DNA de uvas achadas em deserto de Israel levam a vinhos do século 4
Em um estudo publicado no (Proceedings of the National Academy of Sciences), escavações de arqueólogos em assentamentos nas Terras Altas de Negev, no sul de Israel, revelaram uma sociedade que estabeleceu a viticultura em um ambiente árido dos séculos 4 a 10 d.C. As descobertas remetem a vinhos da Antiguidade Tardia.
Com a análise de previsão genômica, uma semente do século 8 d.C. foi classificada como de uma uva branca, a mais antiga até o momento, da variedade Be’er. Além disso, em uma análise de parentesco, descobriu-se que uma das sementes, da variedade Syriki, tinha ligação com vinhos históricos do Império Bizantino.
Os pesquisadores descobriram que os cultivadores da época eram capazes de produzir, de forma contínua, uma grande variedade de uvas em um ambiente árido. Isso é positivo, porque, segundo o , condições climáticas como o aquecimento global, podem devastar o cultivo de videiras.
Observando a preservação das sementes, os estudiosos acreditam que linhagens de videiras endêmicas de regiões quentes e áridas podem ser uma alternativa às clássicas cultivares de uva para vinificação.