라이트닝바카라 게임 가이드;온라인바카라 Vida digital para pessoas Thu, 02 May 2024 19:52:07 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 케이 카지노;헤븐 카지노;아벤 카지노 32 32 토스카지노 소개 및 리뷰;게임 및 스포츠 베팅 //emiaow553.com/onde-nascem-as-copas-do-mundo-da-franca/ Thu, 02 May 2024 20:18:53 +0000 //emiaow553.com/?p=568066 Uma cidade irrelevante no futebol francês tem 80 clubes e mais de 100 campos de futebol. Como é que alguém vai argumentar que o país do futebol é o Brasil?

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Strasbourg é uma cidade rica no leste da França, famosa pelos vinhos e cervejas produzidos numa área que já pertenceu aos franceses e aos alemães, hoje sede do Parlamento Europeu, da Corte dos Direitos Humanos e do Conselho da Europa. Não é famosa pelo seu futebol. Contudo, mesmo tendo uma área similar a Itaquaquecetuba (80km²), e uma população similar à de Limeira (290 mil habitantes), Strasbourg tem 80 clubes registrados na Federação Francesa de Futebol. Quem é mesmo o país do futebol?

Strasbourg fica numa região chamada Alsácia (que tem uma área pouco menor que o dobro do Distrito Federal, com 8000 km2). Num espaço de terra assim limitado estão registrados cerca de 566 clubes (segundo dados da FFF em 2018). Para efeito de comparação, em 2022 a CBF anunciou com pompa que o Brasil estava com os clubes “em alta? com 1276 clubes registrados. No total, a França tem quase 19 mil clubes e 2.1 milhões de jogadores registrados.

Não precisa de ciência nem adivinhação para entender que a diferença está na federação em si. Enquanto a CBF mal consegue manter a Granja Comary, há quase três décadas a federação francesa investe nas divisões de base, treinamento de profissionais e ajuda os clubes a criarem os seus próprios jogadores. A França conta com uma vantagem “desonesta? uma infinidade de jogadores oriundos de ex-colônias como Costa do Marfim e Argélia tenta a sorte na França, que é a nacionalidade mais “presente?nos Mundiais (em 2018, eram 60 os jogadores com passaporte francês no torneio).

A urbanização e a especulação imobiliária fizeram com que os “campinhos?do passado, onde os Pelés e os Zicos aprendiam a jogar bola, desaparecessem ou quase. Campos de tamanho oficial, em São Paulo ou RJ, são raríssimos, e quase todos ficam dentro de clubes com poucos milhares de sócios. O problema se reproduz em muitos lugares, mas na França, existe um cuidado por parte da federação para garantir que haja espaço para novos jogadores crescerem. Mbappé (PSG), Maignan (Milan), Pogba (Juventus) e Coman (Bayern) são todos nascidos em Paris. Ou seja: o problema não é insolúvel.

Strasbourg tem somente um clube na primeira divisão, mas na sua região metropolitana, existem mais de 100 campos públicos gramados com dimensões oficiais. A maior parte deles tem alguma forma de custeio dividida entre a FFF e a prefeitura (que é dona do estádio local usado pelo Racing Strasbourg, prestes a passar por uma maxi-reforma de R$511 milhões para deixá-lo 100% ecológico). As redes de ensino locais “conversam?com a federação e meninos (e meninas) que sejam notados pelos técnicos e professores entram no radar do sistema.

Strasbourg fica na divisa entre França e Alemanha. Se você pegar uma bicicleta no sábado ou domingo e cruzar o rio que separa os dois países (o Reno), vai notar que, no lado alemão, a paisagem de campos gramados oficiais não muda, mesmo com o lado alemão sendo muito menos populoso e rico do que o francês do outro lado do Rio e dezenas de ligas amadoras movimentam jogadores de todos os tipos, muito parecido com o que acontecia em São Paulo ou RJ até os anos 80.

Ao contrário do que acontece no Brasil, outros esportes têm também incentivo por parte do Estado e o reflexo se vê nas Olimpíadas, onde a França, com 67 milhões de habitantes, ganhou 33 medalhas contra as 21 do Brasil e seus 215 milhões de habitantes. Por conta disso (mas não só), o país vai receber uma Olimpíada em algumas semanas.

Todo menino brasileiro vai ter contato com futebol inúmeras vezes, enquanto uma fração terá a chance de conhecer outros esportes olímpicos, mesmo tendo sediado uma Olimpíada a menos de uma década (cujo legado está nas contas dos financiadores de campanhas políticas). Isso diz muito sobre o respeito que o povo francês exige do seu governo (porque respeito só se arranca na unha). Mas também explica muito porque o futebol francês vem tendo um desempenho com muito menos 7 a 1 do que o nosso.

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월클토토 【보증업체】 2024-2025년 카지노 사이트 추천 //emiaow553.com/enesimo-fracasso-olimpico-nao-tem-nada-a-ver-com-chances-da-selecao/ Thu, 15 Feb 2024 23:33:53 +0000 /?p=552272 "Pré-Olímpicos são torneios que sempre gostamos de perder". Veja mais na crítica de Cassiano Gobbet

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E nossa Seleção, com mais uma demonstração de incompetência da Consagração da Burrice no Futebol, teve de vender as passagens para Paris no Mercado Livre. Contudo, ao contrário do que a mídia (especialmente a internacional) disse, a situação não é crítica para o time dos adultos. Pré-Olímpicos são torneios que sempre gostamos de perder. Se Dorival não se deixar assustar pelo Fantasma do Deserto, a vaga para a Copa é mais que viável.

Por mais globalizados que sejamos, eu nunca me espanto com a incapacidade de estrangeiros entenderem nossos problemas – mas sempre fico surpreso com os limites de jornalistas brasileiros fazendo a mesma tarefa. Qualquer brasileiro que cubra futebol por tempo suficiente sabe que o compadrio é regra na CBF e as seleções abaixo da principal nunca tiveram os melhores técnicos, mas os mais alinhados com o interesse do coronel no poder. Não por acaso, nosso recorde em Olimpíadas e pré-olímpicos é quase tão ruim quanto um campeonato estadual.

O imbróglio envolvendo Carlo Ancelotti como sucessor de Tite nunca existiu de fato, e se existiu foi por amadorismo da parte dele de não saber como a banda toca na Barra da Tijuca. Fernando Diniz jamais realmente teve chance com o selo de suplente-aguardando, porque técnicos sem poder não metem medo. Ancelotti mencionou anos atrás que o Real era seu último clube porque achava que não receberia a oferta de renovação. O Brasil nunca foi prioridade dele (se não é prioridade nem para a cartolagem, imagine para um estrangeiro milionário cuja sala de troféus é vasta como San Siro).

Na imprensa estrangeira, nos últimos dias se observou também que o “principal?jogador brasileiro está contundido e que isso afetou a trajetória do Brasil nas Eliminatórias – uma falácia gerada pela ignorância. Neymar é o jogador brasileiro mais bem pago, mas sua relevância, na prática, é nula. Ele usa cerca de 2% de seu talento, 0% do seu comprometimento e 100% das distrações de sua vida nababesca. A Seleção livre de Neymar é mais forte, não o contrário. Suas prioridades não são as de um atleta há anos, muitos anos (se é que algum dia foram). Ele é uma celebridade e ponto.

Nelson Rodrigues afirmava que o torcedor do Botafogo não gostava de vencer – seu prazer estava no sofrimento, na agonia de ver o time se ajoelhar, na mistura de consciência da força do próprio time assombrada pelo medo do sobrenatural. O DNA rodrigueano-botafoguense é o que está presente nas células de jornalistas e torcedores do Brasil. No Point Blank, segue uma lista rápida semi-aleatória, feita de jogadores brasileiros. Alguém tem dúvida de que esses nomes, com um treinador ao menos decente, não conseguem suplantar uma, digamos, Venezuela, dois pontos à frente?

Sobrenatural de Almeida, a encarnação de Nelson para o imponderável, certamente já aprontou das suas fazendo campeões se ajoelharem a um metro da linha de chegada e deixarem escapar vitórias certas, mas jornalistas não podem usar Almeida como referência. Olhar os jogadores abaixo e falar em alto e bom som que é um grupo incapaz de tirar dois pontos de distância para a Venezuela é abraçar a irracionalidade.

Fora da Copa, o Brasil é historicamente macunaímico, preguiçoso e complacente, mas até aqui, mesmo se arrastando, foi a todas as Copas já disputadas. A boa notícia é que fracasso pré-Olímpico e a ida à Copa não têm nenhuma conexão, se é que a história serve de exemplo. Ainda sob a luz da história, a má notícia é que a infecção eterna da CBF (que é um espelho do nosso Congresso) também não vai mudar. Daqui a quatro anos, estaremos discutindo de novo um fracasso olímpico e o medo de não ir à Copa.

Point Blank

– Em que planeta os jogadores abaixo não tiram dois pontos de distância da Venezuela?

– Alisson, Éder Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fabinho, mais quaisquer quatro entre Neymar, Vinicius Júnior, Gabriel Jesus, Richarlison, Firmino, Raphinha, Martinelli.

– A lista não é minha seleção preferida, ou a melhor, ou com mais equilíbrio. É uma lista cuspida pela Internet. Até o Fantasma está na lista (especialmente se ele se cansar de ganhar dinheiro e voltar ao Brasil para jogar no Flamengo).

– Por que o Flamengo? Porque é o clube com a maior quantidade de dinheiro na cidade cuja noite é historicamente a mais irresistível para os jogadores (e não só?.

– Outro ponto curioso para mim: por que razão não debatemos a ausência de claros líderes entre nossos jogadores. Mesmo no futebol de clubes, a hiper-profissionalização desconectou os atletas do espírito de grupo. Falamos disso no próximo texto.

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2024년 9월 무료 온라인 카지노사이트 보너스 신청 방법 //emiaow553.com/brasil-x-venezuela-onde-assistir-ao-3o-jogo-da-selecao-nas-eliminatorias/ Thu, 12 Oct 2023 11:30:41 +0000 /?p=524712 Uma vitória (ou empate) contra a Venezuela levará o Brasil ao marco de 20 jogos invictos nas eliminatórias. Além disso, o Brasil pode chegar a 30 rodadas consecutivas na liderança.

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Nesta quinta-feira (12), a seleção brasileira enfrenta a Venezuela em jogo válido pela terceira rodada das eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, às 21h30, na Arena Pantanal, em Cuiabá.

A Globo transmite o jogo na TV aberta e o SporTV fica por conta da transmissão na TV fechada. Além disso, é possível assistir ao jogo entre Brasil e Venezuela pelo streaming Globoplay.

Nos dois jogos anteriores sob o comando de Fernando Diniz, a seleção obteve duas vitórias, somando seis pontos nas eliminatórias. Após o jogo de hoje (12) contra a Venezuela, o Brasil encara o Uruguai, em Montevidéu, na próxima terça-feira (17).

Retorno de Vini Jr à seleção

Para os próximos confrontos, no entanto, o técnico Fernando Diniz precisou alterar várias peças do elenco do Brasil devido a lesões.

Raphinha (Barcelona) foi substituído por David Neres (Benfica). Os laterais Vanderson, Caio Henrique (Monaco) e Renan Lodi (Sevilla) foram substituídos, respectivamente, por Yan Couto (Girona), Guilherme Arana (Atlético-MG) e Carlos Augusto (Internazionale). Entre os laterais, Danilo (Juventus) é único remanescente da primeira convocação de Diniz.

Por outro lado, o Brasil sob o comando de Diniz terá presença de Vini Jr pela primeira vez, que se recuperou de uma lesão na coxa. O atacante do Real Madrid pode substituir Raphinha no jogo entre Brasil e Venezuela.

O atacante Vini Jr, astro do Real Madrid, chegou à concentração na segunda-feira (9). Imagem: CBF/Reprodução

O atacante Vini Jr, astro do Real Madrid, chegou à concentração na segunda-feira (9). Imagem: CBF/Reprodução

Os 23 convocados da seleção para jogo com a Venezuela se apresentaram em Cuiabá na tarde de ontem (9). Com exceção de Neymar e Marquinhos, que não se apresentaram com o restante do elenco, a Seleção fez apenas atividades na academia.

Brasil pode chegar a marca de 20 jogos invictos

O confronto contra a Venezuela tem uma certa importância para o Brasil, embora não seja um clássico, diferentemente do jogo contra o Uruguai, na semana seguinte. No entanto, uma vitória (ou empate) contra a Venezuela levará o Brasil ao marco de 20 jogos invictos nas eliminatórias.

Além disso, de acordo com o Correio Braziliense, o Brasil pode chegar a 30 rodadas consecutivas na liderança das eliminatórias caso vença a Venezuela.

Desde 2016, quando assumiu a liderança, ironicamente, após um jogo contra a Venezuela, o Brasil não deixou a primeira posição das eliminatórias. Para garantir esse recorde, Fernando Diniz conta com o seguinte elenco:

  • Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Lucas Perri (Botafogo).
  • Laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco), Guilherme Arana (Atlético-MG), Renan Lodi (Marseille).
  • Zagueiros: Bremer (Juventus), Marquinhos (PSG), Gabriel Magalhães (Arsenal), Nino (Fluminense).
  • Meio-campistas: André (Fluminense), Casemiro (Manchester United), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), Raphael Veiga (Palmeiras).
  • Atacantes: Neymar (Al-Hilal), Rodrygo (Real Madrid), Vinicius Junior (Real Madrid), Gabriel Jesus (Arsenal), Richarlison (Tottenham), David Neres (Benfica) e Matheus Cunha (Wolverhampton)

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온라인에서 인기있는 해외 카지노 사이트 //emiaow553.com/brasil-x-franca-onde-assistir-ao-2o-jogo-da-selecao-feminina-na-copa-do-mundo/ Fri, 28 Jul 2023 21:51:32 +0000 /?p=507822 Seleção enfrenta boa equipe da França pela 2ª rodada da fase de grupos da Copa do Mundo Feminina 2023. Veja onde assistir

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A seleção brasileira feminina entra em campo no sábado, às 7h, pela segunda rodada da fase de grupos. E o adversário é bem complicado: a França. A seleção brasileira lidera o Grupo F com 3 pontos e um saldo positivo de 4 gols, após uma boa estreia contra a seleção do Panamá. 

As comandadas de Pia Sundhage dominaram a partida desde o apito inicial e mostraram superioridade durante os 90 minutos. O grande destaque da partida foi a atacante Ary Borges, que fez três gols e deu uma assistência para Bia Zaneratto. O jogo foi o primeiro da atleta em Copas do Mundo.

