Criptomoeda homônima da variante ômicron valoriza quase 1000%
A moeda digital, que antes valia US$ 65, chegou a ser negociada por US$ 711 após a OMS escolher o nome da nova variante de coronavírus
Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar o nome da nova variante do coronavírus como “ômicron”, uma criptomoeda com o mesmo nome disparou em popularidade e chegou a valorizar quase 1000%.
Segundo dados do site especializado CoinMarketCap, na sexta-feira (26), a moeda era negociada a US$ 70 (R$392.). Já nesta segunda-feira (29), o valor de mercado chegou a US$ 711 (R$3,9 mil), marcando uma valorização de 993%. Antes do anúncio da OMS sobre a nova variante, a criptomoeda valia US$ 65 (R$364).
Após a alta do começo da semana, a “Omicron” perdeu um pouco seu preço, mas ainda continua em alta em relação ao período pré-variante. Nesta quarta-feira (1), a moeda está avaliada em US$ 481 (R$ 2.699), e mantém uma alta de 640% em comparação com a semana passada.
Apesar de as criptomoedas estarem se consolidando no mercado digital há um tempo, não há uma informação que diga a data exata do lançamento do token “Omicron” — mas tudo indica que ela é recente. Dados que indicam seu preço no site CoinMarketCap estavam disponíveis apenas a partir do início de novembro.
A ômicron foi classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como “variante de preocupação”, por sua maior transmissibilidade. Até esta segunda-feira (1), pelo menos três casos já foram registrados no Brasil. Não se sabe ao certo se ela é mais transmissível, mas, de acordo com informações iniciais, ela não parece causar casos graves. Como esperado, a resposta de certos tipos de vacina parece ser menor contra a variante.