desafiador, para dizer o mínimo. Muitos dos equipamentos atualmente instalados no LHC são potentes o suficiente para o nível atual dos experimentos conduzidos, mas não dão conta de experimentos com mais energia previstos para o futuro. Como o IRQM, por exemplo.Este é um grande passo para frente na tentativa de atingir nossos últimos objetivos”, explicou o gerente do programa do LARP Bruce Strauss em um comunicado à imprensa. “Não deve ser visto apenas como uma única conquista, mas sim a realização de significativos objetivos de design, construção e testes de imãs Nb3Sn .”
Não foi dito quando essa parte específica vai ser implementada, mas dez anos de para descobrir um segredo do universo parece uma espera interminável. []