Sem clima para piadas, Google cancela brincadeiras de 1º de abril da empresa
Google decidiu não fazer nenhuma brincadeira de 1º de abril pois está concentrado em fornecer informações corretas durante pandemia.
O Dia da Mentira, 1º de abril, está chegando. E, em meio a uma pandemia que já teve e , obviamente não há o menor clima para as empresas de tecnologia continuarem a tradição de fazer brincadeiras e pegadinhas. O Google, inclusive, não fará nenhuma piadinha este ano.
De acordo com um email interno , a empresa cancelou seus projetos centrais para piadas de 1° de abril e pediu que equipes também cancelassem as piadinhas que estavam planejando, fossem elas destinadas ao público em geral ou aos próprios funcionários.
“Nossa maior meta no momento é ajudar as pessoas, então vamos deixar as piadas para abril do ano que vem, que sem dúvidas será muito melhor do que este”, diz a mensagem atribuída à chefe de marketing da empresa, Lorraine Twohill.
De fato, seria muito insensível (para não dizer sem noção, mesmo) colocar piadas em um momento em que as pessoas precisam de informações precisas ao fazer buscas no Google, no YouTube, no Maps e em outros serviços da empresa.
Sim, até nós do Gizmodo Brasil já fizemos brincadeiras de 1º de abril há alguns anos. Também costumávamos listar as melhores e as piores, mas essa tradição vem perdendo a graça.
Algumas empresas começaram a colocar as pegadinhas no meio de suas ferramentas, atrapalhando quem estava tentando trabalhar. Do nosso lado, é muito chato ter que ficar pensando “ei, isso é real ou é uma brincadeira sem graça?” a cada comunicado de imprensa ou a cada novidade que aparece no dia. E, em tempos de desinformação em massa, a coisa fica ainda mais feia.
Ano passado, mesmo sem uma pandemia no mundo, a Microsoft enviou um memorando aos funcionários pedindo para que eles não fizessem pegadinhas desse tipo. “Às vezes, os resultados são impressionantes, e outras vezes, não. De qualquer forma, dados dizem que este tipo de iniciativa tem impacto positivo limitado e podem resultar em ciclos de notícia indesejados”, dizia o documento distribuído internamente. Tomara que este seja o novo normal.