Empresa de Elon Musk agora planeja testar chips cerebrais em humanos
Precisando de emprego? Uma na Neuralink, empresa de Elon Musk, acaba de ser publicada. Brincadeiras a parte, a movimentação sugere que a fabricante de chips cerebrais está finalmente se preparando para testar seus dispositivos em humanos.
A empresa, fundada em 2016, tem como principal objetivo permitir que pessoas com paralisia operem seus computadores e telefones através da mente. Mais que isso, Elon Musk já falou até mesmo sobre a possibilidade de pacientes sem mobilidade recuperarem seus movimentos com auxílio dos dispositivos.
A vaga para o cargo em Fremont, na Califórnia, diz que o candidato irá “liderar e ajudar a construir a equipe responsável por viabilizar as atividades de pesquisa clínica da Neuralink e desenvolver as interações regulatórias que acompanham um ambiente acelerado e em constante evolução”. Sim, tão vago quanto uma vaga de emprego costuma ser.
Até o momento, o implante foi testado apenas em porcos e macacos. Um publicado pela empresa no ano passado mostra um primata jogando Pong apenas com a mente durante experimento da Neuralink. Em outra , a porquinha Gertrude também teve sua atividade cerebral transmitida em tempo real.
“Acho que temos uma chance com o Neuralink de restaurar a funcionalidade do corpo inteiro para alguém que tenha uma lesão na medula espinhal. O Neuralink está funcionando bem em macacos, e, na verdade, estamos fazendo muitos testes e apenas confirmando que ele é muito seguro e confiável, e também pode ser removido com segurança”, Elon Musk à cúpula do Conselho de CEOs do Wall Street Journal no último mês.
De toda forma, as notícias relacionadas à Neuralink devem ser tratadas com cautela. Em 2019, o empresário já havia dito que implantaria os chips cerebrais em humanos no ano seguinte. Isso ainda não aconteceu.
Além disso, a Neuralink precisa de uma aprovação da FDA (Food and Drug Administration), agência regulatória americana, antes de expandir seu projeto ao público. Pode ser que isso não demore tanto, já que o implante é classificado pela FDA como “dispositivo inovador”, uma designação que pode ajudar a agilizar esse processo de revisão. Seguiremos acompanhando as cenas dos próximos capítulos.