Confira os melhores momentos de Brasil x Panamá:

Já a França, uma das seleções mais poderosas do torneio, demonstrou bastante dificuldade na partida contra a Jamaica e ficou no empate em 1 a 1. 

Com o empate na estreia de Jamaica e França, uma vitória do Brasil no confronto deste sábado (7) garante a classificação para a fase mata-mata da Copa Feminina.

As azuis podem ter um desfalque importante contra o Brasil, a capitã Wendie Renard, que se recupera de problemas físicos e que trabalha para estar em condições a tempo do jogo, mas segue como dúvida.

O retrospecto não é nada favorável para a seleção brasileira. Das 11 partidas entre as duas seleções, são seis derrotas e cinco empates.

Além disso, foram as francesas que eliminaram a seleção brasileira na última Copa do Mundo, em 2019. E agora, em 2023, seguem com um elenco muito forte e qualificado para buscar o título.

Brasil e França se enfrentam neste sábado (29) a partir das 7h, horário de Brasília. O confronto será transmitido pela Rede Globo na TV aberta, SporTV na TV fechada, FIFA+ e Cazé TV no (YouTube e Twitch).

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돌직구벳 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰 //emiaow553.com/falsa-foto-de-messi-mais-curtida-do-instagram-nao-e-com-taca-verdadeira/ Fri, 06 Jan 2023 20:17:41 +0000 /?p=459818 Troféu que Messi levantou para tirar a foto no tricampeonato da Argentina na Copa do Mundo era réplica que casal levou ao Catar para pedir autógrafos

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O campeão do mundo Lionel Messi não estava segurando o troféu verdadeiro da Copa quando posou para a foto que se tornou a mais curtida na história do Instagram ao derrotar a França, em 18 de dezembro. 

Na foto, Messi segurava uma réplica do prêmio construída por uma família de argentinos que buscava o autógrafo dos jogadores da seleção como recordação do campeonato.

Em entrevista ao jornal argentino Clarín, Paula e Manuel, da cidade de La Plata, contaram que o troféu falso chegou ao campo através de um amigo do volante argentino Leandro Paredes. 

Por causa disso, muitos jogadores tiraram fotos com ela ?incluindo Messi, sua esposa Antonella e os três filhos do casal. 

//www.instagram.com/p/CmUv48DLvxd/?utm_source=ig_embed&ig_rid=66413527-0801-4688-aed2-75873e52a3a7

No calor do momento, muitos acreditaram ser a taça verdadeira. Isso porque Paula e Manuel encomendaram um troféu com o mesmo peso do original, que demorou seis meses para ficar pronto. A imitação é feita de resina, tem quartzo no lado interno e foi banhada em tinta dourada. 

“Há detalhes, marcas e relevos que não se parecem, a diferença é mínima? contou a torcedora. “A ideia era que os jogadores pudessem assinar, mas no final da Copa entrou em campo no mínimo três vezes? 

Na primeira vez, somente Paredes assinou o troféu falso. Depois, diversos jogadores escreveram o nome na taça, com quem tiraram fotos. “Começaram a dizer que tínhamos perdido o troféu, então gritei para os jogadores para que nos devolvessem a taça que estava com Paredes? lembra Manuel. 

No final, o atacante Lautaro Martínez alcançou o objetivo e o autografou. “Quando começamos a ver as fotos, percebemos que Messi havia levantado o nosso troféu. Vimos os detalhes, principalmente na parte de baixo, que confirmam que era o nosso? 

Popularidade online

Até a publicação desta reportagem, a foto de Messi com o troféu falso já ultrapassa os 74,5 milhões de curtidas e lidera o pódio das publicações com mais likes no Instagram e em todas as redes sociais. 

Também é de Messi o 3º, 5º, 6º e 9º lugar. Todos têm relação com a vitória da Argentina na Copa do Catar, com exceção do último, que inclui a foto do atleta com Cristiano Ronaldo em uma campanha publicitária da Louis Vuitton. 

Veja a lista completa das fotos com mais likes no Instagram: 

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토토사이트 더비트;더비트 평생주소 및 도메인 | //emiaow553.com/argentina-x-franca-faz-google-registrar-maior-trafego-dos-ultimos-25-anos/ Mon, 19 Dec 2022 21:33:26 +0000 /?p=457099 CEO do Google confirmou que a emocionante final da Copa do Mundo superou recordes em termos de volume de pesquisa

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Durante a final da Copa 2022 ?que consagrou a Argentina como campeã mundial ? o serviço de pesquisa do Google registrou o seu maior tráfego dos últimos 25 anos.

O anúncio foi feito por Sundar Pichai, o CEO da Alphabet ?controladora do Google ? em uma postagem no Twitter. “Era como se o mundo inteiro estivesse pesquisando sobre uma coisa? disse o executivo:

Por enquanto, ainda não foram divulgados os números ou maiores detalhes sobre esse novo marco nas buscas. Para referência, os assuntos “Messi?e “Argentina?acumularam mais de 3,4 e 2,6 milhões de menções mundiais no Twitter, respectivamente, na tarde do último domingo (18). Elon Musk, por exemplo, afirmou que o gol da França durante a final chegou a gerar 24,4 mil tuítes por segundo.

O tráfego recorde no Google pode ser explicado não apenas pela quantidade de pesquisas sobre partidas, times e seus jogadores, mas também pela disponibilização de novos recursos que facilitaram a busca de informações sobre o campeonato.

Conforme apontou o Engadget, ao pesquisar por “Copa do Mundo? o usuário tinha acesso a uma seção dedicada que apresentava a lista das próximas partidas, incluindo, datas, horários e tabelas. Já no celular, era possível fazer uma configuração para receber notificações sobre seleções específicas.

Antes da final entre Argentina e França, o Google apresentou o seu tradicional relatório ?a href="//trends.google.com.br/trends/yis/2022/GLOBAL/" target="_blank" rel="noopener">Pesquisas do ano 2022? com o termo “Copa do Mundo?aparecendo até a útlima semana na 6ª posição das maiores buscas globais do ano ?ficando à frente de “iPhone 14?ou “Jeffrey Dahmer? mas perdendo para “Ucrânia?e “Rainha Elizabeth? A palavra mais buscada do ano foi o “Wordle?

Já no caso específico do Brasil, o termo “Copa do Mundo 2022?ficou em segundo lugar no ranking das buscas do ano no Google, perdendo apenas para “Eleições 2022?

A Argentina conquistou o seu tricampeonato ao derrotar a França em uma disputa de pênaltis, depois de um empate em 3 a 3 durante a final do regular e nos 30 minutos extras. Os hermanos conseguiram a taça ao fazer 4 a 2 nos chutes ao gol. Este é o primeiro título da Argentina desde 1986, quando Maradona ainda atuava no campo.

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슬롯머신;카지노사이트, 카지노, 바카라사이트 //emiaow553.com/as-biografias-de-herois-das-copas/ Mon, 19 Dec 2022 17:35:02 +0000 /?p=457085 Contadas pelos próprios ou por autores que se dedicaram, as vidas de grandes personagens dos mundiais renderam belos livros

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Alguns grandes jogadores das Copas do Mundo mereceram belas biografias, entre tantas corriqueiras ou “chapa branca”. Algumas foram autobiografias, outras feitas por autores dedicados ao personagem. Aqui selecionamos livros dignos de qualquer estante.

Estrela Solitária: Um Brasileiro Chamado Garrincha

Uma das melhores biografias do futebol, feita com detalhismo e distanciamento crítico pelo jornalista Ruy Castro e publicada em 1995. O maior jogador brasileiro depois de Pelé (que, infelizmente, ainda não teve uma biografia realmente digna) e figura fundamental nas Copas de 1958 e 1962 é descrito em todos os seus momentos fenomenais e todos os seus defeitos. 

A glória de cinco anos espetaculares (1957 a 1962) de Garrincha está ali. Assim como sua decadência com problemas nos joelhos e o mergulho progressivo no alcoolismo. A reta final do livro pode ser deprimente, mas é autêntica e não passa pano no que Garrincha teve de culpa em sua marcha até o túmulo em janeiro de 1983, com apenas 49 anos.

Doutor Sócrates: A Biografia

Outro personagem enorme da Seleção Brasileira nas Copas de 1982 e 1986, além de sua atividade engajada como cidadão e como líder da Democracia Corinthiana. O jornalista escocês Andrew Downie, correspondente no Brasil há anos, dissecou o jogador e o homem em seu livro lançado no exterior em 2021 e felizmente publicado no Brasil pela Editora Grande Área.

Johan Cruyff 14: A Autobiografia

Um gênio dentro e fora de campo. Em sua autobiografia, Cruyff descreve como foi construída a seleção da Holanda de 1974, a Laranja Mecânica. E como ele, no papel de técnico, montou o Barcelona do começo dos anos 1990 e incutiu todos os seus conceitos na cabeça de um certo Pep Guardiola, seu volante naquele time.

Ruud Gullit: How to Watch Soccer

Outro holandês de primeiro nível, Gullit deixou seu testamento de como o futebol moderno funciona. Além de expor o que rolou na Holanda campeã da Euro de 1988 e na que fracassou na Copa do Mundo de 1990.

Bobby Moore: The Man in Full

Uma excelente biografia do capitão da Inglaterra que levantou a Taça Jules Rimet em 1966, escrita por Matt Dickinson. Acompanha a trajetória de Moore como zagueiro do West Ham United e da seleção, seu momento de exemplo imaculado para a nação, sua desenvoltura na Copa de 1970. E chega aos momentos do excesso alcoólico, dos maus negócios, da incapacidade de se manter como comentarista e colunista de jornal. Ótimo retrato do que se esconde por trás de um símbolo nacional.

Yo Soy El Diego

Uma autobiografia de Maradona em que ele se abre totalmente. Da frustração de não estar na Copa de 1978 ao fracasso de 1982 e o triunfo de 1986. Sem falar no relato sobre a Copa de 1990 e a confissão do truque da água batizada no cantil dado a Branco, que deixou o lateral brasileiro grogue pelo resto do jogo.

Di Stéfano

Mas Di Stefano nunca jogou Copa! Não jogou, mas estava inscrito entre os 22 da Espanha na Copa de 1962 e não entrou em campo por contusão. Esta biografia de Ian Hawkey conta a história do argentino do River Plate e do Real Madrid que é considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos. Que nunca pisou em campo numa Copa. Problema da Copa.

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카지노사이트 스타카지노;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/com-vitoria-da-argentina-fifa-23-acerta-vencedor-da-copa-pela-4a-vez/ Mon, 19 Dec 2022 15:33:23 +0000 /?p=457061 Game da EA apontava que a Argentina sairia vitoriosa no Mundial no Catar, porém, não conseguiu prever algumas zebras durante o campeonato

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Deu tri para a Argentina na final da Copa do Mundo no Catar. E, pela quarta vez seguida, o jogo FIFA 23, da Eletronic Arts (EA), acertou a previsão que os hermanos levariam a taça para casa.

Em novembro ?dias antes da estreia do Mundial ?simulações do jogo já previam o destino das 32 seleções em campo. Obviamente, o game não acertou todas as partidas do campeonato com exatidão, incluindo os times que se enfrentariam na final histórica.

O jogo previu, por exemplo, que equipes como a da França e Brasil passariam facilmente pela fase de grupos, mas não acertou na eliminação da Alemanha, uma das favoritas, já na primeira fase. Quanto aos argentinos, a Copa não teve um início tranquilo como era previsto, incluindo uma derrota de virada para a Arábia Saudita ?uma das maiores zebras deste torneio.

Nas oitavas de final, o jogo acertou que o Brasil eliminaria os sul-coreanos, assim como a França fez com os poloneses. Já nas quartas de final, o FIFA 23 também previu que a Argentina eliminaria a Holanda, com a partida sendo decidida nos pênaltis ?e não no tempo normal, como era previsto no game.

Na semifinal, o time de Lionel Messi venceria os franceses na simulação. Mas, na realidade, o adversário dos argentinos acabou sendo a Croácia — que havia eliminado o Brasil nas quartas de final.

O FIFA previu que a Copa no Catar teria na final um encontro entre Brasil e Argentina, com Messi fazendo o único gol da partida. Porém, a disputa acabou ficando entre Argentina e França, em um jogo emocionante, que só foi decidido nos pênaltis.

A vitória sobre a França incluiu os argentinos no seleto grupo de tricampeões mundiais, sendo que a última copa vencida por eles foi em 1986, quando Maradona ainda estava na ativa.

Desde 2010, a EA faz simulações da Copa do Mundo, tendo nunca errado os campeões. Isso inclui Espanha, em 2010; Alemanha, em 2014; França, em 2018; e, agora, Argentina em 2022.

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안전한 토토사이트 스벅 토토먹튀블러드 보증업체 먹튀검증; //emiaow553.com/terminou-a-copa-do-mundo-no-catar-onde-sera-a-proxima/ Mon, 19 Dec 2022 11:33:09 +0000 /?p=454232 Copa do Mundo de 2026 será disputada em três países e contará com 48 seleções, em vez das tradicionais 32. Entenda por quê

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A Copa do Mundo no Catar chegou ao fim com a Argentina campeã. Foram 28 dias de futebol de alto nível — além de polêmicas, protestos e comemorações, é claro. No próximo ano, já devem começar os preparativos para o próximo campeonato, que acontece em 2026. 

Daqui a quatro anos, torcedores precisarão viajar por três países diferentes caso queiram acompanhar todo o evento. Isso porque a Copa do Mundo 2026 será disputada ao mesmo tempo nos Estados Unidos, Canadá e México, sendo a primeira com esse número de países-sede.

Não é à toa. O próximo torneio deve receber 48 seleções ao invés de 32, o que significa que será necessária uma estrutura maior para receber equipes e torcedores. Para você ter ideia, devem ser mobilizadas duas cidades no Canadá, três no México e 11 nos Estados Unidos.

Prepare o roteiro: no Canadá, você poderá assistir aos jogos em estádios em Vancouver ou Toronto. No México, o ideal é visitar Guadalajara, Monterrey ou a Cidade do México. Já nos EUA, a movimentação se concentrará em Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami e Nova York.

Essa será também a primeira Copa a receber 48 seleções. Consequentemente, deve haver uma mudança de formato, que será decidida pelo Conselho da Fifa em 2023. 

Inicialmente, foi anunciado que o torneio seria dividido em 16 grupos com três seleções. Então, as duas melhores de cada chave avançariam para um mata-mata, somando 32 classificados. 

