Faxinar a casa também combate a demência, mostram pesquisas

E aí, já limpou a casa hoje? Faxinar a casa por 3 horas pode representar o mesmo esforço físico que fazer um exercício aeróbico por 30 minutos. Confira detalhes de estudos recentes sobre o tema
Faxinar a casa também combate a demência, mostram pesquisas
Imagem: Volha Flaxeco/Unsplash/Reprodução

Estudos divulgados nos últimos meses mostram que, sim, fazer uma boa limpeza na casa também é um exercício físico que ajuda a prevenir a demência. O suor liberado durante três horas de limpeza doméstica pode ser tão efetivo quanto 30 minutos de exercícios aeróbicos. 

A pesquisa mais recente, , acompanhou 501.376 pessoas cadastradas em um banco de dados do Reino Unido ao longo de 11 anos. Dessas, 5.185 desenvolveram demência. O interessante é que alguns participantes tinham fatores genéticos de predisposição à doença. Mas nem todos a desenvolveram com o passar dos anos. 

Entre todos os participantes, os que praticavam atividades físicas regulares reduziram o risco de ter a doença em 35%. Em seguida, o melhor benefício foi das pessoas que simplesmente limpavam a casa regularmente: elas reduziram o risco em 21%. 

“É muito importante saber se você tem um histórico familiar de demência”, disse Huan Song, pesquisador da Universidade de Sichuan, um dos autores do estudo, . “Se for o caso, você pode usar a atividade física para reduzir o risco”. 

Qualquer exercício ajuda? 

Hoje existe uma “orientação geral” de que o ideal para prevenir doenças é fazer 150 minutos de exercícios de intensidade moderada a alta por semana. Mas alguns estudos vêm na contramão disso: o mais importante, segundo eles, é fazer o que se gosta. 

Outra pesquisa , na China, reuniu 38 artigos para verificar quais atividades de lazer reduziam o risco de demência. Ao todo, mais de 2 milhões de pessoas foram estudadas por pelo menos três anos. Dessas, 74,7 mil desenvolveram a doença. 

A conclusão foi que os pacientes que se exercitavam regularmente tinham um risco 17% menor de encarar a doença quando idosos em comparação com sedentários.

O interessante é que não havia uma atividade específica: o grupo dos ativos era composto por pessoas que caminhavam, corriam, nadavam, dançavam e malhavam na academia. “Recomendamos às pessoas fazer o exercício que mais gostam”, orientou o artigo. 

O importante é começar, como mostrou outro estudo . A pesquisa acompanhou mais de 1,2 mil crianças entre 7 e 15 anos por mais de 30 anos.

Aqueles com níveis mais altos de condicionamento físico apresentaram níveis mais altos das funções cognitivas ao longo da vida e, mais ainda, na meia-idade. 

Por isso, sim: fazer exercício físico ajuda a prevenir doenças –mesmo que seja fazer aquela sempre necessária faxina na sua casa. 

Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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