Hacker descobre “modo secreto” para dirigir carros Tesla sem as mãos

Descoberta de hacker pode indicar que sistema de piloto automático da Tesla ganhará função para dirigir sem as mãos futuramente. Saiba mais
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Imagem: Tesla/Divulgação
Um hacker revelou no ter desbloqueado uma opção secreta em veículos da Tesla. A prática permite usar o piloto automático sem necessidade de tocar o volante. De acordo com o usuário, a opção tem o sugestivo nome de “Modo Elon”, em referência ao CEO da montadora, Elon Musk.

O atual sistema de piloto automático da Tesla, chamado de Full Self-Driving (FSD), exige que o motorista esteja com as mãos ao volante em todo o percurso. Ou seja, é uma medida de segurança para que o motorista tome o controle do carro em situações de emergência.

Além disso, é preciso estar olhando para frente a todo o momento. Sob a supervisão das câmeras internas. Caso contrário, o sistema interno emite um alerta sonoro. O hacker, que atende pelo nome de usuário @greentheonly, não deu detalhes de como conseguiu desbloquear. Mas garante que o “Modo Elon” é real e gravou um vídeo em uma estrada usando o piloto automático para comprovar a façanha. Confira abaixo:

Hacker fez outras descobertas da Tesla

O hacker é conhecido por já ter descoberto outras opções secretas no software da Tesla. Dentre elas está a que bloqueia ajustes excessivos no assento do banco e o uso da câmera do espelho retrovisor como auxiliar do piloto automático em alguns modelos. Após a revelação, a Tesla atualizou seu software e liberou as novas funções. A  recente descoberta pode indicar que, futuramente, o Full Self-Driving permitirá que o motorista acione o Modo Elon para dirigir sem as mãos. Inclusive, em dezembro de 2022, o próprio Elon Musk chegou a dizer no que o recurso estaria disponível em breve. O sistema Full Self-Driving da Tesla está liberado para testes desde o fim do ano passado. Ela é uma versão mais avançada do Autopilot, que é mais simples e funciona apenas em rodovias, auxiliando a manter o carro na faixa e a uma velocidade constante. Já o FSD consegue ler placas, parar em semáforos e estacionar sozinho graças ao auxílio de câmeras e sensores, e de um computador de bordo com inteligência artificial.

Para participar dos testes é preciso pagar uma taxa de US$ 15 mil (cerca de R$ 71 mil) ou até US$ 200 por mês (cerca de R$ 953). Por enquanto, o FSD está disponível apenas nos EUA e no Canadá.

Igor Nishikiori

Igor Nishikiori

Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Já passou pelas redações da Editora JBC, São Paulo Shimbun, Folha de S. Paulo e Portal R7. Prefere o lado alternativo das coisas, de música a futebol.

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