“FIFA 23” terá alguns times brasileiros, mas com jogadores genéricos
está chegando no dia 30 de setembro, com acesso antecipado previsto para o dia 27. Um dos pontos fortes da franquia sempre foi a quantidade de clubes e ligas disponíveis no game, o que é essencial para os jogadores que buscam uma experiência mais próxima da realidade.
Infelizmente, os brasileiros não podem dizer que seus clubes de coração são bem representados na franquia. Embora a liga brasileira estivesse presente nos últimos jogos, com clubes e uniformes do campeonato nacional, os jogadores eram completamente genéricos e com nomes meio estranhos.
No final de agosto a Electronic Arts divulgou a lista de ligas disponíveis no FIFA 23 e, desta vez, o campeonato brasileiro não está entre elas. Apenas clubes brasileiros que disputaram competições continentais na temporada serão jogáveis no game.
Confira as equipes brasileiras disponíveis em FIFA 23.
Libertadores:
- América-MG
- Athletico-PR
- Atlético-MG
- Corinthians
- Flamengo
- Fortaleza
- Palmeiras
- RB Bragantino
Copa Sul-Americana:
- Atlético-GO
- Ceará
- Cuiabá
- Fluminense
- Internacional
- Santos
- São Paulo
Negociar direitos de imagens de jogadores que atuam no Brasil é uma dor de cabeça que os desenvolvedores não querem ter. Normalmente, os direitos de imagem acontece diretamente com a federação responsável pelo campeonato e, com isso, além de ter direito de transmitir a imagem da liga e times, o FIFA também ganha o direito de utilizar a imagem dos jogadores.
No caso do Brasil é bem diferente. A Lei Pelé é um mecanismo legal para a proteção dos atletas que atuam no país. Então, para ter a autorização do uso da imagem de um jogador de futebol a EA precisa negociar diretamente com ele. Nas últimas versões de Pro Evolution Soccer, o concorrente de futebol da japonesa Konami, tinha apenas alguns clubes brasileiros, como São Paulo, Corinthians e Flamengo, os jogadores reais no game.
Essa é a razão do camisa 9 do Flamengo ser o glorioso Oswaldinato e não Gabriel Barbosa, o Gabigol, no FIFA 22.
Na última década EA e Konami enfrentaram processos de jogadores que afirmaram não receber nada enquanto suas versões digitais eram disponibilizadas nos games de futebol distribuídos pelas empresas. Alguns nomes como o ex-jogador Paulo Baier, 3º maior artilheiro da era dos pontos corridos do Brasileirão, e Alan Ruschel, sobrevivente do acidente aéreo da Chapecoense, venceram processos do gênero.
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