De acordo com a (Organização Mundial da Saúde), 15 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem um AVC (Acidente Vascular Cerebral) a cada ano. Destes, 5 milhões morrem e outros 5 milhões ficam permanentemente incapacitados.
De modo geral, há fatores de risco que são inevitáveis, como o envelhecimento e características genéticas. Contudo, cerca de poderiam ser evitados com pequenos cuidados no cotidiano.
No Dia Mundial do AVC, o Giz te conta como.
O que é o AVC
Um é uma condição causada pela interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro, que tem como resultado a morte de células nervosas. Em geral, existem dois principais tipos de derrame.
O isquêmico é mais comum, responsável por 85% dos casos. Ele ocorre quando os vasos cerebrais entopem – o que pode acontecer pela formação de placas nas artérias cerebrais ou pelo deslocamento de um coágulo de sangue de outras áreas para o cérebro.
Já o acidente vascular hemorrágico envolve o rompimento de vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão intracraniana. Ele acontece em 15% dos casos e tem uma alta taxa de mortalidade.
4 passos para combater o AVC
1. Acompanhe e trate sua hipertensão
A hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta, acontece quando uma pessoa tem a pressão arterial constantemente acima da média. Em geral, o saudável é que esteja na média de 12 por 8.
Contudo, em pessoas com hipertensão, a pressão arterial pode se manter igual ou maior que 14 por 9. E isso é comum entre muitos brasileiros. No total, ao menos 25% da população do país convive esta condição, segundo a .
Mais recentemente, a OMS lançou um relatório que contabiliza que cerca de . No entanto, apenas um terço dessas pessoas consegue controlar a doença. E é aí que está o problema.
Ter a pressão arterial constantemente elevada faz com que o coração, as artérias e os vasos sanguíneos se esforcem mais para levar sangue por todo o corpo. Esse trabalho excessivo causa danos e faz com que vasos do cérebro fiquem mais duros e estreitos, em um processo conhecido como aterosclerose.
Dessa forma, aumenta o risco de bloqueios nos vasos sanguíneos do cérebro, o que causa o AVC. De modo geral, para cada 10 pessoas que morrem de acidente vascular cerebral, quatro poderiam ter sido salvas se a pressão arterial tivesse sido regulada, de acordo com a OMS.
Por isso é muito importante buscar acompanhamento médico. Somente assim uma pessoa consegue descobrir se tem hipertensão – já que é uma doença silenciosa – e tratá-la adequadamente.
Além do tratamento medicamentoso, também é importante evitar outros fatores que podem elevar a pressão arterial, como o hábito de fumar, o estresse, o sedentarismo, o consumo excessivo de álcool, alimentos gordurosos e cheios de sal, além do sobrepeso e da obesidade.
2. Pare de fumar
De acordo com a OMS, dois quintos das mortes por AVC de pessoas com menos de 65 estão ligadas ao tabagismo. Isso porque a fumaça do tabaco contém milhares de substâncias químicas nocivas que chegam até a corrente sanguínea.
Elas danificam as células, aumentam o risco de endurecimento das artérias e ainda tornam o sangue mais propenso à coagulação.
Dessa forma, parar de fumar é a melhor alternativa se uma pessoa quer evitar um derrame. Além de diminuir o risco do ex-fumante, abandonar o vício também reduz o perigo de acidente vascular cerebral naqueles que conviviam com a fumaça passivamente.
3. Busque uma alimentação saudável
O consumo excessivo de sal, açúcar e gorduras saturadas está ligado a um aumento no risco de acidente vascular cerebral. Por isso, o indicado é evitar alimentos ultraprocessados, como salgadinhos e bolachas recheadas, uma vez que eles costumam ser ricos nesses nutrientes.
Dessa forma, a dieta mais recomendada para a prevenção do AVC é baseada em muitos vegetais, com pequenas quantidades de carne e peixe.
Tente consumir ao menos cinco porções de frutas, legumes e verduras a cada dia. Além disso, inclua óleos saudáveis, como castanhas e nozes, e leguminosas, como ervilhas, feijões e lentilhas.
4. Pratique exercícios físicos
Aproximadamente 1 milhão dos derrames cerebrais que acontecem ao ano estão associados à falta de atividade física. Dessa forma, exercitar-se é uma maneira simples de reduzir consideravelmente este risco.
De modo geral, uma pessoa deve tentar ser o mais ativa possível em sua vida diária. Contudo, pequenas atividades cotidianas, como caminhar por 30 minutos cinco vezes na semana, já podem .