Embraer vira queridinha entre passageiros e companhias aéreas; entenda
Os aviões da Embraer estão crescendo em popularidade entre as empresas de aviação no mundo. Atualmente, a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, a brasileira se especializa em jatos menores do tipo “narrow-body” e, em breve, espera compreender toda a frota regional da norte-americana American Airlines.
Até nos EUA, onde existe dominância da Boeing, a Embraer aparece com mais evidência. Em 26 de março, a United Airlines anunciou uma reformulação da frota com o Embraer E175, para adicionar compartimentos aéreos maiores em seus aviões operados pela Skywest. Hoje, a Skywest é a maior operadora mundial de aeronaves E175 da Embraer.
Logo após a compra dos aviões, o CEO da American Airlines, Robert Isom, elogiou a empresa brasileira em uma apresentação trimestral. O executivo desse que o restante da indústria poderia aprender com a Embraer, enquanto repreendia a Boeing publicamente.
Embraer precisa projetar aviões grandes para competir com Boeing
Embraer aposta no futuro dos carros voadores
Além de investir na aviação civil, a Embraer é uma das empresas que mais investe no novo mercado de carros voadores. A companhia tem uma startup subsidiária chamada Eve Air Mobility, responsável por fabricar um eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso verticais) ainda este ano.
Com quase três mil encomendas, o Eve 01 está em processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e deve começar a operar em 2026. A ideia da empresa é vender os veículos para empresas que oferecem serviços de táxi aéreo entre aeroportos e centros urbanos.
Companhias como Flapper e Revo já se preparam para receber os carros voadores. A meta é cobrar entre R$ 500 e R$ 1.000 por viagem, com preço mudando de acordo com a distância. Para o futuro, com o lançamento de veículos totalmente autônomos — ou seja, sem piloto —, a ideia é baratear as viagens para cerca de R$ 300.