Ciência
Destino Lua: China quer lançar foguetes gigantes reutilizáveis já em 2025
China mira na reutilização de foguetes como uma estratégia para diminuir os custos do lançamento de satélites
Imagem: Guo Houze/CASC/Reprodução
A China segue com seus planos ambiciosos para se destacar na corrida espacial. O país asiático está se preparando para lançar foguetes reutilizáveis de grande porte já em 2025.
Segundo a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC, na sigla em inglês), os cientistas estão acelerando o desenvolvimento dos foguetes para reduzir custos e aumentar a eficiência de suas missões espaciais.De acordo com a CASC, os dois modelos de foguetes poderão fazer seus voos inaugurais em 2025 e 2026. Assim, a reutilização de foguetes é uma estratégia que pode revolucionar a economia espacial, diminuindo significativamente os custos associados ao lançamento de satélites.
Os foguetes da China
O foguete Zhuque-3, movido a metano e oxigênio líquido, é um dos modelos em desenvolvimento. Com 76,6 metros de comprimento e um diâmetro de 4,5 metros, espera-se que sua primeira etapa seja utilizada pelo menos 20 vezes.Dessa forma, o sucesso do teste do protótipo VTVL-1, que realizou um pouso suave e preciso, é um indicativo promissor do que está por vir.
“O pouso foi suave e preciso, o foguete está em boas condições. O voo foi um sucesso”, na rede social WeChat.
Assim, com esses avanços, a China não só solidifica sua posição como uma líder na tecnologia espacial, mas também contribui para um modelo de exploração espacial mais econômico e ambientalmente responsável.Estação espacial Tiangong completa
No fim do ano passado, pela primeira vez, a espaçonave Shenzhou fotografou a estação espacial chinesa Tiangong em sua forma completa enquanto retornava à Terra após entregar três tripulantes à estação espacial
Em novembro do ano passado, os chineses lançaram o terceiro e último módulo da Tiangong, concluindo o projeto original da estação espacial.
O plano inicial da estação chinesa previa que ela teria três módulos dispostos em um formato de “T”. Porém, com a chegada do novo módulo de expansão, a Tiangong adotou uma configuração de cruz.