Mas como destacou o Globo Esporte, há um problema neste formato. Os times seriam automaticamente classificados com apenas dois empates, o que permitiria aos jogadores manter a defensiva e atacar menos. A emoção iria pelo ralo.

Arsène Wenger, líder do Departamento de Desenvolvimento de Futebol da entidade, sugeriu durante coletiva ainda outros dois formatos: 12 grupos de quatro ou dois de 24 times, embora não tenha explicado como esses funcionariam. De toda forma, mais informações devem ser divulgadas no ano que vem.

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VS카지노;보증업체;바카라 게임- 온라인 카지노 사이트 //emiaow553.com/quando-a-ciencia-tentou-explicar-o-fenomeno-lionel-messi/ Sun, 18 Dec 2022 15:04:04 +0000 /?p=457011 Talento é um conceito difícil de se medir a partir do método científico. Veja o que a ciência (e os dados) dizem sobre o jogo do argentino

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Quer você seja um brasileiro que está torcendo pela vitória da Argentina na final da Copa ou não, uma coisa não dá para negar. Messi é um gênio da bola e já tem cadeira reservada entre os melhores de todos os tempos. A posição ele ocupa nesse ranking é o de menos. Para mim, está atrás apenas de Pelé. Mas uma coisa é fato: prestes a se tornar uma divindade na Argentina, como é Maradona, Lionel às vezes parece não ser humano.

Ainda que o futebol não seja uma ciência exata, há diversos exemplos de pesquisas e levantamentos de dados que já se propuseram a tentar investigar o que torna o argentino especial.

Há pesquisas que foram pelo caminho genética: esta aqui, liderada por universidades inglesas, por exemplo, sinaliza que boleiros canhotos têm vantagem em relação aos seus pares destros por serem mais criativos e inventivos.

Ainda que diminua a vantagem natural na hora de disputar bolas de cabeça, a baixa estatura também favorece o jogo de Messi. Um estudo mostrou que jogadores tem passadas mais curtas e centro de gravidade mais baixo são capazes de desacelerar rapidamente, antecipar mudanças no movimento e, então, acelerar a grandes velocidades de novo.

A genialidade de Messi, no entanto, pode estar também em entender suas limitações e fazer jogo condicionar seu desgaste físico, e não o contrário. Na atual edição da Liga dos Campeões, o argentino jogou 5 partidas — e correu, em média, 7.55 quilômetros por jogo. É (bem) comum que jogadores de meio-campo passem dos 10 quilômetros de média. INão correr o tempo inteiro não significa se omitir do jogo, claro.

Um levantamento feito entre a temporada 2013-2018 concluiu que Messi tinha mais contato com a bola, gerava mais situações de gol e tinha mais influência no resultado final do que Cristiano Ronaldo. Tudo isso justamente na época em que o português ganhou mais prêmios individuais e marcou mais gols do que em qualquer outro momento da carreira.

Um outro estudo se dedicou a analisar o gol do argentino que ganhou o prêmio Puskas em 2015 — dedicado a eleger o gol mais incrível do ano. Na jogada em questão, durante um jogo da Copa do Rey contra o Athletic Bilbao, Messi correu 55 metros em 11.4 segundos, acelerando a 32 km/h em apenas 2.7 segundos.

Com três toques, ele tira três oponentes da jogada e, no intervalo de 1.2 segundo, tira da cartola um chute de 77 km/h. Segundos os cálculos, a margem de erro da bola era de 1.5 mm. A genialidade está nos detalhes, como você pode ver na jogada abaixo.

 

Este vídeo da ESPN americana analisou o mesmo lance, comparando também Messi a atletas de outros esportes — e atestando a sua genialidade com números. Algo interessante é que, durante todo o lance, a bola ficou a mais que 60 centímetros do seu pé apenas duas vezes. Vale a pena conferir a análise.

Ainda que a ciência tente quantificar os feitos do argentino, há um outro ingrediente extra na mistura que é difícil de se medir em números: talento. No fim das contas, melhor do que tentar entendê-lo é vê-lo jogar. Viva, Messi.

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에볼루션 포커 베팅전략;온라인바카라 //emiaow553.com/argentina-x-franca-duas-longas-jornadas-ate-o-tri/ Sun, 18 Dec 2022 12:04:15 +0000 /?p=456976 Ambas com dois títulos, as seleções de Messi e Mbappé decidem a Copa do Mundo do Catar neste domingo (18/12). Senta que lá vem (MUITA) história

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Dois timaços com dois craques fora de série. A Argentina de Messi enfrenta a França de Mbappé na final da Copa do Mundo no Catar a partir do meio-dia deste domingo (18/12).O vencedor será consagrado como tricampeão mundial, deixando o bi Uruguai e a Inglaterra (e o perdedor desta decisão) para trás e encostando nos tetras Alemanha e Itália e no penta Brasil.

Hoje acostumados a frequentar o topo do futebol mundial, a vida nem sempre foi assim para argentinos e franceses nas Copas em 92 anos de trajetória, desde que participaram da pioneira Copa no Uruguai em 1930.

Vamos acompanhar como foram as sagas de Argentina e França, Copa a Copa.

1930

A Fifa foi fundada em Paris em 1904. Sua sigla é o nome oficial francês que persiste até hoje (Fédération Internationale de Football Association). Seu ideal já naquela época era organizar um mundial de seleções. 

Seu terceiro presidente foi o francês Jules Rimet, que assumiu em 1921 e botou a pilha para finalmente ocorrer a primeira Copa do Mundo em 1930.

A Argentina esboçou uma candidatura a sediar a primeira Copa, mas desistiu em prol do Uruguai, bicampeão olímpico de 1924 e 1928, numa união dos votos sul-americanos contra os candidatos europeus. A sede foi definida em congresso em 1929.

Aquele primeiro mundial não teve eliminatórias. Todos os filiados da Fifa foram convidados e quem topou foi participar, com despesas pagas pelo Uruguai. A maioria dos países europeus não quis saber por causa da distância. 

Até a França pensou em não ir ao Uruguai, mas pegava mal porque Jules Rimet era francês.

E assim a Argentina, vice-campeã olímpica em 1928, e a França caíram no mesmo Grupo 1 da primeira fase, num grupo de quatro países com uma única vaga para as semifinais.

Numa tabela doida, a França estreou contra o México e ganhou por 4 a 1. E a Argentina estreou contra a França no segundo jogo do grupo. E venceu por 1 a 0 no que era aparentemente a decisão do 1º lugar do grupo.

Foi um jogo duro, pesado. O volante argentino Monti acabou com o tornozelo do atacante francês Lucien Laurent (autor do primeiro gol de todas as Copas na vitória sobre o México). Ficou no 0 a 0 por um bom tempo.

Aos 36 minutos do 2º tempo, uma falta para a Argentina a uns 20 metros da área. O já citado Monti meteu uma patada e fez o único gol da partida. 

A França partiu para o abafa para buscar o empate, mas, aos 39, o árbitro brasileiro Gilberto de Almeida Rêgo inexplicavelmente apitou o fim do jogo. Até que o juiz fosse convencido de que seu relógio estava com defeito e a partida fosse retomada, os franceses já tinham esfriado em seu ímpeto.

A Argentina prosseguiu vencendo México e Chile. Na semifinal, massacrou os EUA por 6 a 1. Na final contra o Uruguai, saiu para o intervalo vencendo por 2 a 1, mas tomou a virada de 4 a 2 na etapa final.

O valentão Monti foi irreconhecível em campo. Travou psicologicamente, cercado por ameaças de morte tanto se ganhasse como se perdesse.

Guillermo Stábile foi o artilheiro da Copa com 8 gols em quatro jogos ?foram suas únicas partidas pela seleção “albiceleste”. Depois, ele seria o treinador da Argentina de 1939 a 1960.

Quanto à França, se despediu com outra derrota de 1 a 0 para o Chile. E seu capitão Alexandre Villaplane tornou-se colaborador da Alemanha nazista durante a invasão da França na 2ª Guerra Mundial. Morreu fuzilado pela Resistência francesa em 1944, aos 40 anos.

1934

Um jogo. Foi o que durou a Copa de 1934 na Itália para Argentina e França. Neste torneio, todas as partidas foram no sistema mata-mata. Quem perdia caía fora.

A Argentina passava por um período conturbado desde a implantação do profissionalismo em 1931. A AFA, a federação do país, não aprovava e mandou para a Itália uma equipe toda de amadores que ninguém conhecia. Os rapazes se esforçaram na estreia contra a Suécia e estiveram duas vezes à frente no placar, mas perderam por 3 a 2.

A França conseguiu não tomar uma surra da Áustria com seu lendário Wunderteam (Time Maravilha), que fazia misérias na Europa desde 1931. Pelo contrário: deu trabalho. Abriu o placar no 1º tempo, mas levou o empate no fim desse período com gol do primeiro astro internacional do futebol, Matthias Sindelar, o “Homem de Papel”.

Com 1 a 1 no tempo normal, veio a prorrogação. Aí a Áustria passeou e venceu por 3 a 2.

1938

Houve duelo direto entre França e Argentina. Mas fora de campo. Em 1936, a Fifa definiu o país-sede da Copa seguinte. A candidatura francesa saiu vencedora contra a dos argentinos.

Revoltados, os argentinos alegaram que havia uma promessa de Jules Rimet de lhes dar a sede da Copa. Choraram por meses. Finalmente decidiram não participar das eliminatórias e, portanto, da Copa em protesto. Bom para o Brasil, que não teve adversários e foi o único classificado sul-americano.

A França não tinha um timaço. Mas era o país-sede, o que naqueles tempos tinha mais peso que hoje. De novo em sistema mata-mata em todas as fases, Les Bleus estrearam bem com 3 a 1 sobre a Bélgica.

Só que em seguida veio a Itália, campeã de 1934. Como os dois times usavam camisas azuis, os italianos trocaram de uniforme. Tudo preto, camisas, calções e meias. Era a cor-símbolo do fascismo do ditador Mussolini.

Para completar, a saudação fascista com braços estendidos durante os hinos, Uma afronta ao público francês, que vaiou o quanto pode. Mas, em campo, não tinha jeito. A Itália venceu sem problemas por 3 a 1, rumo ao bi que conquistaria.

1950 

Nem Argentina nem França vieram ao Brasil em 1950.

A AFA rompeu relações com a CBD (hoje CBF) após o quebra-pau generalizado na final do Sul-americano de 1946 em Buenos Aires. Não compareceu ao Sul-americano de 1949 no Brasil e se recusou a aceitar o convite para a Copa do Mundo.

Além disso, sob o governo do caudilho Juan Domingo Perón, a Argentina preferiu dar prioridade ao futebol doméstico de clubes. Julgando ter o melhor futebol do mundo, o país nem se incomodava em ter uma seleção ativa.

Já a França disputou as eliminatórias contra a Iugoslávia. Perdeu o duelo e foi eliminada. Mas quando a Turquia, classificada, desistiu da Copa, os franceses foram convidados para preencher a vaga. 

Inicialmente toparam. Foram sorteados para o Grupo 4, com Uruguai e Bolívia. Então a Federação Francesa foi dar uma olhada no mapa do Brasil e descobriu que teria de viajar 3.000 km em poucos dias entre um jogo e outro. Eram dias de transporte aéreo lento e desconfortável. A logística fez a França desistir de disputar a Copa.

1954

Depois de derrotar a Inglaterra por 3 a 1 num amistoso em Buenos Aires em 1953, a Argentina chegou a se animar a voltar a uma Copa do Mundo depois de 20 anos. 

Eis que o presidente Perón perguntou ao presidente da AFA se era possível dar certeza de que a Argentina seria campeã. Com a resposta negativa, o caudilho achou melhor nem jogar as eliminatórias. Melhor manter toda concentração no campeonato de clubes.

Já a França foi ao torneio na Suíça. Fez uma espécie de jogo inaugural contra a Iugoslávia, o primeiro da história a ter transmissão de TV (só para a Europa). Perdeu por 1 a 0.

Num regulamento maluco em que cada equipe num grupo de quatro só enfrentava dois adversários, a França venceu no sufoco o México por 3 a 2 enquanto Brasil e Iugoslávia empatavam em 1 a 1 e se classificavam juntas. 

Fim da linha para os franceses. Mas havia um esboço de bom time. O zagueiro Jonquet, o ponta Vincent e o meia Kopa ganharam experiência para a Copa seguinte.

1958 

Argentina e França tiveram experiências completamente diferentes na Copa do Mundo na Suécia. Um fracasso histórico para uma, uma primeira chegada ao pódio para a outra.

Primeiro, falemos dos hermanos. Perón foi deposto como presidente da Argentina em 1955, depois de nove anos no cargo, mandando praticamente sozinho no país. Também depois dos mesmos nove anos, a seleção voltou a disputar o Sul-americano no Chile e foi campeã.

Em 1957, a Argentina arrasou no Sul-americano no Peru e ganhou o título massacrando o Brasil por 3 a 0. Uma equipe bem jovem que foi apelidada de “Carasucias” (uma referência ao filme de gangster de 1938 “Anjos de Cara Suja”, que tinha uma turma de moleques desajustados).

Isso animou a Argentina a disputar as eliminatórias da Copa do Mundo pela primeira vez. Classificou-se com facilidade. Mas muita coisa mudaria até o mundial na Suécia.

Os três principais craques do Sul-americano, Maschio, Sívori e Angelillo, se transferiram para clubes italianos. Com isso, suas convocações para a seleção foram proibidas, como era comum na época.

O isolamento quase total do futebol argentino por uma década também era um problema que ninguém notou. 

Sem enfrentar europeus fortes, sem estudar as mudanças táticas e abrindo mão de preparo físico e apostando que o talento “criollo” dos jogadores bastaria para ganhar a taça, a Argentina viajou completamente iludida. 

Deu-se até ao luxo de convocar Ángel Labruna, de 41 anos incompletos. Ele realmente foi craque. Mas nas décadas de 1930 e 1940.

Na estreia contra a então campeã Alemanha Ocidental, pelo Grupo 1, mais uma prova da desorganização. A delegação não levou camisas reservas para a Suécia. E o árbitro pediu que os argentinos trocassem suas camisas azuis e brancas para não se confundir com as camisas brancas alemãs ?além disso, ambos usavam calções e meias pretas.

A Argentina jogou com camisas amarelas do clube local IFK Malmö. Abriu o placar logo aos 3 minutos. Mas foi envolvida pelos alemães e pregou de cansaço no 2º tempo. Perdeu por 3 a 1 de virada.

