O desmatamento na Amazônia brasileira caiu 66% em agosto, de acordo com dados do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os dados foram divulgados pela Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na terça-feira (5).
Os dados de satélite do INPE indicaram que 563 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados no mês. Este é o nível mais baixo de desmatamento para agosto desde 2018, o que é um marco, já que a destruição costuma aumentar nesta época do ano.
O anúncio veio com outra boa notícia: os dados cumulativos dos primeiros oito meses de 2023 também apontaram para um cenário melhor que o do mesmo período de 2022. Houve uma queda de 48% no desmatamento da Amazônia.
Em sessão de homenagem ao Dia da Amazônia, comemorado em 5 de setembro, Marina Silva atribuiu as conquistas ao esforço realizado pelo governo. Segundo ela, neste ano houve um aumento de quase .
“O que nós queremos não é apenas fazer com que haja redução do desmatamento por ação de comando e controle do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), da Polícia Federal e dos órgãos ambientais. Nós queremos um novo modelo de desenvolvimento sustentável, que considere a bioeconomia, que respeite as populações locais”, afirmou.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva também comemorou. Nas redes sociais, relembrou o lançamento do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal.
Há exatos três meses, aqui mesmo no Palácio do Planalto, lancei o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. E é com felicidade que vejo que os anúncios feitos hoje já são desdobramentos desse plano.
— Lula (@LulaOficial)
Na terça-feira (5), o Presidente assinou a demarcação de duas novas terras indígenas. Esse reconhecimento concede a elas proteção legal contra invasões de madeireiros ilegais, garimpeiros de ouro e fazendeiros de gado, o que também contribui para redução do desmatamento na região.
Metas de redução do desmatamento
Na comemoração do dos dados do INPE de agosto, Lula também relembrou a meta de , que tem como prazo 2030. Ela é uma promessa brasileira feita na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) do ano passado.
O governo federal também tem pressa e já foi capaz de reduzir para um terço os índices de desmatamento de julho e agosto deste ano, se compararmos com o que ocorria no ano passado. Pressa que nos permite chegarmos com novos anúncios de ações concretas. Ações que mudarão a vida…
— Lula (@LulaOficial)
Embora o Brasil tenha sediado no mês passado a Cúpula da Amazônia, as oito nações participantes não conseguiram concordar com uma meta comum para acabar com o desmatamento.