Pesquisa mostra que a estimulação elétrica cerebral pode ajudar a memória
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O estudo, publicado na , representa um dos projetos mais exaustivos sobre como esse tipo de estimulação cerebral profunda pode potencialmente reduzir sinais de demência e ajudar a combater a perda de memória resultante de lesões na cabeça e de outras lesões cerebrais traumáticas comuns em soldados que retornam de conflitos no Afeganistão e no Iraque.
A pesquisa foi conduzida como parte de um projeto de quatro anos de duração financiado pelo Departamento de Defesa, chamado “” (em tradução livre), cujo objetivo é o desenvolvimento de um dispositivo completamente implantável que vai restaurar função de memória perdida. O estudo foi conduzido em um grupo de testes de indivíduos com epilepsia, já que a condição pode afetar a memória, e envolveu uma série de testes de memória em que os participantes recebiam estimulação em áreas do cérebro identificadas como relacionadas à codificação da memória. Os pesquisadores estimularam cérebros em estados de funcionamento tanto alto e baixo, descobrindo que, enquanto a memória tenha melhorado quando o estímulo aconteceu no estado de baixo funcionamento, os participantes marcaram menos pontos do que o normal quando o estímulo ocorreu em um estado de funcionamento já alto.Como noticia o , estudos anteriores sobre estimulação cerebral profunda tiveram resultados misturados. Alguns especialistas acreditam que a estimulação elétrica do cérebro afiou a memória, mas outros acharam que ela apenas danificou o cérebro. Essa nova pesquisa oferece uma compreensão maior sobre esses sucessos e fracassos passados, demonstrando que é o timing da estimulação que é o essencial.
Imagem do topo: Univeristy of Pennsylvania