Esta plataforma reúne dados da qualidade do ar em 300 estações do Brasil
O IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente) lançou uma nova versão da , uma ferramenta consultada até pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que reúne dados das quase 300 estações de monitoramento que existem em território nacional.
A plataforma, criada em 2015 para abrigar dados governamentais sobre a qualidade do ar do país, ganhou agora novas ferramentas: agora é possível consultar também as concentrações mensais, além das diárias e anuais, dos poluentes monitorados pela rede de estações. A página também ganhou versões em inglês e espanhol.
O lançamento aconteceu em um evento online no canal do IEMA no YouTube. O evento contou com um debate sobre a poluição atmosférica no país com representantes do MMA (Ministério do Meio Ambiente), do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da AIDA-Américas (Associação Interamericana de Defesa Ambiental) e, claro, do IEMA.
Você pode assistir ao lançamento e conferir explicações de representantes do projeto sobre como funciona a Plataforma da Qualidade do Ar. Ela inclui um mapa das estações de monitoramento e uma série de painéis interativos, que permitem ao usuário consultar as concentrações de poluentes registradas em cada estação em determinado período de tempo e verificar índices de qualidade do ar, por exemplo.
Debate sobre a poluição atmosférica
Durante o evento de lançamento da plataforma, o Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Adalberto Felicio Maluf Filho, destacou que a poluição atmosférica é um dos problemas ambientais que mais impactam a saúde de pessoas em vulnerabilidade social que vivem nas periferias das grandes cidades.
O secretário ainda lembrou que, apesar do trabalho realizado por órgãos públicos para coletar dados sobre a qualidade do ar, a rede de monitoramento do país abrange apenas 10 estados brasileiros e Distrito Federal – e disse que complementá-la é uma das prioridades do atual governo.
Já Daniela García, representante da AIDA-Américas, afirmou que os países da América Latina enfrentam problemas parecidos ao lidar com a poluição atmosférica. Alguns exemplos são a dificuldade de acesso a dados de monitoramento e a ocorrência frequente de incêndios florestais em seus territórios – uma questão que foi considerada primária durante o debate em relação à saúde e à qualidade ambiental.