No segundo jogo, o veterano Labruna entrou no time e a vitória de 3 a 1 sobre a Irlanda do Norte manteve as chances de classificação no duelo com a Tchecoslováquia na terceira rodada.

Foi um baile. A Tchecoslováquia foi para o intervalo já vencendo por 3 a 0 sem que os argentinos vissem a cor da bola. No 2º tempo, virou goleada, que acabou 6 a 1. A empáfia de antes ruiu e até hoje essa campanha é chamada de “O Desastre da Suécia” na Argentina.

Passemos para uma história mais feliz. Entre uma Copa e outra, a França viu um belo time dominar seu campeonato: o Stade de Reims, que chegou em 1956 à primeira final da Copa dos Campeões da Europa (atual Champions League), na qual perdeu do Real Madrid por 4 a 3.

A filosofia de jogo de toque de bola e talento do técnico Albert Batteux no Reims foi implantada na seleção, que deu a ele o cargo de treinador principal. 

Dos 22 convocados, seis eram do Reims e cinco foram titulares na Suécia: Jonquet, Penverne, Fontaine, Piantoni e Vincent. Sem falar de Kopa, que foi revelado no clube e se transferiu para o Real Madrid.

Curiosamente, Just Fontaine não estava na primeira convocação. Foi chamado em cima da hora para substituir seu companheiro de clube René Bliard, que se contundiu.

Na Copa, Fontaine revelou-se uma máquina de fazer gols. Três nos 7 a 3 sobre o Paraguai, os dois na derrota de 3 a 2 para a Iugoslávia, um nos 2 a 1 sobre a Escócia, dois nos 4 a 0 sobre a Irlanda do Norte nas quartas-de-final, um na derrota de 5 a 2 para o Brasil na semifinal e quatro nos 6 a 3 sobre a Alemanha na decisão de 3º lugar.

Até hoje, ninguém fez tantos gols numa única Copa quanto Fontaine. Aqueles 13 que ele fez parecem inalcançáveis. Desde então, o que chegou mais perto foi o alemão Gerd Müller, que marcou 10 em 1970.

Aquela seleção francesa marcou a história. Muitos dizem que só não foi campeã porque teve a infelicidade de se deparar com o Brasil.

1962

A magia acabou rápido. A França não foi ao Chile. Contusões seguidas tiraram Fontaine da seleção em 1960 e ele se aposentou de vez em 1962, a um mês de completar 29 anos. Nas eliminatórias, Les Bleus empataram em pontos com a Bulgária e tiveram de disputar um jogo-desempate em Milão, na Itália. Perdeu por 1 a 0 e deu adeus à vaga.

Já a Argentina vivia novos tempos desde o vexame de 1958. Uma filosofia mais defensiva e até agressiva tomou conta da seleção. Classificada com facilidade nas eliminatórias, foi para o vizinho Chile com um time em que os destaques eram o goleiro Roma, o lateral Marzolini e o artilheiro Sanfilippo.

No Grupo 4, a albiceleste mostrou um futebol medíocre. Na estreia contra a Bulgária, fez um gol logo aos 4 minutos e não fez questão de marcar outros. Em seguida, uma derrota de 3 a 1 para a Inglaterra. Finalmente, um 0 a 0 com a Hungria em que nada de bom futebol aconteceu. 

A Argentina ficou em 3º, eliminada pela Inglaterra no antigo critério de “goal average” (gols marcados divididos pelos gols sofridos).

1966

A França voltou ao mundial na Inglaterra, mas não era sombra do time de 1958. Uma seleção de jogadores comuns (daí para baixo). A coisa mais interessante a se dizer é que o zagueiro Jean Djorkaeff, pai do futuro campeão mundial Youri Djorkaeff, foi titular.

Os franceses tiveram um empate inacreditável de 1 a 1 com o México. Depois, uma derrota de virada por 2 a 1 para o Uruguai. Para arrematar, nova derrota: 2 a 0 para a Inglaterra, a dona da casa.

A Argentina repetiu o técnico Juan Carlos Lorenzo, o “Toto”, de 1962. Mas levou uma equipe melhor, com o zagueiro Perfumo, o volante e capitão Rattín, o centroavante Artime e o ponta Más. Mesmo assim, a seleção foi acusada de ser violenta em campo.

No Grupo 2, 2 a 1 sobre a Espanha na estreia. Veio um empate de 0 a 0, cheio de pontapés dos dois times, com a Alemanha Ocidental e a classificação foi garantida com 2 a 0 sobre a Suíça. Artime fez 3 gols nesses jogos.

Só que, nas quartas, o adversário era a Inglaterra no estádio de Wembley. A Argentina entrou decidida a trancar o jogo e conter os ingleses com faltas. E catimba. O capitão Rattín ia falar com o juiz alemão Rudolf Kreitlein sempre que o jogo era parado. Cada um em seu idioma.

Com meros 35 minutos, acabou a paciência do árbitro, que estava meio atrapalhado em campo. Em nova reclamação, Kreitlein expulsou Rattín, indicando a saída de campo com o braço estendido. 

O argentino primeiro fez que não entendeu, depois se recusou a deixar o gramado alegando que não cometeu qualquer infração. A equipe já tinha entrado em campo acreditando que havia uma conspiração para dar o título à Inglaterra.

Rattín levou oito minutos até finalmente deixar o campo. Caminhando lentamente pela lateral, ainda cutucou uma bandeirinha de escanteio do Reino Unido, o que os britânicos interpretaram como afronta.

O incidente levou à criação dos cartões amarelo (advertência) e vermelho (expulsão) para que árbitros e jogadores com idiomas muito diferentes entendessem o que era assinalado.

Jogo mesmo, não houve muito depois disso. Mas a Inglaterra achou um gol aos 33 do 2º tempo, feito por Hurst, que estreava na Copa naquela partida.

O comportamento argentino ofendeu o técnico inglês Alf Ramsey. Ele impediu que seus jogadores trocassem camisas com os sul-americanos, que ele chamou de “animais”.

Os jogadores da Argentina foram recebidos como heróis em seu país e até hoje há quem acredite na tal conspiração pró-Inglaterra, que realmente acabou campeã.

1970

Mais uma vez uma Copa não contou com a dupla. A França perdeu a vaga para a Suécia nas eliminatórias. E a Argentina se complicou toda. Perdeu fora de casa para Bolívia e Peru. Em Buenos Aires, venceu a Bolívia por apenas 1 a 0 e precisava desesperadamente vencer o Peru em La Bombonera.

O Peru saiu na frente aos 25 minutos do 2º tempo. A Argentina empatou aos 35 e, um minuto depois, novo gol do Peru. O desastre estava consumado quando os argentinos empataram em 2 a 2 aos 44 minutos. 

A Argentina acabou na lanterna do grupo. Até hoje, foi a única vez em que a albiceleste não se classificou nas eliminatórias.

1974

Novo fracasso francês nas eliminatórias. Perdeu a vaga do grupo para a União Soviética, que acabou não indo à Copa porque se recusou a jogar no Chile logo após o cruel golpe militar do general Augusto Pinochet.

A Argentina fez de tudo para não repetir o fracasso anterior. Conseguiu. Montou até uma seleção alternativa apenas para jogar na altitude de La Paz, na Bolívia, e venceu por 1 a 0 enquanto o time considerado principal treinava para os jogos seguintes. No total, três vitórias e apenas um empate fora de casa com o Paraguai.

Para a Copa, finalmente a Argentina convocou jogadores que atuavam no exterior. O goleiro Carnevali e os atacantes Ayala e Heredia jogavam na Espanha. Yazalde, outro atacante jogava em Portugal. E o capitão Perfumo atuava no Cruzeiro brasileiro.

Além disso, havia boas revelações locais como Brindisi, Babington, Houseman e um jovem Mario Kempes. Além do goleiro Fillol na reserva.

Qualquer otimismo caiu na estreia. Despreparada para a velocidade e os toques de bola da Polônia, a Argentina já perdia por 2 a 0 aos 8 minutos de jogo. Na raça, o time tentou buscar no 2º tempo, mas perdeu por 3 a 2.

A seguir, um empate de 1 a 1 contra uma Itália envelhecida, com um gol contra de Perfumo. Na rodada final, a Argentina precisava fazer saldo contra o Haiti e torcer pela derrota da Itália contra a Polônia.

Deu certo. Os argentinos fizeram 4 a 1 no Haiti e a Polônia bateu a Itália por 2 a 1. Classificação no saldo de gols em cima dos italianos. Há uma história de que a Argentina teria mandado um “incentivo” monetário para os poloneses.

Na segunda fase, no novo sistema de grupos semifinais, a Argentina se estrepou. De cara, levou 4 a 0 da Holanda debaixo de um aguaceiro. O Carrossel Holandês fez o que quis e enlouqueceu os sul-americanos.

Veio o Brasil. Clássico continental. Com uma patada de Rivelino e um contra-ataque concluído por Jairzinho, a Seleção de Zagallo fez seu jogo mais convincente e venceu por 2 a 1. 

A Argentina se despediu num empate de 1 a 1 com a Alemanha Oriental, que nada valia para os dois países. Foi a estreia de Fillol em Copas.

1978

Para a Copa em seu território, a Argentina quis enterrar todo o passado de desorganização e prioridade ao futebol de clubes. César Luis Menotti, campeão em 1973 como técnico do Huracán com um futebol ofensivo e criativo, assumiu a seleção ainda em 1974.

Já a França retornava depois de 12 anos com uma nova geração de talentos valiosos como o zagueiro Trésor, o meia Platini e os atacantes Six e Rocheteau.

Menotti refinou seu time ao longo de quatro anos. No começo de 1978, sofreu o choque de perder seu capitão Carrascosa, que se recusou a disputar a Copa por causa da ditadura militar. O técnico, homem de esquerda, lamentou mas compreendeu.

Era uma Argentina renovada. Apenas Fillol, Kempes e Houseman estiveram em 1974. O novo capitão era o brilhante zagueiro Passarella. No meio-campo, Ardiles organizava tudo. No ataque, o raçudo Luque fazia a diferença. Menotti até se deu ao luxo de não convocar Diego Maradona, jovem de 17 anos, porque queria gente mais experiente.

O sorteio botou Argentina e França no mesmo Grupo 1. Na primeira rodada, Les Bleus perderam de virada por 2 a 1 para a Itália. E a seleção da casa venceu a Hungria por 2 a 1, também de virada.

O confronto veio na segunda rodada. Passarella abriu o placar de pênalti no fim do 1º tempo. Os franceses se revoltaram, alegando que o juiz inventou a penalidade. 

No 2º tempo, o goleiro francês Bertrand-Demanes arrebentou as costas ao se chocar com a trave após uma defesa e Baratelli entrou sem comprometer. Minutos depois, Platini chegou a empatar. Mas Luque definiu a vitória de 2 a 1 com um chutaço de longe.

Eliminada, a França enfrentou a Hungria para cumprir tabela. Os dois times entraram em campo com camisas brancas. O juiz brasileiro Arnaldo Cézar Coelho determinou que um dos dois teria de usar camisas verdes e brancas do clube local Kimberley de Mar del Plata. Quem trocou foi a França, que se despediu com uma vitória de 3 a 1.

Já a Argentina decidiu o 1º lugar do grupo com a Itália e perdeu por 1 a 0. Ficou no grupo semifinal com Brasil, Peru e Polônia. E saiu de Buenos Aires para jogar em Rosário.

Contra a Polônia, vitória de 2 a 0, dois gols de Kempes. Entre um gol e outro, Kempes salvou uma bola com a mão em cima da linha para evitar o empate polonês aos 38 do 1º tempo. 

O árbitro marcou o pênalti, mas não expulsou Kempes. Fillol defendeu a cobrança de Deyna.

O empate de 0 a 0 com o Brasil foi um dos jogos mais nervosos, carimbados e violentos de todas as Copas. Ambos tiveram chances, sem conseguir marcar. A terceira rodada definiria quem iria para a final.

O problema é que os jogos decisivos seriam em horários diferentes. O Brasil jogou à tarde contra a Polônia e venceu por 3 a 1. À noite, a Argentina entrou em campo sabendo que precisava vencer por quatro gols de diferença para vencer o grupo.

O jogo acabou 6 a 0. Até hoje, surgem suspeitas e denúncias de que o Peru foi subornado para entregar a partida. 

O presidente argentino Jorge Videla, general que comandou a fase mais sangrenta da ditadura, até fez uma misteriosa visita ao vestiário dos peruanos antes da partida. Há quem sustente que o governo argentino enviou toneladas de grãos ao Peru como pagamento.

A Argentina foi à final em Buenos Aires contra a Holanda, vice-campeã de 1974, que desta vez não contava com o gênio Johan Cruyff. Soldados armados cercavam o campo. A torcida fez sua tradicional chuva de papel picado.

Kempes abriu o placar no 1º tempo lutando contra a zaga na área. Tudo parecia sob controle quando, aos 37 do 2º tempo, Nanninga (que entrou durante o jogo) empatou de cabeça.

Um triz. Foi o que salvou a Argentina no tempo normal. No último lance, o ponta Rensenbrink escapou sozinho e, na saída de Fillol, tocou. A bola acertou o pé da trave direita argentina.

Na prorrogação, novamente numa jogada mascada, Kempes fez o segundo e se tornou artilheiro da Copa com 6 gols. A cinco minutos do fim, Bertoni definiu o placar em 3 a 1.

Infelizmente, foi o ditador Videla quem entregou a Taça Fifa ao capitão Passarella.

1982

Houve troca de papéis na Espanha. A França foi sensação e a Argentina decepcionou.

Com praticamente o mesmo time de 1978, com os acréscimos de Maradona e do atacante Ramón Díaz, a Argentina chegou como favorita. No jogo inaugural, perdeu por 1 a 0 para a Bélgica, vice-campeã europeia. Corrigiu a rota fazendo 4 a 1 na Hungria e 2 a 0 em El Salvador. Passou em 2º no grupo.

A segunda fase tinha quatro grupos de três países. A Argentina caiu no “grupo da morte” com o espetacular Brasil e a Itália, que fez uma péssima primeira fase.

Porém, a Itália resolveu jogar bola a partir dali. E venceu a Argentina por 2 a 1, com o zagueiro Gentile anulando Maradona.

Para manter qualquer esperança de bi, a Argentina tinha de vencer o Brasil e depois esperar o confronto da nossa seleção com a Itália. Não houve chance. Zico já abriu o placar aos 11 minutos.

