Gamora de Zoe Saldaña quase morreu em “Guardiões da Galáxia Vol. 2”; entenda
O roteirista e diretor da franquia “Guardiões da Galáxia”, James Gunn, revelou em uma entrevista recente ao site que a personagem Gamora (interpretada por Zoe Saldaña) quase foi morta em “Guardiões da Galáxia Vol. 2”, um ano antes de a personagem morrer em “Vingadores: Guerra Infinita”.
Segundo o próprio Gunn, foram os executivos da Marvel que o convenceram a desistir da decisão. “Eu sabia que Zoe só queria interpretar a personagem por alguns anos. Ela sempre foi muito honesta comigo sobre isso. Então, eu mataria a personagem”, explicou Gunn.
“Era ela quem iria se sacrificar. Mas fui meio que convencido por Kevin Feige e Lou D’Esposito. Eu concordei que simplesmente não funcionava muito bem. Não parecia certo naquele filme. O caminho que escolhemos foi o melhor para a história”, completou James. Em vez de matar Gamora em “Guardiões da Galáxia Vol. 2”, Gunn matou o Yondu, personagem vivido por Michael Rooker.
O diretor disse que estava “com medo” de fazer isso porque Rooker é um amigo próximo, “mas foi para lá que a história evoluiu naturalmente”. Depois, a ideia surgiu novamente e os diretores de “Guerra Infinita”, Joe e Anthony Russo, ligaram para Gunn para informá-lo sobre o plano de matar a personagem de Zoe Saldaña.
“Eles me ligaram e disseram: ‘Estamos pensando nisso, funciona? Você pode trabalhar com isso?’ E eu disse, ‘Entendi, sim. Eu realmente posso’”, lembra James Gunn, que atualmente é o chefão da DC e está no comando de “Superman Legacy”.
Liberdade de James Gunn
Vale lembrar que, no universo cinematográficos da Marvel (MCU), grandes decisões como matar personagens principais, geralmente não podem ser tomadas por um único escritor ou diretor. Isso porque o desfecho pode afetar planos maiores da empresa para filmes posteriores.
Ou seja: se Gunn matasse Gamora em “Guardiões da Galáxia Vol. 2”, por exemplo, os irmãos Russo teriam que refazer todos os planos para “Guerra Infinita”. Em contrapartida, o cineasta teve mais liberdade do que os outros diretores da Marvel em “Guardiões da Galáxia Vol. 3”.
Questionado pelo sobre como James decidia o destino de seus personagens principais no “Vol. 3”, o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, disse que havia muito menos limitações ou regras impostas a Gunn, do que a outros diretores da Marvel.
Assim, se Gunn planejasse matar o Senhor das Estrelas, interpretado por Chris Pratt ou qualquer outro personagem, ele teria toda a autoridade. James concordou, dizendo: “Eu tive toda a liberdade, especialmente neste”. “Em filmes anteriores, tivemos algumas discussões sobre isso, mas não neste”, disse Feige. “Este realmente foi sobre ver isso porque sempre foi projetado como um finalizador de trilogia.”
Qual a trama de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”?
No terceiro filme, o grupo busca se estabelecer em Lugar Nenhum. Mas não demora muito para que suas vidas sejam reviradas pelos ecos do passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper). Enquanto Peter Quill (Chris Pratt) ainda se recupera da perda de Gamora (Zoe Saldaña), ele reúne sua equipe em uma perigosa tarefa para salvar seu amigo – uma missão que, se não for concluída com sucesso, pode muito bem levar ao fim dos Guardiões como os conhecemos.
A produção é o encerramento da trilogia estrelada por Chris Pratt, como Peter Quill, Zoe Saldaña como Gamora, Karen Gillan como Nebulosa, Dave Bautista como Drax, Pom Klementieff como Mantis, Bradley Cooper como a voz de Rocket Racoon e Vin Diesel como a voz de Groot.
Além dos nomes acima, Elizabeth Debicki voltará à pele dourada da vilanesca Ayesha. Entre as novidades estão Maria Bakalova, que dubla a cachorra superpoderosa Cosmo; Will Poulter, que interpretará Adam Warlock, Chukwudi Iwuji como o vilão Alto Evolucionário e Daniela Melchior, que se destacou em “O Esquadrão Suicida”.
Dirigido e roteirizado por James Gunn, com produção de Kevin Feige, “Guardiões da Galáxia Vol. 3” estreia em 4 de maio exclusivamente nos cinemas. Relembre o trailer da produção: