O Google não aprovou a entrada do aplicativo da Truth Social, rede criada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, na PlayStore. A big tech alegou moderação insuficiente de conteúdo, .
Segundo o Google, a rede foi notificada sobre violações das políticas da comunidade. “Ter sistemas eficazes para moderar conteúdo do usuário é uma condição dos nossos termos de serviço para qualquer aplicativo ir ao ar no Google Play”, diz a notificação.
Uma fonte não identificada afirmou que a preocupação do Google é sobre conteúdo violento na plataforma do ex-presidente norte-americano. Há registro de ameaças físicas e incitações à violência.
Apesar de haver banners de “conteúdo sensível”, postagens desse segmento continuam na plataforma. Além disso, materiais veiculados na Truth Social promovem fake news e desinformação – dois dos principais alvos do Google desde a invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021.
Um , plataforma que rastreia a desinformação online, apontou que os banidos do Twitter por propagarem a teoria da conspiração QAnon uniram forças na Truth Social.
Segundo a análise, Trump e os principais executivos da rede “trabalham ativamente” para promover contas QAnon. A rede deu o selo de verificado a 47 contas de promoção da teoria conspiratória – todas com mais de 10 mil seguidores. De 88 contas – verificadas e não verificadas – que promovem o QAnon abertamente, 32 foram banidas anteriormente do Twitter.
No ano passado, o Google retirou o Parler – mídia social para conservadores de extrema direita – do Google Play. Outras redes, como Twitter, Facebook, Instagram e Reddit, baniram Donald Trump depois da invasão ao Capitólio.
Em resposta ao Google Play, a Truth Social afirmou que reconhecia o feedback e garantiu que trabalha para resolver os problemas.