Empresa cria forma sustentável, eficiente e mais barata de construir
O setor de construção civil é, ao mesmo tempo, um dos mais importantes da economia brasileira, e um dos que mais agride o meio ambiente. É o maior gerador de resíduos; responsável por poluição que ultrapassa limites tolerados em poeira e CO2 e o segundo ramo, atrás somente da agricultura, que mais consome recursos naturais, […]
O setor de construção civil é, ao mesmo tempo, um dos mais importantes da economia brasileira, e um dos que mais agride o meio ambiente. É o maior gerador de resíduos; responsável por poluição que ultrapassa limites tolerados em poeira e CO2 e o segundo ramo, atrás somente da agricultura, que mais consome recursos naturais, como água potável. De acordo com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), em média, cerca de 50% a 84% da água fornecida às regiões urbanas vão para a construção civil.
Foi pensando em como diminuir este desperdício que a, empresa especializada no desenvolvimento de produtos inovadores e sustentáveis para o setor de construção, foi fundada. “Em 2011, criamos o nosso primeiro produto, a Argamassa Polimérica Biomassa, ideal para construção de paredes. Ela é um substituto do cimento que já vem totalmente pronta para uso. Ou seja, não é necessário adicionar água ou qualquer outra mistura, basta abrir a embalagem e aplicar a solução entre os blocos”, explica Gilberto Strafacci Neto, sócio-fundador.
Diferentemente da argamassa convencional, a Argamassa Polimérica Biomassa foi desenvolvida com uma tecnologia que une compósitos poliméricos, cargas minerais e aditivos. Este combinado faz com que a solução renda 20 vezes mais que a usual – portanto, uma bisnaga de três quilos da Biomassa substitui aproximadamente 60 quilos de argamassa em pó. Além disso, o produto reduz 95% do uso de água na obra e diminui o custo da construção em pelo menos 40%. “É uma forma mais sustentável, eficiente e barata de construir”, afirma o sócio.
O Parque Olímpico do Rio de Janeiro, uma área de mais de 1,18 milhões de metros quadrados, teve o produto na sua construção. Ao todo, foram economizados 125 mil litros de água na obra. “Entregamos dois caminhões da Argamassa Polimérica Biomassa, ou 37 toneladas. Eles substituíram os 925 mil quilos que seriam necessários para a construção, caso utilizassem a mistura de argamassa convencional”, explica.
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Hoje, a Biomassa do Brasil, empresa participante do programa de aceleração da Braskem (), já conta com Os produtos, que variam entre argamassas e tintas especiais, utilizam o mesmo princípio da Argamassa Polimérica e podem ser encontradas em 160 cidades do Brasil e do exterior. Além disso, todos contam com o selo Green Building Council, organização que visa promover a indústria de construção sustentável. A Biomassa foi a primeira empresa a receber este certificado no segmento.
Apesar do reconhecimento, Gilberto afirma que são muitos os obstáculos para se firmar no ramo. “O mercado de construção civil é conservador, os testes são caros e existem muitas reservas e impeditivos para conseguir crédito. São nestes pontos que o Braskem Labs Scale vem nos ajudando”, diz.
Segundo ele, na prática, o programa já proporcionou acesso a grandes construtoras e avanço em parcerias com fornecedores. “A dedicação, o empenho e a competência de toda equipe da Braskem é o que faz o Braskem Labs Scale ser tão importante”.
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