É dura a guerra diária do trabalhador e do estudante para acordar cedo. Pior ainda é quando a batalha é perdida graças à função soneca do smartphone ou do despertador. Pois bem, o Ruggie quer combater justamente o recurso snooze e fazê-lo literalmente sair da cama.
O nada mais é que um tapete despertador de 39,37 cm por 59,69 cm. Após você definir um horário para levantar, ele só exige que você se levante e fique por três segundos em pé sobre ele. Essa é a única forma de desativar o irritante barulho do despertador. Só um pé não rola: devem ser os dois. Após isso, o tapete recita alguma frase inspiradora que, com certeza, vai fazer toda a diferença para o seu dia.
Segundo a Ruggie, que faz o tapete de mesmo nome, o display do relógio fica aceso por 20 segundos após ser pisado
Toda a configuração é feita no próprio tapete, que conta com um display LCD de relógio. Ao abrir o zíper da área almofadada, é possível configurar o alarme e o som que ele deve emitir. Aqui, o processo é bem parecido com despertadores antigos, utilizando botões — seria muito mais fácil se o processo todo fosse via aplicativo.
É ainda possível colocar sons personalizados. Mas, para isso, será necessário que você conecte o seu tapete Ruggie ao seu computador.O despertador Ruggie entrou na em 3 de janeiro e, em menos de uma semana, atingiu a meta de 50 mil dólares canadenses de arrecadação para a fabricação dos primeiros modelos. Para ter direito a um, os interessados pagaram 80 dólares canadenses (cerca de R$ 230).
A ideia em si não é ruim, pois qualquer coisa que seja efetiva para acordar é sempre bom. Porém, o Ruggie poderia ser mais esperto. O fato de você precisar apertar botões me parece antiquado em pleno século 21, quando todo o processo poderia ser feito por smartphone. Sem contar que o ser humano sempre é malandro, né? Me imaginei ficando em pé por três segundos e depois voltando a deitar. Talvez valesse a pena ter algum mecanismo de verificação, como ficar em pé 15 minutos após o alarme soar.
Vamos esperar para ver se o Ruggie vai vingar para, quem sabe um dia, se tornar um produto disponível no varejo.
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