Na melhor exibição do Brasil, Serginho e Júnior ampliaram no 2º tempo e Ramón Díaz descontou aos 44 minutos, definindo o 3 a 1. Maradona foi expulso aos 40 ao meter o pé nos genitais do volante Batista, irritado com o olé brasileiro.

Já a França consolidou a geração que já prometia em 1978. O começo não foi bom. Perdeu na estreia para a Inglaterra por 3 a 1. Goleou o Kuwait por 4 a 1 e decidiu o 2º lugar diretamente com a Tchecoslováquia. Empate de 1 a 1, mas o checo Nehoda acertou a trave no último minuto.

Na segunda fase, a França pegou embalo. O time de Trésor, Platini, Lacombe, Six e do novato Tigana finalmente acordou. Bateu a Áustria por 1 a 0 e atropelou a Irlanda do Norte por 4 a 1.

Na semifinal contra a Alemanha Ocidental em Sevilha, Littbarski marcou aos 17 minutos e Platini empatou de pênalti aos 25. 

No 2º tempo, o jogo ficou mais belo e disputado. Mas houve a falta assassina do goleiro alemão Schumacher, que saiu da área e foi com tudo no corpo do francês Battiston, que escapou sozinho. O jogador agredido saiu desacordado. E o agressor não recebeu nem cartão amarelo.

Veio a prorrogação. E a França começou a dar show, abrindo 3 a 1. Mas os obstinados alemães chegaram ao 3 a 3 com Rummenigge e Fischer, de bicicleta. 

Nos pênaltis, Bossis perdeu a última cobrança e os alemães foram para a final. A França ainda perdeu a decisão de 3º lugar para a Polônia por 3 a 2.

1986

A Argentina passou sufoco nas eliminatórias e quase viu o pesadelo de 1969 se repetir. Só que, desta vez, o empate de 2 a 2 com o Peru em Buenos Aires favoreceu a albiceleste. Já a França não teve maiores problemas para garantir sua vaga.

A seleção argentina foi quase toda renovada pelo técnico Carlos Bilardo, que substituiu Menotti com uma filosofia pragmática e catimbeira. Os remanescentes eram Maradona, que se tornou capitão, e Passarella, o capitão deposto.

A relação de Passarella com o resto da equipe não era boa. E problemas estomacais fizeram com que ele não entrasse em campo no México. Ganhou medalha sem atuar.

Já a França, campeã europeia em 1984, seguia liderada por Platini, junto a Tigana, Giresse e Luis Fernández no meio-campo.

Na primeira fase, a Argentina já entrou aquecida. Fez 3 a 1 na Coreia do Sul, empatou com a Itália em 1 a 1 com um golaço de Maradona e passou facilmente pela Bulgária com 2 a 0.

A França estava em marcha lenta sob o sol de torrar. Contentou-se com 1 a 0 sobre o Canadá, empatou em 1 a 1 com a União Soviética e enfiou 3 a 0 na Hungria.

Os mata-matas a partir da segunda fase retornaram à Copa. A Argentina fez um clássico sul-americano com o Uruguai e venceu por 1 a 0. E a França despachou uma decepcionante Itália por 2 a 0.

Nas quartas-de-final, dois jogos épicos. Primeiro, a França enfrentou o Brasil num dos mais bonitos jogos da história das Copas. No 1º tempo, Careca abriu o placar e Platini empatou.

No 2º tempo, o jogo ficou cada vez mais alucinante. Branco foi lançado na área e foi derrubado pelo goleiro Bats. Zico, que tinha entrado minutos antes, foi para a cobrança. Ainda frio, bateu mal e Bats pegou.

O 1 a 1 persistiu na prorrogação com os dois times exaustos pelo calor. Nos pênaltis, Sócrates e Platini perderam cobranças. A última foi do zagueiro Júlio César, que carimbou a trave e classificou os franceses.

No dia seguinte, Argentina contra Inglaterra, quatro anos depois da Guerra das Malvinas/Falklands entre os dois países. Engasgados pela derrota no conflito e até mesmo pelo tumultuado jogo de 1966, os argentinos entraram com sede de vingança. Maradona especialmente.

O jogo pegou fogo no 2º tempo. Aos 6 minutos, uma bola rebatida foi para a área inglesa. O baixinho Maradona saltou com o goleiro Shilton e deu um soquinho na bola para encobrir o rival e fazer o gol.

O árbitro tunisiano Ali Bin Nasser deve ter sido o único ser humano da Terra que acreditou que Maradona cabeceou a bola e validou o lance.

Quatro minutos depois, Maradona fez aquele que foi eleito o gol mais bonito das Copas. Ainda no campo da Argentina, ele dominou e saiu em disparada driblando meio time inglês. Entrou na área e, na saída do goleiro Shilton, tocou para as redes.

Lineker descontou aos 36 minutos e ele mesmo teve a chance de ouro de empatar, mas a bola foi salva pela nuca do lateral Olarticoechea quase em cima da linha. Fim de jogo, 2 a 1.

Nas semifinais, a França sentiu o cansaço do jogo contra o Brasil. Perdeu por 2 a 0 para a Alemanha, com direito a frango do goleiro Bats numa cobrança de falta de Brehme logo aos 9 minutos.

Maradona deu mais um show com dois belos gols na vitória de 2 a 0 sobre a Bélgica. 

Nos cinco minutos finais, entrou o veterano Bochini, um dos melhores jogadores argentinos desde a década de 1970 e ídolo do próprio Maradona, mas que só agora disputava sua primeira Copa. O camisa 10 recebeu o craque em campo com um “Bem-vindo, maestro”.

A França acabou em 3º ao vencer a Bélgica por 4 a 2. E a Argentina fez a final contra a Alemanha Ocidental no estádio Azteca, na Cidade do México, o mesmo da final da Copa de 1970.

A Argentina abriu o placar no 1º tempo com o zagueiro Brown e ampliou com Valdano no começo do 2º. Mas a Alemanha nunca desiste e conseguiu empatar com Rummenigge e Völler.

Com nove minutos para o fim do tempo normal, tudo indicava uma prorrogação. Só que, aos 39 minutos, Maradona dominou no círculo central e fez um lançamento magistral para a corrida de Burruchaga, que definiu a vitória por 3 a 2.

Capitão, Maradona ergueu a Taça Fifa e se consagrou como um dos principais personagens dos mundiais.

1990

Campeã, a Argentina não disputou as eliminatórias. Já a França vivia uma entressafra e perdeu as duas vagas de seu grupo para Iugoslávia e Escócia. 

O técnico era Michel Platini e os jovens valores eram os zagueiros Silvestre, Blanc e Deschamps, além do atacante Cantona, junto aos remanescentes Bats, Battiston, Amoros, Tigana e Papin.

A Argentina chegou à Itália com Maradona com problemas num dos tornozelos. No jogo inaugural foi surpreendida com uma derrota por 1 a 0 para Camarões. No jogo seguinte, 2 a 0 na União Soviética. 

A “mão de Deus” de Maradona entrou em ação novamente evitando um gol em cima da linha ?o árbitro não viu. E o goleiro Pumpido quebrou a perna num choque com o lateral Olarticoechea. Goycochea entrou na fogueira.

A Argentina se classificou em 3º lugar após empatar em 1 a 1 com a Romênia. Nas oitavas, duelo com o Brasil. A Seleção do técnico Sebastião Lazaroni fez sua única atuação decente no mundial, perdendo chances e carimbando as traves argentinas repetidamente.

Aos 36 do 2º tempo, Maradona foi avançando rumo à meta brasileira apesar de manquitolar com o tornozelo inchado. Ninguém tentou desarmá-lo. Com toda a zaga amarelinha indo em direção de Maradona, Caniggia ficou livre. Dieguito lançou o colega loiro que, sozinho diante de Taffarel, marcou o único gol do jogo.

Nas quartas, 0 a 0 com a Iugoslávia e decisão por pênaltis. Maradona viu sua cobrança ser defendida por Ivković. Mas Goycochea defendeu pênaltis e garantiu a vitória argentina.

A semifinal contra a Itália foi em Nápoles, casa de Maradona que atuava pelo Napoli. Ele tentou fazer a torcida local torcer por ele e pela Argentina, já que o sul italiano sofre preconceito do rico norte. Não deu muito certo.

Schillaci abriu o placar para a invicta Itália aos 17 minutos. Mas Caniggia empatou aos 22 do 2º tempo. De novo, decisão por pênaltis. E Goycochea defendeu os chutes de Donadoni e Serena, levando a Argentina a mais uma final. De novo contra a Alemanha Ocidental.

Foi a final mais horrível de todas. Com muitos jogadores suspensos por cartões, inclusive o artilheiro Caniggia, o time remendado da Argentina partiu para o anti-jogo, sonhando com pênaltis. A Alemanha também apresentou um futebol medíocre.

Aos 20 do 2º tempo, Monzón tornou-se o primeiro jogador expulso numa final. Aos 40, Klinsmann se atirou na área e o árbitro mexicano Edgardo Codesal marcou pênalti. Brehme cobrou e fez o único gol do jogo. 

Ainda houve tempo para Dezotti ser o segundo expulso. Só restou a Maradona chorar com o vice.

1994

A França conseguiu não se classificar de novo. Com uma vaga praticamente garantida (a outra ficou com a Suécia), os franceses sofreram duas derrotas inacreditáveis em Paris nos seus últimos jogos. 

Primeiro, 3 a 2 para Israel, já eliminado. E, na partida derradeira, derrota de virada por 2 a 1 para a Bulgária com um gol de contra-ataque literalmente no último lance.

A Argentina também sofreu. Com Alfio Basile como técnico no lugar de Carlos Bilardo, ganhou a Copa América em 1991 e 1993. Mas, nas eliminatórias, perdeu em Buenos Aires por 5 a 0 para a Colômbia e foi obrigada a disputar uma vaga com a Austrália, campeã do grupo da Oceania.

Até então, Maradona não estava. Foi suspenso por um ano e meio por doping em 1991. Rompeu contrato com o Napoli, voltou para Buenos Aires e, em seguida, foi preso por porte de cocaína. Em 1992, voltou ao futebol pelo Sevilla, da Espanha, mas foi apagado.

Em 1993, foi parar no Newell’s Old Boys de Rosário. No desespero, Basile chamou Maradona para os jogos contra a Austrália. Em Sydney, 1 a 1. Em Buenos Aires, uma vitória suada de 1 a 0.

Pensando na Copa, Maradona entrou num esquema intensivo de preparação para entrar em forma. Emagreceu bem e foi com o grupo para os EUA. Na estreia, fez um belo gol nos 4 a 0 sobre a Grécia. Comemorou rugindo com cara intensa para a lente de uma câmera de TV.

Contra a Nigéria, os africanos abriram o placar, mas Maradona desequilibrou com jogadas que levaram aos dois gols de Caniggia. Após a vitória de 2 a 1, uma enfermeira entrou em campo para levar Diego para o exame antidoping.

O teste deu positivo para efedrina, uma substância usada em regimes alimentares mas proibida no futebol. Maradona foi imediatamente suspenso e desligado da delegação.

Abalada, a seleção perdeu por 2 a 0 para a Bulgária mas se classificou em 3º, atrás de nigerianos e búlgaros. Nas oitavas, a Argentina fez um grande jogo contra a Romênia, mas perdeu por 3 a 2 para a Romênia e voltou para casa.

1998 

Depois de ficar de fora de duas Copas seguidas, a França fez uma renovação quase total para o torneio no qual foi sede. O técnico Aimé Jacquet assumiu após o fracasso nas eliminatórias em 1993 e fez um planejamento de longo prazo.

Jogadores mais experientes como Blanc e Deschamps ganharam a companhia de revelações daquele ciclo como Vieira, Desailly, Youri Djorkaeff, Lizarazu, Pires, Petit, Trezeguet, Henry, Thuram e o calvo precoce Zinedine Zidane, herdeiro da camisa 10 de Platini.

Já a Argentina tinha no comando o ex-capitão Daniel Passarella. Um linha-dura que abriu mão de contar com o ótimo volante Redondo porque este se recusou a cortar seu cabelo comprido. A campanha nas eliminatórias foi tranquila.

Na primeira fase, os franceses estrearam com 3 a 0 sobre a África do Sul. Nos 4 a 0 sobre a Arábia Saudita, o temperamental Zidane foi expulso por pisar num adversário ?ganhou dois jogos de suspensão. A França fechou o grupo batendo a Dinamarca por 2 a 1.

Já a Argentina passou tranquilamente por seu grupo, com três vitórias: 1 a 0 no Japão, 5 a 0 na Jamaica e 1 a 0 na Croácia.

Nas quartas, a França se enroscou com a ótima defesa do Paraguai e o gol da vitória só saiu aos 9 do 2º tempo da prorrogação com o zagueiro Blanc. Foi o primeiro Gol de Ouro das Copas, aquele que encerra o jogo na prorrogação. Uma regra que só vigorou em 1998 e 2002.

A Argentina encarou sua velha inimiga Inglaterra. Num 1º tempo alucinante, Batistuta abriu o placar de pênalti aos 5 minutos. Shearer empatou aos 9, também de pênalti. Michael Owen, de 18 anos, virou fazendo o golaço daquela Copa. E Zanetti estabeleceu 2 a 2 aos 46.

No 2º tempo, a Inglaterra teve David Beckham expulso logo aos 2 minutos por um pisão em Simeone. E o placar não mudou até o fim da prorrogação. Nos pênaltis, Argentina 4 a 3.

Nas quartas, com Zidane de volta, a França só eliminou a Itália nos pênaltis, após 120 minutos de 0 a 0. Já a Argentina foi eliminada Holanda por 2 a 1. 

Com o jogo empatado em 1 a 1, o camisa 10 Ariel Ortega foi expulso por uma cabeçada no goleiro Van der Sar aos 42 do 2º tempo. Três minutos depois, um longo lançamento encontrou Bergkamp na área. Com um toque, ele dominou a bola e se safou do zagueiro Ayala. Imediatamente chutou com o outro pé e fez o gol da vitória.

Na semifinal, a França encarou a surpresa da Copa, a Croácia. Que abriu o placar aos 2 minutos do 2º tempo com Šuker. Imediatamente a seguir, o lateral-direito Lilian Thuram empatou. E, aos 25, o mesmo Thuram fez o gol da virada. Foram seus dois únicos gols pela seleção em 14 anos de serviços prestados.

Na final contra o então campeão Brasil, é claro que houve o misterioso piripaque de Ronaldo Fenômeno na concentração para abalar o escrete do técnico Zagallo. Mas não há como negar que Zidane mandou no jogo e fez história com seus dois gols de cabeça no 1º tempo. 

