Ciência
EUA amargam US$ 5 bi de prejuízo com a passagem do furacão Idalia
Ao longo da costa dos EUA, casas chegaram a ficar submersas até a altura dos telhados por causa do furacão Idalia
Imagem: NOAA/Reprodução
O furacão Idalia, que atingiu na última semana a região da Flórida, nos EUA, gerou um prejuízo estimado entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões. O cálculo é da empresa de investimentos Moody’s.
As estimativas representam perdas de bens segurados associadas a ventos, tempestades e inundações induzidas por precipitação causadas pelo furacão.
Jeff Waters, da Moody’s, disse à agência que o furacão Idalia poderia ter causado um impacto muito maior se a tempestade tivesse seguido um rumo diferente ou não tivesse enfraquecido pouco antes de atingir o continente.
Além disso, o relatório também disse que espera cerca de US$ 500 milhões em perdas para o NFIP (Programa Nacional de Seguro contra Inundações nos EUA).O furacão se formou no Golfo do México no final de agosto. Posteriormente, ele entrou na Flórida perto de Keaton Beach, ao norte de Tampa, na região central da Flórida conhecida como Big Bend.
Ao longo da costa, algumas casas chegaram a ficar submersas até perto dos telhados. Além disso, várias estruturas desmoronaram. Ao todo, duas pessoas morreram por causa do fenômeno climático.
Calor do oceano fortaleceu furação Idalia
O Idalia chegou aos EUA como categoria 4 (de um total de 5). Porém, ele desceu de intensidade para 1, virando uma temporal quando atravessou o estado norte-americano da Georgia. De acordo com Giovani Dolif, meteorologista do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Brasil), um dos motivos que podem ter gerado tanta destruição é o calor do oceano, que pode ter fortalecido o furacão.“Ele começou em Honduras no dia 24 de agosto e veio subindo o mapa. Quando chegou perto da Flórida, ganhou muita força. Isso acontece por causa das águas quentes do oceano, que naquela região estão em 32°C”, disse ao . “Esse calor todo foi transformado em energia, o que deu a ele força suficiente para se transformar em um furacão”, explicou.