Estudo revela o maior responsável pela extinção dos dinossauros
Ao falar sobre a extinção dos dinossauros, é comum que venha a sua mente a imagem de um asteroide caindo na Terra. A ciência sabe há muito que impacto não foi o responsável por exterminar a espécie, mas sim as mudanças climáticas que vieram como consequência da espessa nuvem de poeira que cobriu a atmosfera.
Esse episódio realmente aconteceu. Porém, uma equipe de pesquisadores da Dartmouth College, nos EUA, acredita que esses répteis teriam sido aniquilados do planeta mesmo sem a influência do pedregulho cósmico.
Em estudo publicado na revista , cientistas relacionaram a atividade vulcânica às diversas extinções em massa que ocorreram na Terra. De acordo com os pesquisadores, quatro desses cinco eventos estão ligados a inundações de basalto, que deixam como marca grandes blocos de rocha ígnea.
Esses locais recebem o nome de “grandes províncias ígneas”. Para entrar em tal classificação, o espaço deve conter pelo menos 100 mil quilômetros cúbicos de magma.
É o caso da Sibéria, palco de erupções que resultaram na extinção em massa mais destrutiva há cerca de 252 milhões de ano. Por lá, há uma região de rocha vulcânica conhecida como Armadilhas Siberianas que tem o tamanho aproximado da Austrália.
No estudo, os cientistas cruzaram os dados de extinção com as erupções vulcânicas. Então, mediram novamente a morte das espécies, mas agora relacionando com o impacto de asteroides. O primeiro fenômeno apareceu como culpado com maior frequência.
De acordo com a equipe, grandes erupções vulcânicas abalaram a região da Índia na mesma época em que os dinossauros foram extintos, criando o planalto Decão, no centro-oeste do país. A equipe acredita que o asteroide apenas acelerou o inevitável, já que a fumaça tóxica expelida pelo vulcão seria suficiente para afetar o clima e matar as diversas formas de vida que prosperavam na época.