Petit ainda fez 3 a 0 aos 48 do 2º tempo. E Didier Deschamps ergueu a Taça Fifa. A França se tornava de vez uma seleção de primeiro nível.

2002

Na Copa disputada no Japão e na Coreia do Sul, ambos chegaram como favoritos. E ambos foram para casa muito cedo.

A França, campeã do mundo em 1998 e da Europa em 2000, perdeu Zidane para os dois primeiros jogos por uma contusão num amistoso absolutamente desnecessário contra a Coreia do Sul.

Na estreia, perdeu por 1 a 0 para Senegal no jogo inaugural. Na sequência, 0 a 0 com o Uruguai. Para o jogo contra a Dinamarca, última chance de tentar uma classificação, Zidane foi para o sacrifício com a coxa contundida enfaixada. 

Não adiantou. Os dinamarqueses venceram por 2 a 0. A França foi eliminada sem marcar um golzinho sequer.

A Argentina do técnico Marcelo “El Loco” Bielsa arrasou nas eliminatórias sul-americanas e chegou com pose de imbatível. Na estreia, ficou apenas no 1 a 0 contra a Nigéria, gol de Batistuta. 

Veio a inimiga eterna Inglaterra. Derrota de 1 a 0, gol de pênalti de Beckham, que se redimiu da expulsão em 1998.

Com a vaga em risco, a Argentina enfrentou a Suécia, que armou uma retranca sólida. E abriu o placar no 2º tempo, se retrancando ainda mais. Os argentinos foram para um abafa desesperado e finalmente empataram aos 43 do 2º tempo com Crespo. Mas a vitória não veio nos acréscimos. Adeus logo na primeira fase.

2006 

A Argentina parou na dona da casa Alemanha e a França foi do quase fracasso até a disputa da final. Duas histórias distintas.

Com José Pékerman no lugar do “Loco” Bielsa, a Argentina mandou um time muito decente para a Alemanha. Tinha Sorín, Mascherano, Saviola, Crespo e o mago Riquelme, além de Aimar, Tevez e o jovem Lionel Messi no banco.

Já a França teve momentos tensos nas eliminatórias e o técnico Raymond Domenech implorou que Zidane, que declarou sua aposentadoria da seleção após a Eurocopa de 2004, retornasse ao esquadrão. Ele se reuniu aos velhos amigos Barthez, Thuram, Vieira e Henry, e aos mais jovens Ribéry e Makélélé.  

Na primeira fase, a Argentina despachou a Costa do Marfim por 2 a 1 e Sérvia e Montenegro por 6 a 0 ?Messi entrou no 2º tempo e fez seu primeiro gol em Copas. Concluiu com um 0 a 0 de compadres classificados com a Holanda (primeiro jogo de Messi como titular numa Copa).

A França começou meio cambaleante. Ficou no 0 a 0 com a Suíça e no 1 a 1 com a Coreia do Sul. Garantiu sua vaga com uma vitória burocrática de 2 a 0 sobre o fraco Togo.

Vieram as oitavas-de-final. A Argentina eliminou o México com 2 a 1 de virada, com um golaço de Maxi Rodríguez na prorrogação. A França despertou diante da Espanha e venceu de virada por 3 a 1, na primeira grande exibição de Zidane na Copa.

Nas quartas, a Argentina encarou a anfitriã Alemanha. Abriu o placar com Ayala aos 4 minutos do 2º tempo e parecia com o jogo controlado. Aos 27, inexplicavelmente o técnico Pékerman tirou Riquelme. Inexplicavelmente, nem cogitou tirar Messi do banco e colocá-lo em campo.

O castigo veio faltando dez minutos para o fim. Klose empatou em 1 a 1 de cabeça. Houve prorrogação e o empate continuou.

Nos pênaltis, o goleiro alemão Lehmann ganhou uma guerra psicológica. Ele tirou da meia um papel no qual estavam anotadas as maneiras preferidas pelos argentinos para cobrar pênaltis. Verdade ou não, os hermanos ficaram com dúvidas. Ayala e Cambiasso perderam suas cobranças e a Alemanha se classificou por 4 a 2.

Já a França se deparou com o preguiçoso Brasil de muitos talentos e pouco futebol na prática. Zidane fez um jogo majestoso, uma das melhores atuações individuais das Copas. Deu até chapéu. Aos 12 do 2º tempo, cobrou uma falta na esquerda cruzando para a entrada de Henry, que fez o gol sem marcação. O Brasil já estava entregue ali.

Na semifinal, a França bateu Portugal por 1 a 0 com gol de pênalti de Zidane. E a final contra a Itália começou do mesmo jeito. Gol de pênalti de Zidane logo aos 7 minutos. E de cavadinha.

Só que a Itália empatou aos 19 com Materazzi. E o jogo seguiu parelho até a prorrogação.

A França tinha bom domínio da partida. Até que, aos 5 do 2º tempo da prorrogação, Zidane deu uma cabeçada inexplicável em Materazzi e recebeu cartão vermelho. 

Ele disse depois que teve sua mãe e irmã ofendidas pelo italiano. Ao cair na provocação, o camisa 10 pode ter aniquilado as chances da França.

Nos pênaltis, Trezeguet perdeu sua cobrança e a Itália venceu por 5 a 3.

2010

Tempos complicados nas eliminatórias. A França só se garantiu num play-off com a Irlanda, com Thierry Henry conduzindo a bola com a mão na jogada do gol no empate de 1 a 1 em Paris. E o excêntrico técnico Domenech se distanciava cada vez mais dos principais jogadores.

A Argentina sofreu. O técnico Alfio Basile, da Copa de 1994, retornou em 2006 e se demitiu em 2008 após a campanha cambaleante nas eliminatórias. A solução? Diego Armando Maradona.

“El Dios” tinha um pífio currículo de técnico. Tinha dirigido apenas o minúsculo Mandiyú em 1994 e o grande Racing em 1995, com resultados fracos. Mas a AFA apostava no carisma do eterno ídolo nacional.

Com Maradona no comando, a Argentina foi humilhada pela Bolívia em La Paz com uma goleada de 6 a 1 e perdeu por 3 a 1 para o Brasil em casa. 

Classificou-se graças a vitórias épicas nas duas últimas rodadas: 2 a 1 de virada sobre o Peru debaixo de um dilúvio em Buenos Aires e 1 a 0 sobre o Uruguai em Montevidéu.

Veio a Copa na África do Sul. Na primeira fase, a França caiu no grupo do país-sede. Domenech deixou de fora da convocação Vieira e o jovem Benzema e levou jogadores comuns em seus lugares. 

O ambiente era péssimo. Na véspera da estreia, o capitão Evra avançou no treinador e teve de ser contido pela turma do deixa disso.

Na estreia, 0 a 0 com o Uruguai. Em seguida, derrota de 2 a 0 para o México. No intervalo, houve um bate-boca acalorado entre o craque Anelka e o técnico. Anelka não voltou a campo e foi cortado no dia seguinte.

Em solidariedade a Anelka, os jogadores se recusaram a treinar. Só foram convencidos a retomar os trabalhos depois que um manifesto deles foi publicado. Sem qualquer condição psicológica, a França perdeu por 2 a 1 para a África do Sul e foi eliminada.

A Argentina teve um pouco mais de sorte por algum tempo. Bateu a Nigéria por 1 a 0, a Coreia do Sul por 4 a 1 e a Grécia por 2 a 0. O esquema tático era uma bagunça e Messi fazia o que podia para organizar o circo montado por Maradona.

Nas oitavas, a Argentina bateu o México por 3 a 1, com direito a um gol irregular de Tevez. Por alguns dias, pareceu que a mística de Maradona bastaria para levar a Argentina a mais um título.

Essa ilusão acabou nas quartas. Contra a Alemanha, a Argentina já tomou gol logo aos 3 minutos. Levou outros três no 2º tempo. Em nenhum momento do jogo os argentinos pareceram capazes de reagir. 

Messi saiu de campo sem fazer um golzinho no torneio. E a experiência de Maradona como técnico da seleção acabou ali mesmo.

2014

Duas boas campanhas. Sem título. Argentina e França foram bem na Copa no Brasil. Mas faltou algo a ambos. E houve um grande empecilho no caminho de ambas: a Alemanha.  

Com o ex-capitão Didier Deschamps estreando como técnico em Copas, a França montou um time de respeito com Lloris, Evra, Varane, Pogba, Benzema, Griezmann, Giroud e Sissoko. 

Na primeira fase, 3 a 0 sobre Honduras, 5 a 2 na Suíça e um 0 a 0 com o Equador. Nas oitavas, 2 a 0 sobre a Nigéria. Eis que veio a Alemanha no Maracanã pelas quartas-de-final. 

Um gol de Hummels logo aos 13 minutos matou a França bem cedo. Mesmo com um bom time, Les Bleus não conseguiram reagir e deixaram a Copa. Mas a semente para 2018 já estava germinando.

A Argentina veio com o ex-craque Alejandro Sabella como técnico. Messi tinha a companhia de Mascherano, Di María, Gago, Agüero e Higuaín. 

Na primeira fase, 2 a 1 sobre a Bósnia-Herzegovina, 1 a 0 no Irã (gol de Messi aos 46 do 2º tempo) e 3 a 2 sobre a Nigéria. Três vitórias cumpridoras, sem brilhantismo.

Nas oitavas, um jogo cheio de sustos contra a Suíça. O único gol foi de De María aos 13 do 2º tempo da prorrogação. Nas quartas, um gol de Higuaín definiu o 1 a 0 sobre a Bélgica logo aos 8 minutos.

Na semifinal em São Paulo, a velha conhecida Holanda. Jogo truncado, de estudo e 0 a 0. Na prorrogação, Mascherano salvou a Argentina com um carrinho certeiro em cima de Robben, no qual o zagueiro garantiu que machucou seu ânus. Nos pênaltis, deu Argentina por 4 a 2.

A final foi mais uma vez contra os alemães. Messi foi apagado. Higuaín perdeu um gol incrível no 1º tempo. Na prorrogação, Mario Götze marcou o gol do título para a Alemanha aos 8 minutos do 2º tempo. Messi passava mais uma Copa sem ser campeão.

2018

Uma Copa em que os dois países fizeram um duelo lindo nas oitavas-de-final. Mas teve história antes disso.

Para o mundial na Rússia, o técnico Deschamps refinou o potencial demonstrado em 2014. Aos valores daquela Copa, foram acrescentados Kanté, Dembélé e a revelação de 19 anos Kylian Mbappé.

Na primeira fase, 2 a 1 na Austrália (o primeiro jogo de Copa a ter decisão de VAR num lance), 1 a 0 no Peru e 0 a 0 com a Dinamarca com time misto.

A Argentina tinha Messi mais 22. E o intenso técnico Jorge Sampaoli bagunçando a cabeça do time. A estreia foi um inesperado empate de 1 a 1 com a Islândia, com Messi perdendo um pênalti. 

A seguir, uma derrota humilhante para a Croácia por 3 a 0. Com Maradona chorando nos camarotes, Sampaoli esteve muito perto de ser demitido ali mesmo. Escapou do facão. Mas nada parecia certo na seleção.

Suando, a Argentina conseguiu sua vaga ao vencer a Nigéria (sim, de novo) por 2 a 1 com um gol de Rojo aos 41 do 2º tempo. Alucinado, Maradona comemorou lá em cima mostrando os dedos médios das duas mãos para quem duvidava do time.

O duelo direto veio nas oitavas em Kazan. Griezmann já tinha chutado uma bola no travessão quando Mbappé disparou como Usain Bolt rumo à área argentina até ser derrubado na área. Griezmann cobrou o pênalti aos 13 minutos e fez 1 a 0.

Na garra, a Argentina reagiu e empatou antes do intervalo com De María. No 2º tempo, a Argentina virou aos 3 minutos com Mercado. Mas o lateral Pavard fez um golaço e empatou aos 12. 

O endiabrado Mbappé fez o terceiro e o quarto da França. Agüero ainda marcou o terceiro da Argentina aos 48 minutos. Houve uma tentativa de buscar o empate milagroso, mas a partida acabou 4 a 3 para Les Bleus.

Jogando cada vez melhor, a França eliminou o Uruguai por 2 a 0 nas quartas e a Bélgica por 1 a 0 na semifinal. 

Na final contra a Croácia, um gol contra do atacante Mandžukić aos 18 minutos abriu o placar para a França. Perišić empatou dez minutos depois. E, dez minutos depois disso, Griezmann fez 2 a 1 de pênalti. 

No 2º tempo, um passeio francês. Pogba e Mbappé fizeram golaços. E Mandžukić tornou-se o primeiro jogador a fazer gols a favor e contra numa final de Copa ao aproveitar uma bobeada de jogo de churrasco do goleiro Lloris.

Acabou 4 a 2. O capitão Hugo Lloris ergueu o troféu e a França ampliou seu status no futebol mundial. O resto da história será definido no Catar neste domingo.

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에볼루션 카지노 사이드 배팅;온라인바카라 //emiaow553.com/argentina-x-franca-como-assistir-a-final-da-copa-do-mundo-neste-domingo-18/ Sun, 18 Dec 2022 11:03:36 +0000 /?p=456914 Quem será tri? Argentina e França se enfrentam hoje pela final da Copa do Mundo do Catar. O confronto Messi x Mbappé promete ser eletrizante. Confira as transmissões!

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Neste domingo, a partir das 12h, horário de Brasília, acontece a grande final da Copa do Mundo do Catar: Argentina x França. Além do campeão, a partida também pode definir quem será o artilheiro do torneio. A briga tem Messi e Mbappé, liderando com cinco gols cada, além de Alvarez e Giroud, que vêm em seguida empatados com quatro gols.

O último confronto entre as seleções não foi muito agradável para os argentinos. Nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2018, a França venceu a Argentina por 4 a 3 em um jogaço, com direito a um golaço do lateral dBenjamin Pavard, posteriormente eleito o gol mais bonito daquela edição.

A Argentina começou esta Copa com um tropeço que surpreendeu o mundo. Na maior “zebra?no Catar, perdeu de virada da Arábia Saudita, em uma péssima apresentação de Messi e cia. Uma atuação para se esquecer.

Desde então a Argentina se recuperou. Com uma torcida fanática e ótimas atuações de Lionel Messi — em sua última participação em Copas –, a seleção agora busca um título que não vem desde o bi em 1986, quando seu ídolo máximo, Diego Maradona, foi o grande nome.

