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Por que 2023 é um ano para o Universo DC apagar do calendário

Enquanto "Barbie" e outros originais faturam, sequências de filmes de heróis transformam 2023 no pior ano da DC

Muda tudo no DC Universe: Batman e Coringa fora e Superman em alta

Imagem: DC Comics/Reprodução

Enquanto fenômenos como “Barbenheimer” sustentam as arrecadações cinematográficas do verão nos EUA, o Universo DC está tendo um de seus piores anos nas telonas. Esta é a primeira vez em que DCU tem prejuízos em diversos filmes no mesmo ano. Isso porque o estúdio chegou a perder dinheiro em alguns lançamentos.

Além de culpar a tempestade Hilary pelas fracas bilheterias de “Besouro Azul” nos EUA, a Warner Bros., responsável pelos filmes, considera os péssimos desempenhos dos lançamentos recentes resultado da reinicialização do DCU, que estaria “desinteressando” os fãs nas estreias anteriores à nova DC, que trará filmes como “Joker: Folie à Deux”, “Superman: Legacy” e “The Batman 2”.

Após sua estreia em março, “Shazam! Fúria dos Deuses” tornou-se o filme de menor bilheteria do Universo Estendido DC até hoje. Isso porque seus US$ 132,19 milhões mundiais são só um pouco a mais que o orçamento de produção de US$ 125 milhões e a verba de marketing, estimada em cerca de US$ 105 milhões.

Além disso, os cinemas ainda recebem aproximadamente metade do valor bruto do filme. Entretanto, considerando os ganhos em entretenimento doméstico (mídias digitais e físicas), de até US$ 150 milhões, segundo o , a perda financeira total cai para US$ 14 milhões.

Outro desastre, “The Flash” conseguiu um total de US$ 268,5 milhões, contra um orçamento de US$ 200 milhões para produção e US$ 150 milhões em marketing. Fora dos cinemas, a arrecadação foi estimada em cerca de US$ 150 a US$ 200 milhões, resultando em uma perda de mais de US$ 65 milhões.

Já o filme do super-herói latino “Besouro Azul”, com Bruna Marquezine, ainda em cartaz, teve um começo morno de US$ 43,4 milhões mundiais. O orçamento, no entanto, foi menor, com apenas US$ 104 milhões para a produção.

Em contrapartida, “Aquaman e o Reino Perdido”, que estreia em dezembro deste ano, custou altos US$ 205 milhões. As expectativas são altas, visto que o primeiro “Aquaman” arrecadou US$ 1,1 bilhão em bilheteria global.

Público prefere filmes originais?

Enquanto a bilheteria da DC sofre, a comédia “Barbie”, da diretora Greta Gerwig já é o maior lançamento do ano, com mais de US$ 1,38 bilhão em bilheteria mundial. Além disso, o longa biográfico de 3 horas de duração “Oppenheimer”, de Christopher Nolan, arrecadou mais de US$ 850 milhões no mundo, tornando-se o maior filme do diretor, que está por trás da trilogia de Batman “Cavaleiro das Trevas”.

Mas não foi só “Barbenheimer” que lucrou. Outras produções do momento, como o drama cristão “Som da Liberdade”, com US$ 180 milhões nos EUA, também desempenharam bem. Uma prova é que, junto com os anteriores – e outras estreias da temporada – ultrapassaram US$ 4 bilhões em receitas no país pela primeira vez desde a pandemia, de acordo com a Comscore.

Embora algumas comédias adultas como “Que Horas Eu Te Pego”, com Jennifer Lawrence, com US$ 50,5 milhões, e “Ruim pra Cachorro”, com US$ 21,5 milhões, não tenham funcionado tão bem, os filmes originais, no geral, parecem estar se saindo melhor do que as caras sequências de grandes franquias.

Sucessos como “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, com cerca de US$ 845,5 milhões mundiais, e “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, com US$ 688 milhões globais, não fazem parte dessa lista. Mas “Velozes e Furiosos 10”, “Indiana Jones e o Chamado do Destino” e “Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1”, sim.

O filme de Vin Diesel teve a terceira menor exibição de sua franquia nos EUA (apesar da boa recepção internacional), com US$ 146 milhões, enquanto “Indiana Jones 5” conseguiu apenas US$ 381,1 milhões globais, com um orçamento de US$ 300 milhões. Já o novo “Missão: Impossível” arrecadou US$ 551,9 milhões mundiais até o final do mês. Um bom valor, mas o mais baixo da série desde “Missão: Impossível 3” (2006).

Com informações do .

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