A Tesla vai cortar aproximadamente 10% de sua força de trabalho. Ao todo, cerca de 14 mil funcionários por todo o mundo devem perder seus empregos na montadora de carros elétricos, que viu a demanda por seus produtos diminuir nos últimos meses.
A informação veio a público pela agência Bloomberg, que teve acesso a um e-mail interno enviado pelo CEO Elon Musk aos trabalhadores da empresa. De acordo com o documento, o que motivou as demissões foram a duplicação de atividades e a redução de custos.
A agencia Reuters relatou que fontes confirmaram que os primeiros funcionários afetados pelos cortes já começaram a receber notificações formais da companhia. A montadora não confirmou de forma oficial o número exato de cargos cortados.
Momento da Tesla não ajuda
As entregas de veículos ficaram abaixo da expectativa no início deste mês, o que representa a primeira queda trimestral em quatro anos. Uma questão interna que pode ajudar a explicar isso é a lenta fabricação do , a badalada caminhonete elétrica lançada recentemente pela empresa.
Além disso, a produção de outros modelos foi paralisada para que a empresa se possa se prepara para o lançamento de modelos de nova geração no segundo semestre deste ano. Segundo o comunicado interno, a empresa focará em reorganizar-se para aumentar a produtividade e se preparar para a próxima fase de crescimento.
Além disso, a queda no volume de entregas tem sido sentida por todas as empresas que atuam no setor de elétricos, inclusive pela empresa BYD, que se sagrou-se a maior fabricante de carros elétricos no final de 2023.
No último trimestre do ano passado, as vendas da chinesa superaram a Tesla, o que ligou o sinal de alerta na americana. Neste ano, especialmente, a empresa ainda enfrenta alguns problemas operacionais e, desde janeiro, suas ações já perderam 31% do valor.
A notícia da demissão em massa na Tesla ganhou novos contornos após a notícia de que as entregas do Cybertruck vão parar por uma semana. A decisão envolve .