A atual campeã França pode ser a primeira seleção a vencer duas vezes consecutivamente desde o Brasil em 1958/62. Mesmo com muitos desfalques, mostrou a força de sua geração com jogadores jovens assumindo o protagonismo e levando “les bleus?até a final.

Mbappé, Giroud, Tchouaméni, Hernandez e outros jovens talentos do elenco francês fazem uma Copa excepcional, com destaque para o atacante do Paris Saint-Germain, líder de participações em gols do time da França e se consolidando como a principal referência técnica do time aos 23 anos de idade.

A partida será transmitida por Globo, SporTV, GloboEsporte.COm, GloboPlay, CazéTV e FIFA+.

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헤븐 카지노;뉴 헤븐 카지노;카지노 게임 //emiaow553.com/marrocos-x-croacia-como-assistir-a-disputa-pelo-3o-lugar-da-copa-do-mundo/ Sat, 17 Dec 2022 12:03:31 +0000 /?p=456803 Neste sábado, a partir das 12h, Croácia e Marrocos disputam o terceiro lugar da Copa do Mundo do Catar. Confira onde assistir

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Neste sábado (17), a partir das 12h (horário de Brasília), Marrocos e Croácia disputam o terceiro lugar da Copa do Mundo do Catar. A partida tem clima de revanche, já que as equipes se enfrentaram na primeira fase e terminaram em um empate sem gols.

Ambas seleções fizeram ótimas campanhas, eliminaram campeões mundiais e chegaram mais longe do que imprensa e torcida poderiam apostar, chegando nas semifinais do torneio. Acabaram derrotadas por França e Argentina.

Agora, as seleções têm mais uma chance de mostrar suas qualidades e subir ao pódio das melhores do planeta.

A Croácia chegou pela segunda vez consecutiva entre os quatro times mais fortes de uma Copa e foi a responsável por eliminar a seleção brasileira em um jogo eletrizante — com a emocionante disputa por pênaltis.

Os croatas não tiveram uma boa atuação contra a Argentina e sofreram uma dura derrota por 3 a 0 nas semifinais, com direito a show de Messi e Alvarez. Será a provável despedida do craque Modric das Copas.

A seleção marroquina se tornou a primeira seleção africana a chegar à fase semifinal na história. Derrotou os favoritos Espanha e Portugal, nas oitavas e quartas de final, respectivamente. O país, em sua sexta participação em Copas, virou a sensação desta edição do Mundial e ganhou torcedores de várias partes do planeta.

Na semi, mesmo jogando melhor e oferecendo perigo em vários momentos, a seleção marroquina foi derrotada pela França por 2 a 0. Agora, tem mais uma chance para brilhar e atingir a terceira posição na Copa do Catar, para sacramentar a campanha histórica do time treinado por Walid Regragui.

A partida será transmitida por Globo, SporTV, GloboEsporte.Com, GloboPlay, CazéTV e FIFA+.

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토토사이트 레고;카지노사이트 바카라사이트 //emiaow553.com/copa-por-que-o-messi-masca-chiclete-durante-os-jogos/ Fri, 16 Dec 2022 12:23:14 +0000 /?p=456445 A ciência explica o fato de grandes atletas, como Messi e Cristiano Ronaldo, mascarem chiclete nas partidas: a mastigação estimula o cérebro. Confira diversos estudos sobre o tema

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As câmeras já mostraram várias vezes nesta Copa do Mundo no Catar: o craque Lionel Messi mascando chicletes impiedosamente durante os jogos. O argentino e outros atletas (entre eles, o Cristiano Ronaldo) não fazem isso por acaso: pesquisas já mostraram que as gomas de mascar podem fazer bem para o ritmo cardíaco, concentração e até para evitar vômitos. 

Messi é um exemplo de quem sempre vomitava em campo. Em 2018, ele contou à TV América que o motivo estava na sua alimentação. “Não sabia direito o que comia, mas me alimentei mal durante muitos anos? disse

Por uma dica do espanhol Luis Enrique (seu treinador por um período no Barcelona), Messi também começou a mascar chiclete, o que pode ter ajudado. Faz sentido: um estudo nos hospitais da University College London, de 2013, mostrou que gomas de mascar ativam hormônios gastrointestinais, o que deve ajudar na prevenção de náuseas, vômitos e desconforto abdominal. 

Além disso, a saliva é um santo remédio para manter a boca úmida, o que ajuda os atletas a manter seus níveis de sede sob controle quando estão em campo. 

Mas as vantagens não são só fisiológicas. Dados apresentados no Congresso Europeu sobre Obesidade, em 2018, mostram que mascar chiclete aumenta o ritmo cardíaco durante a caminhada e melhora o gasto de energia.

A afirmação tem base em um estudo da Universidade de Waseda, no Japão, que mostra que mastigar durante o exercício afeta várias funções físicas e fisiológicas em homens e mulheres de todas as idades. 

Outra pesquisa, desta vez da Universidade Swinburne, na Austrália, aponta que mascar chiclete pode reduzir os níveis de cortisol ?o hormônio do estresse. Assim, os atletas ganham mais tempo para tomar decisões no meio do jogo. 

Isso também ajuda a manter os níveis de ansiedade sob controle durante grandes partidas ?como a semifinal ou final da Copa

Mastigação tem tudo a ver com o cérebro 

Mascar chiclete também pode ajudar na cognição. Pelo menos é o que diz uma pesquisa realizada por uma equipe da Universidade de Cork, na Irlanda.

É algo bem simples: quando mastigamos, os receptores da boca sentem o sabor e a pressão dos movimentos e enviam sinais elétricos ao cérebroEssa atividade adicional coloca a mente em estado mais alerta ?e, assim, foco e concentração são aprimorados. 

Além disso, o aumento da atividade cerebral significa mais energia para os processos metabólicos mentais, o que faz com que o fluxo sanguíneo também aumente durante a mastigação. Com isso, o coração bate mais rápido e os músculos recebem mais sangue. 

E também tem uma diferença entre chicletes mais duros e mais macios. Por requererem maior esforço, as gomas mais duras aumentam mais a atenção que os chicletes macios. 

E, se puder escolher, prefira os com sabor: eles ativam mais receptores na boca e são melhores para o funcionamento cognitivo. Mas os dentistas recomendam: prefira chicletes sem açúcar

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포커게임;바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/onde-assistir-a-semifinal-franca-x-marrocos-nesta-quarta-feira-14/ Wed, 14 Dec 2022 11:03:06 +0000 /?p=455885 De um lado está a França em busca do 3º título; do outro, o Marrocos querendo ser a primeira seleção africana a disputar uma final de Copa. Promessa de emoção!

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Quem vai enfrentar a Argentina? Nesta quarta-feira (14) acontece a segunda semifinal da Copa do Mundo, o jogo entre França e Marrocos que irá definir o segundo finalista e também quem disputa a decisão de terceiro e quarto colocados.

A França chega à semifinal após derrotar a Inglaterra em um jogaço (2 a 1). Como especialistas já indicavam, a seleção francesa provou ter um conjunto forte ao chegar tão longe na competição com oito desfalques importantes — entre eles, Karim Benzema, melhor jogador do mundo hoje.

Nesse time de estrelas, um se destaca mais: Kylian Mbappé, artilheiro da Copa até aqui. Ele pode se tornar bicampeão da Copa do Mundo com apenas 23 anos.

O Marrocos se tornou a primeira seleção africana a chegar em uma semifinal na história das Copas. Para chegar aqui, derrubou a campeã mundial Espanha e o favorito Portugal, em duas partidas emocionantes pelas oitavas e quartas de final.

Imagem: Hakim Ziyech e Achraf Hakimi, jogadores da seleção do Marrocos/FIFA/Reprodução

Os “Leões do Atlas?querem seguir fazendo história e confiam nos astros Ziyech, Hakimi e no goleiro Bono para chegar à final e brigar pelo título inédito. A partida começa às 16h, horário de Brasília, e será transmitida por Globo, SporTV, GloboEsporte.Com, GloboPlay, CazéTV e FIFA+.

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토토 사이트 원탑 ;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/onde-assistir-a-semifinal-argentina-x-croacia-nesta-terca-feira-13/ Tue, 13 Dec 2022 11:03:53 +0000 /?p=455602 Os craques Luka Modrić e Lionel Messi se enfrentam em busca da classificação para final da Copa do Mundo do Catar

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Nesta terça-feira (13), começa a fase semifinal da Copa do Mundo do Catar, que vai definir o primeiro finalista do torneio. Às 16h, horário de Brasília, entram em campo Croácia e Argentina, um jogaço que coloca frente a frente os craques Luka Modrić e Lionel Messi.

A Croácia chegou às semis após derrotar a seleção brasileira nos pênaltis, em um jogo onde o pouco conhecido goleiro do Dinamo Zagreb, Dominik Livaković, brilhou ao parar o ataque brasileiro no tempo normal e também defender dois pênaltis após a prorrogação. Após derrotar os pentacampeões mundiais, os croatas vão para mais um desafio: vencer outra das favoritas ao título.

Chegar pela segunda vez consecutiva em uma semifinal de Copa do Mundo não é qualquer coisa. A história é ainda mais impressionante quando lembramos que Zlatko Dalić era treinador interino em 2018 e foi efetivado após classificar a Croácia na repescagem das eliminatórias da Copa. Como se não bastasse, o comandante levou a equipe à final daquela edição do torneio e quatro anos depois, o técnico pode repetir o feito tendo mais uma chance de vencer o título inédito para a Croácia.

E os hermanos?

Após uma derrota atípica para a Arábia Saudita na estreia na Copa, a Argentina se recuperou e evoluiu bastante na competição. Mesmo com muitos cortes, a “Scaloneta? como os hermanos chamam a seleção treinada pelo técnico Lionel Scaloni, continua com um conjunto forte e que serve como um excelente suporte para o craque do time brilhar.

Possivelmente em sua última Copa do Mundo, Messi lidera a equipe sul-americana tendo ótimas atuações neste Mundial. A conquista do título da competição pode alçá-lo a um nível de idolatria semelhante à de Diego Armando Maradona, campeão da Copa do Mundo de 1986 e nome maior da história do futebol no país.

A partida será transmitida por Globo, SporTV, GloboEsporte.Com, GloboPlay, CazéTV e FIFA+.

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카지노바 【보증업체】 2024-2025년 카지노 사이트 추천 //emiaow553.com/os-herois-breves-das-copas/ Tue, 13 Dec 2022 00:07:37 +0000 /?p=455754 A história dos mundiais está cheia de jogadores que tiveram um momento de brilho em um único torneio e não conseguiram repetir a proeza

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Às vezes, uma Copa do Mundo tem um (ou até mais de um) jogador que se destaca e fica para sempre marcado na história por aquele torneio. Alguns disputaram um único mundial, outros até voltaram ao grande palco, mas com atuações tão apagadas que ninguém lembra dessa outra participação.

Lembremos alguns desses heróis breves desde 1930.

Lucien Laurent (1930)

O operário da Peugeot que se transferiu do amador CA Paris para o time mantido pela fábrica automotiva, o Sochaux, bem na época da viagem para o Uruguai para disputar a primeira Copa do Mundo em 1930. E ali o atacante garantiria um lugar eterno na história do torneio: marcou o primeiro gol da história do mundial.

No dia de abertura, foram disputados ao mesmo tempo, nos estádios do Peñarol e do Nacional, dois jogos. França x México pelo Grupo 1 e EUA x Bélgica pelo Grupo 4.

Aos 19 minutos do 1º tempo, Laurent acertou um voleio e abriu o placar para a França. O americano McGhee faria o primeiro do outro jogo aos 23 minutos. A França venceria os mexicanos por 4 a 1.

Seu maior feito naquela Copa. Ele ainda jogou na derrota de 1 a 0 para a Argentina, mas ficou de fora por contusão de nova derrota de 1 a 0 para o Chile.

Laurent integrou a seleção amadora da França nas Olimpíadas de 1928, mas não entrou em campo. Estreou na seleção principal apenas em fevereiro de 1930. 

Convocado para a Copa de 1934, nem foi escalado por nova contusão. Disputou sua décima e última partida pelos Les Bleus em 1935. Ele só fez mais um gol pela França, numa vitória de 5 a 2 sobre a Inglaterra em 1931. Ainda jogou por clubes até 1946.

Pelo resto da vida, Laurent (que morreu em 2005, aos 97 anos) deu entrevistas e recebeu homenagens por causa desse gol. O primeiro herói breve.

Ernst Wilimowski (1938)

O polonês foi o primeiro jogador a marcar 4 gols numa partida de Copa ?e ainda assim perdeu o jogo. Foi na estreia na Copa de 1938, que o Brasil venceu por 6 a 5 na prorrogação. Como na época o torneio era todo em mata-mata, a Polônia foi eliminada com apenas um jogo. 

Wilimowski tem uma história de vida confusa. Filho de dois alemães, nasceu em 1916 (com seis dedos no pé direito) na atual Katowice, Polônia, quando a cidade fazia parte do Império Germânico e se chamava Kattowitz. Dois anos depois, no fim da 1ª Guerra Mundial, o município e sua região da Silésia passaram a integrar a Polônia.

Wilimowski começou no clube local 1. FC Kattowitz e se transferiu para o campeão nacional Ruch Chorzów em 1934. No mesmo ano, foi chamado para a seleção da Polônia pela primeira vez.

Um ano depois da Copa, a Alemanha de Hitler invadiu a Polônia, o que deu início à 2ª Guerra Mundial. Wilimowski não se incomodou e aproveitou para restabelecer sua cidadania alemã.

Ele acabou integrado à seleção da Alemanha em 1941. Fez oito jogos e 13 gols. O problema para ele é que a Alemanha nazista foi derrotada na guerra em 1945. O novo governo da Polônia considerou Wilimowski como traidor e ele ficou proibido de visitar sua cidade natal. Acabou se acomodando na Alemanha Ocidental.

Em 1974, com o mundial em território alemão, Wilimowski quis visitar a seleção da Polônia, que finalmente retornava a uma Copa desde 1938. As autoridades polonesas proibiram a visita. 

Wilimowski morreu rompido com a Polônia em 1997, aos 81 anos. Talvez o maior anti-herói breve das Copas.

Joe Gaetjens (1950)

Nascido e criado no Haiti, Gaetjens é o responsável pela maior zebra de todas as Copas: a vitória de 1 a 0 dos EUA sobre a Inglaterra em Belo Horizonte, no Estádio Independência.

Gaetjens já jogava futebol no Haiti até se mudar em 1947, aos 23 anos, para os EUA. Ganhou uma bolsa de estudos do governo haitiano para estudar na Columbia University. Passou a jogar pelo Brookhattan e ainda trabalhava no restaurante do dono do clube lavando pratos.

