A maneira mais eficaz de lavar as mãos, de acordo com a ciência
O órgão americano CDC (Centers for Disease Control) e a Organização Mundial da Saúde discordam em como manter as mãos limpas; um estudo resolveu a questão.
Manter as mãos limpas é a melhor maneira de prevenir a propagação de infecções, por isso é surpreendente saber que o órgão americano CDC (Centers for Disease Control) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) discordam sobre como fazer isso direito. Um novo estudo mostra qual técnica de higienização é a melhor.
Pesquisadores da Glasgow Caledonian University mostram que a prática da OMS de higienizar as mãos em seis passos é superior ao – que envolve esfregar o dorso das mãos, os espaços entre os dedos e a parte interna das unhas.
O estudo se trata sobre limpar as mãos com álcool, mas é definitivamente algo para se usar em casa: os mesmos princípios que se aplicam a esta solução antibacteriana valem para o sabonete também.
A técnica de higienização em seis etapas da OMS ()
Metade dos participantes lavou as mãos usando a técnica da OMS; a outra metade usou a técnica do CDC. Depois, as mãos deles foram analisadas para descobrir o acúmulo de bactérias.
Os resultados mostraram que a técnica de seis passos foi mais eficaz, reduzindo a contagem microbiana mediana . Enquanto isso, a técnica de três etapas reduziu a contagem bacteriana de 3,08 para 2,88.
“O estudo fornece a primeira evidência de um estudo randomizado controlado de que a técnica em 6 etapas é superior”, dizem os autores do estudo, que foi publicado na revista Infection Control & Hospital Epidemiology.
O método de seis passos é claramente mais completo, e agora existe um estudo científico para comprovar isso. No entanto, a técnica da OMS é um pouco mais demorada e exige 42,5 segundos, contra 35 segundos com o método do CDC.
E, infelizmente, dos participantes que usaram o método da OMS, apenas 65% o seguiram à risca ao lavar as mãos, mesmo tendo sido instruídos para tanto e mesmo sendo observados – ou seja, eles estavam andando com mãos mais sujas do que deviam. Agora, o desafio é saber como melhorar a adoção dessa técnica por parte da comunidade médica, e por pessoas em geral também.
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Foto: offthelefteye/CC0