Ele não morreu: Elvis Presley volta aos palcos na forma de holograma
Há poucos dias do aniversário de 89 anos de Elvis Presley, um anúncio feito na última quinta-feira (4) marca o retorno de Elvis aos palcos. Não em carne e osso, mas em holograma.
“Elvis Evolution” será um show com experiência imersiva, com data para estrear em novembro deste ano, em Londres, com um holograma de Elvis Presley em tamanho real.O show, que usa IA e projeção holográfica, foi criado utilizando milhares vídeos de apresentações de Elvis Presley e também gravações pessoais. Segundo Andrew McGuinness, CEO da Layered Reality, “Elvis Evolution” será uma experiência não apenas musical, mas também imersiva, permitindo que os fãs “entrem no mundo de Elvis e participem de momentos que definiram a carreira do artista”. Confira o teaser:
Show de Elvis Presley promete experiência imersiva
Sucesso e crítica de shows holográficos
“Elvis Evolution” segue o sucesso de “ABBA Voyage“. Os shows com hologramas subiram de patamar desde o show do ABBA em 2022 em Londres, representando uma nova era no entretenimento.
O espetáculo recria o ABBA da década de 1970, que se apresenta em uma arena especial com três mil lugares. Foi preciso uma equipe de 1.000 artistas digitas e um bilhão de horas de trabalho na frente do computador para trazer os avatares da banda à vida. Além do ABBA, o show holográfico de Roy Orbison é outro exemplo de sucesso, vendendo em média 1.800 ingressos em 2018. Esta tendência começou em 2012 com um holograma de Tupac Shakur no Coachella e segue dividindo opiniões.Mesmo assim, em dezembro, a banda de rock KISS encerrou seu último show da turnê de despedida com avatares holográficos feito pelos mesmos criadores dos avatares do ABBA. Gene Simmons, do KISS, disse que esses avatares permitem que a banda seja ‘eternamente jovem e icônica’.
No entanto, as performances de Roy Orbison e Whitney Houston, que já faleceram, levantam questões éticas mais complexas sobre a monetização póstuma.