Demissões em massa na Meta: por que Zuckerberg cortou mais de 11 mil funcionários?
Dispensas correspondem a 13% de toda a força de trabalho da empresa. Gigante da tecnologia também vai congelar a contratações até o primeiro trimestre de 2023
O CEO da Meta Platforms, Mark Zuckerberg, anunciou a demissão de 11 mil funcionários, o que corresponde a 13% de toda a força de trabalho da empresa. De acordo com o chefão da empresa, os desligamentos aconteceram por conta do desempenho financeiro abaixo do esperado.
Os prejuízos apresentados pela divisão Reality Labs, responsável pelo desenvolvimento do metaverso, em 2021 e 2022 já somam quase US$ 20 bilhões. Esses números são extremamente preocupantes, principalmente, levando em consideração que o metaverso é a grande aposta da empresa para o futuro.
Zuckerberg assumiu a responsabilidade pelos resultados ruins da empresa. Em comunicado enviado aos funcionários da gigante da tecnologia, o CEO declarou: “Eu errei e assumo a responsabilidade”. Neste ano as ações da empresa já caíram mais de dois terços e administração busca diminuir os impactos negativos e retomar os bons indicadores da companhia.
A agência Reuters revelou que os objetivos da Meta são: diminuir gastos e evitar a contratação de novos colaboradores ao menos até o primeiro trimestre de 2023. No terceiro trimestre a empresa teve um lucro 52% menor do que no mesmo período do ano passado. O dado é mais um motivo para manter o sinal de alerta ligado nas dependências da big tech.
A Meta não foi a única empresa a realizar demissões e massa nos últimos dias. O Twitter de Elon Musk demitiu cerca de 50% dos funcionários na última sexta-feira sob a justificativa de equilíbrio de contas. Alguns dos colaboradores desligados foram demitidos por engano e convidados a retornar aos seus antigos postos de trabalho.