De Ronaldinho a Felipe Neto, Koo reúne mais de 500 famosos brasileiros; veja quais
A rede indiana Koo, que se popularizou no Brasil como uma alternativa ao Twitter, já reúne mais de 500 famosos brasileiros. O último a entrar foi o jogador Ronaldinho Gaúcho, anunciou a plataforma em comunicado à imprensa, nesta terça-feira (29).
Além dele, outras celebridades verificadas com o símbolo amarelo são Felipe Neto, Claudia Leitte, Rosana Hermann e Babu Santana. Ao todo, são mais de 2 milhões de usuários brasileiros na rede. Até agora, Felipe Neto é o mais popular: ele reuniu 650 mil seguidores após cinco dias na plataforma.
O aplicativo chegou ao Brasil em 18 de novembro e atraiu muitos usuários do Twitter depois da instabilidade da compra da plataforma por Elon Musk. Criado na Índia em 2020, o Koo (que também chamou a atenção dos brasileiros pelo nome… peculiar) incluiu o português como idioma e começou a trabalhar com marcas populares por aqui, como o Burger King.
Em menos de 15 dias de operação no país, a rede social também teve problemas de moderação e segurança. Hackers assumiram a conta de Felipe Neto e postaram um alerta sobre as falhas na rede social.
No Twitter, a conta oficial do Koo afirmou que “relaxou a segurança” para resolver um problema do OTP. “Seus dados estão seguros, mas nos sentimos péssimos por decepcioná-lo. Isso nunca aconteceu antes e não acontecerá novamente”, tuitou a plataforma.
Lamentamos ter relaxado nossa segurança nas últimas 2 horas para resolver o problema do OTP. Seus dados estão seguros, mas nos sentimos péssimos por decepcioná-lo. Isso nunca aconteceu antes e não acontecerá novamente 😔 — 🐥 Koo Brazil (@KooForBrasil)
O que há por trás
O Koo tem o apoio da Tiger Global, a gigante de investimentos dos EUA. A rede foi lançada como alternativa ao Twitter após uma divergência com o governo indiano. Ela se diz defensora da liberdade de expressão e já foi acusada de favorecer o primeiro-ministro Narendra Modi, e censurar opositores.
Isso porque Nova Délhi exigiu que o Twitter suspendesse as contas que apoiam os protestos de agricultores, um movimento que vem desde 2020 e reivindica a queda de leis que prejudicam milhões de produtores rurais de todo o país.
Com a recusa do Twitter, Modi apoiou que os indianos se mudassem para o Koo. Mesmo que os fundadores digam que a plataforma tem uma postura apolítica, muitos já compararam a rede com mídias de direita, como a Gettr e Parler.
Hoje, Koo reúne mais de 50 milhões de downloads no mundo. Se parece muito com o Twitter: os usuários podem seguir pessoas, ler atualizações em um feed cronológico, acompanhar hashtags e postar “Koos” de até 350 caracteres com imagens. Além disso, também é possível responder e curtir os “Koos” de outros usuários.
Piadas à parte, os fundadores explicaram que “Koo” vem do som de um pássaro. “Não é o que vocês pensam”, a plataforma. Bom saber. Por aqui, a plataforma já tem um apelido: Koozinho. “Muito bonitinho”, agradeceu a rede no Twitter.
Eu nunca disse isso antes, mas obrigado por me dar o nome de Koozinho. Eu amo isso! Muito bonitinho. Qualquer nome dado com amor deve ser aceito 🐥💛🐥 — 🐥 Koo Brazil (@KooForBrasil)