Empresa cria máquina que troca embalagens por créditos financeiros

De acordo com as estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a produção de resíduos no mundo deve ter um aumento de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas até 2025. Isso significa colocar em risco necessidades básicas dos seres humanos, como ter água limpa e segurança alimentar. Diante deste cenário, […]

De acordo com as estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a produção de resíduos no mundo deve ter um aumento de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas até 2025. Isso significa colocar em risco necessidades básicas dos seres humanos, como ter água limpa e segurança alimentar. Diante deste cenário, nunca foi tão importante descartar corretamente os materiais e investir em reciclagem. É este o objetivo da , empresa que contribui para a sustentabilidade ambiental.

 

De forma geral, a  trabalha em duas frentes: com as indústrias de produção de embalagens e com a população. Para a população, trocam resíduos, como garrafas PETs, por créditos financeiros; já para a indústria, atua como facilitadora às exigências ambientais, como o cumprimento da Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Tudo isso de modo bem simples: com máquinas de coleta inteligente instaladas em locais com grande circulação de pessoas, como metrôs e shoppings.

 

Segundo Thiago Dantas, CEO da empresa, o processo é intuitivo. Basta o usuário se dirigir até uma das máquinas, cadastrar-se e depositar os resíduos para serem reciclados. “Utilizando tecnologia de fibra ótica, os resíduos depositados no recipiente são identificados e mostrados na tela touchscreen. Isso permite que o cliente saiba quanto ele está ganhando por cada embalagem. A PET equivale a R$ 0,02, já as latas de alumínio a R$ 0,05, por exemplo. Ao terminar de inserir, é só finalizar a ação e conferir o total arrecadado”, explica.

 

Assim que a máquina estiver perto da sua capacidade total de armazenamento, ela notifica a central por meio de alertas. Então, o responsável pelo esvaziamento, como uma cooperativa de catadores previamente cadastrada, recolhe os resíduos coletados e realiza a venda novamente para as indústrias. O crédito dado aos usuários vem desta comercialização.

 

Já para as indústrias de embalagem, a  é mais uma opção para se adequar às normas de sustentabilidade, por meio da logística reversa. “As empresas já são obrigadas por lei a gerenciar seus resíduos de forma transparente. Com a , além de facilitar este processo, elas têm acesso a dados importantes: quais marcas e produtos estão sendo recolhidos, tipos de resíduos e os perfis de usuários que realizaram a reciclagem. Esse banco de dados funciona como inteligência de mercado”, comenta Thiago.

A , até o final deste ano, pretende estar com 32 máquinas instaladas. No entanto, a ideia é sempre expandir. Pensando nisso, a empresa se inscreveu para o , o programa de aceleração da Braskem em parceria com a ACE, e foi uma das selecionadas. “O Braskem Labs nos permitiu construir nosso entendimento sobre o mercado de sustentabilidade. Com isso, na prática, ajustamos o nosso foco de inovação e passamos a priorizar o que resolve o problema do cliente”, conta Thiago.

 

Conheça as empresas que participaram da terceira edição do Braskem Labs Scale. !

Leticia Negresiolo

Leticia Negresiolo

Jornalista formada pela Cásper Líbero, escrevo sobre tecnologia, cidades, lifestyle e cultura desde 2014. Com passagens pela Editora Globo, Editora Abril e Portal UOL, integro o time do Giz Brasil há cinco anos.

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