Acabou chamado para integrar a seleção dos EUA na Copa de 1950, mesmo sem ser cidadão americano. Um catadão de amadores. Mas Gaetjens entrou para a história desviando uma bola lançada meio a esmo e desmontando o goleiro inglês Bert Williams, que voava para o outro canto.

Em 1953, Gaetjens jogou pela seleção do Haiti nas eliminatórias para a Copa de 1954. Ele retornou ao país natal e, por pressão da família, se envolveu em política. 

Com a entrada da violenta ditadura familiar de Papa Doc Duvalier, Gaetjens desapareceu em 1964, aos 40 anos, para nunca mais ser visto.

Just Fontaine (1958)  

Ninguém fez mais gols que ele numa só Copa até hoje. Nascido em Marrakech, no Marrocos, quando o país era colônia francesa, Just Fontaine concentrou todo seu brilho em seis jogos da França na Copa de 1958, com 13 gols em 6 jogos.

Sua estreia pela seleção principal se mostrou promissora. Aos 20 anos, Fontaine fez 3 gols na goleada de 8 a 0 sobre Luxemburgo em dezembro de 1953. Apesar disso, o atacante do Nice não foi chamado para a Copa de 1954.

Fontaine só voltaria à seleção em 1956. Um jogo sem marcar. Em 1957, a mesma coisa. Em 1958, jogando pelo Stade de Reims, melhor time da França na época, fez um gol num amistoso contra a Espanha que acabou 2 a 2 e se credenciou para ir à Copa na Suécia.

E finalmente ele desembestou. Na estreia, três gols nos 7 a 3 sobre o Paraguai. Em seguida, os dois na derrota de 3 a 2 para a Iugoslávia. Mais um no 2 a 1 sobre a Escócia.

Nas quartas, dois gols nos 4 a 0 sobre a Irlanda do Norte. Na semifinal, Fontaine empatou o jogo contra o Brasil em 1 a 1 (o primeiro gol sofrido pela Seleção Brasileira naquela Copa), mas depois amargou a derrota por 5 a 2.

Na decisão de 3º lugar contra a Alemanha Ocidental, Fontaine marcou quatro vezes na vitória de 6 a 3, chegando a 13 gols na artilharia do mundial. Em total de gols, Fontaine seria superado por Klose (16), Ronaldo (15) e Gerd Müller (14). Mas ele fez os seus em uma única Copa.

O brilho foi breve. Perseguido por contusões, Just Fontaine se aposentou com apenas 28 anos em 1962.

Amarildo (1962)

O “Possesso”, como foi apelidado, teoricamente tinha ido passear no Chile em 1962. Afinal, era reserva de Pelé e não tinha perspectiva de jogar numa época em que ainda não havia substituições durante os jogos. Mas quem adivinharia que Pelé teria uma distensão da virilha no segundo jogo e que Amarildo, do Botafogo, teria de entrar na fogueira?

Com 23 anos incompletos, Amarildo foi escalado com a camisa 20 para enfrentar a Espanha na 3ª rodada da 1ª fase. Se perdesse, o Brasil estaria eliminado. E as coisas começaram errado com Adelardo marcando para os espanhóis aos 35 do 1º tempo.

Num jogo nervoso em que o Brasil não achava os espaços, Zagallo cruzou na área aos 27 do 2º tempo e Amarildo entrou rachando para empatar. 

Aos 41, Garrincha foi driblando dois marcadores até a linha de fundo e finalmente cruzou. Amarildo entrou correndo feito louco para cabecear e fazer o segundo gol.

Amarildo voltaria a marcar um gol fundamental na final contra a Tchecoslováquia. Aos 15 do 1º tempo, Masopust abriu o placar para os tchecos. 

Correr atrás do resultado deixou de ser preocupação dois minutos depois. Pela esquerda, Amarildo foi se safando da marcação e chutou sem ângulo para empatar. O Brasil venceria a final por 3 a 1.

Transferido para o Milan, Amarildo poderia ter sido o primeiro “estrangeiro” da Seleção numa Copa em 1966. Ele seria titular junto com Pelé, deslocado para a ponta-esquerda.

Mas uma contusão provocou o corte de Amarildo às vésperas da Copa. E ele ficou como um herói breve de quatro jogos em uma Copa.

Pickles (1966)

Ele não jogou um único minuto. Era um cachorro. Mas foi o herói breve britânico em 1966. 

A Taça Jules Rimet foi roubada em março de 1966 enquanto estava em exposição no Methodist Central Hall em Londres, esquentando o clima para a Copa no país. O suposto ladrão enviou um pedido de resgate. 

Uma semana depois, Pickles, um cachorro Collie de cerca de 4 anos, passeava com seu dono em Beulah Hill, no sul de Londres, quando encontrou e fuçou um embrulho em papel-jornal. Dentro, estava a Taça Jules Rimet.

A federação inglesa já estava desesperada e até encomendou uma réplica, caso a original nunca mais aparecesse.

Pickles salvou a organização e virou herói nacional. Mas o pobrezinho não durou muito. Ao que consta, morreu em 1967 estrangulado pela própria coleira ao perseguir um gato e se enroscar num arbusto. 

Jürgen Sparwasser (1974)

Sparwasser nasceu em 1948 na então Zona de Ocupação Soviética da Alemanha, estabelecida ao fim da 2ª Guerra Mundial. Um ano depois, a área se transformou em um novo país, a Alemanha Oriental, sob regime comunista. O resto da nação ficou no lado ocidental capitalista. E teria os melhores resultados no futebol internacional.

Jogador do Magdeburg, Sparwasser chegou à seleção alemã oriental em 1969, aos 21 anos. Foi medalhista de bronze nas Olimpíadas de 1972 em Munique, na Alemanha Ocidental. 

Surpreendentemente, a Alemanha Oriental se classificou para a Copa de 1974 a ser disputada na Alemanha Ocidental. Venceu um grupo com Romênia, Finlândia e Albânia. Mais surpreendentemente ainda, o sorteio colocou as duas Alemanhas no mesmo grupo da primeira fase da Copa.

O duelo dos compatriotas divididos ficou para a última rodada do Grupo 1 em Hamburgo. Um jogo esquisito pela situação geopolítica. Aos 32 do 2º tempo, uma bola sobrou para Sparwasser na área do rival e ele fuzilou para fazer o único gol do jogo.

A Alemanha Oriental passou em 1º para um grupo semifinal que tinha Brasil, Holanda e Argentina. Perdeu dos dois primeiros e empatou com os hermanos num jogo que não valia mais nada para ambos.

Sparwasser não fez gol nem muita coisa nesses jogos. Disputou apenas mais quatro jogos pela seleção até 1977. Mas garantiu seu lugar na história com aquele gol em cima dos “outros” alemães na Copa.

Josimar (1986)

O lateral-direito Josimar foi algo meio inexplicável e inesperado. Primeiro, ele nem deveria ter ido à Copa do México em 1986. Nunca tinha sido convocado para a Seleção Brasileira. E virou um símbolo daquele mundial.

Tudo começou quando Leandro, titular em 1982, se recusou a viajar no dia do embarque, em solidariedade ao amigão Renato Gaúcho, cortado pelo técnico Telê Santana dias antes.

Leandro e Renato tinham chegado à concentração tropeçando de bêbados numa madrugada após um dia de folga. Não foram punidos na hora, mas Telê dispensou Renato na primeira chance que teve.

Com a desistência do titular, Telê chamou Josimar, do Botafogo, para ser reserva de Édson Boaro, do Corinthians, que por sua vez era eterno reserva de Leandro.

Josimar não ficava nem no banco de reservas. Na época, podiam entrar no jogo apenas 5 reservas pré-selecionados. Eis que, no segundo jogo contra a Argélia (1 a 0, gol de Careca), Édson Boaro se estoura logo aos 10 minutos. Falcão teve de entrar improvisado no jogo.

Contra a Irlanda do Norte, a saída era botar Josimar de titular, mesmo sem ter sido testado antes.

O Brasil já ganhava por 1 a 0 (outro gol de Careca) quando, aos 42 minutos do 1º tempo, Josimar dominou sozinho uma bola no lado direito da intermediária. Avançou, seguiu avançando e decidiu fazer algo que ninguém esperava: mandou um chute dali mesmo e pegou o goleiro Jennings de surpresa. Gol lindo do estreante.

Sorte de principiante. Que se repetiu nas oitavas-de-final contra a Polônia. De novo, o Brasil já vencia por 1 a 0 (Sócrates, de pênalti) aos 10 do 2º tempo quando Josimar dominou e foi disparando pela ponta-direita até invadir a área e soltar um petardo sem ângulo que entrou sem dó no gol.

Os milagres de Josimar não apareceram nas quartas-de-final, quando o Brasil foi eliminado nos pênaltis pela França. 

O lateral ainda ficou no radar da Seleção por três anos e até fez parte da equipe campeã da Copa América. Mas queda de rendimento e problemas com mulheres, álcool e drogas deixaram Josimar congelado na glória de 1986.

Sua participação mítica naquela Copa levou um grupo de jornalistas e fãs de futebol da Noruega a batizar sua revista de Josimar Football em 2009.

Totò Schillaci (1990)

Artilheiro da Copa do Mundo da Itália em 1990, Salvatore “Totò” Schillaci foi uma espécie de Josimar do Calcio. Ninguém botava fé nele antes e ele foi o destaque da Azzurra.

Siciliano pobre da cidade de Palermo, Schillaci iniciou sua carreira de atacante no pequeno Messina em 1982. Artilheiro da Serie B (segunda divisão italiana) na temporada 1988-89, acabou contratado pela gigante Juventus.

Jogar pela Juventus mudou o status de Schillaci, que foi convocado para a seleção italiana pela primeira vez em março de 1990, três meses antes da Copa. Acabou ficando entre os 22 convocados para a Copa. Para ser reserva.

Na estreia contra a Áustria, jogo travado. Schillaci entrou aos 30 do 2º tempo no lugar de Carnevale. Três minutos depois, ele fez o único gol da partida.

No jogo seguinte, 1 a 0 contra os EUA, Schillaci entrou de novo no 2º tempo, mas não fez gol.

Contra a Tchecoslováquia, Totò começa como titular e abre o placar logo aos 9 minutos. A Itália venceu por 2 a 0.

Nas oitavas contra o Uruguai, de novo Schillaci começa o jogo. E abre o placar aos 20 do 2º tempo. A Itália fechou o placar em 2 a 0.

Nas quartas contra a Irlanda, Schillaci foi titular de novo. E outro gol dele aos 38 do 1º tempo. Foi o único do jogo.

Na semifinal contra a Argentina, Schillaci abriu o placar aos 17 do 1º tempo. A Argentina empatou no 2º tempo e venceu nos pênaltis. Totò não participou das cobranças.

A invicta Itália decidiu o 3º lugar contra a Inglaterra. Com o jogo empatado em 1 a 1, Schillaci marcou de pênalti aos 41 do 2º tempo. Garantiu a artilharia da Copa com 6 gols e foi eleito Melhor Jogador da Copa pela Fifa.

A história de Cinderela de Schillaci acabou ali. Em 1991, fez seus últimos quatro jogos pela Itália, marcando apenas mais um gol.

Em 1992, foi dispensado pela Juventus e ainda arrumou um lugar na também gigante Internazionale. Ficou duas temporadas e se mandou para o Jubilo Iwata do Japão, onde ficou até 1997. Pouco depois, se aposentou de vez.

Oleg Salenko (1994)

O atacante russo foi um herói muitíssimo breve. No massacre de 6 a 1 sobre Camarões na Copa de 1994, Salenko tornou-se o primeiro (e até agora único) jogador a marcar cinco gols numa só partida de mundial. Não servia para mais nada, já que as duas seleções estavam eliminadas. Mas, com a adição do gol que fez na derrota para a Suécia, Salenko acabou como artilheiro daquele torneio, empatado com o búlgaro Stoichkov.

A vitória sobre Camarões foi a oitava e última partida de Salenko pela Rússia. 

Antes disso, Salenko foi artilheiro do Mundial sub-20 de 1989 pela União Soviética. E, em 1992, chegou a jogar pela Ucrânia porque, apesar de ter nascido na Rússia, estava no clube Dynamo Kyiv e seu pai era ucraniano. Depois, decidiu integrar o selecionado russo.

Depois de circular por clubes da Espanha, Escócia, Turquia e Polônia, Salenko se aposentou em 2001 aos 32 anos.

Saeed Al-Owairan (1994)

O gol mais bonito da Copa de 1994 nos EUA foi do camisa 10 da Arábia Saudita num lance digno de Maradona. Na 3ª rodada da primeira fase, contra a Bélgica, Al-Owairan recolheu uma bola no lado esquerdo da defesa saudita logo aos 5 minutos do 1º tempo. 

Ele saiu correndo e driblando quem aparecesse pela frente. Quando viu, estava perto da área adversária e decidiu finalizar. Golaço. Que garantiu a passagem da Arábia para as oitavas-de-final em sua primeira participação em Copas. Perderam para a Suécia por 3 a 1 e voltaram para casa.

Em 1996, Al-Owairan foi preso por beber álcool e fazer festinha com mulheres durante o mês sagrado do Ramadã. Mesmo assim, ele voltou à seleção na Copa de 1998. Só que ninguém lembrava mais que ele era o autor do golaço da Copa anterior. Aparentemente, nem ele.

Fabio Grosso (2006)

Um lateral-esquerdo comum, sem muitos atributos técnicos. Que acabou sendo fundamental para levar a Itália ao tetra na Copa de 2006 na Alemanha. Grosso foi herói em dois jogos de mata-mata.

Nas oitavas-de-final contra a Austrália, já nos acréscimos do tempo normal e com 0 a 0 no placar, Grosso avançou pela esquerda para a área adversária e caiu quando um adversário chegou junto. O árbitro marcou pênalti, mesmo que muitos julgassem que Grosso se atirou ao chão. Totti cobrou e fez o gol da vitória.

Na semifinal contra a dona da casa Alemanha, jogo duro e 0 a 0 no finalzinho da prorrogação. Tudo indicava pênaltis. Até que, aos 14 do 2º tempo da prorrogação, Grosso recolhe uma bola rebatida pela direita e arrisca um chutão de fora da área. Gol da Itália. Que ainda encontraria tempo para fazer mais um nos acréscimos.

Grosso atuou pela Itália até 2009 e acabou desprezado na convocação para a Copa de 2010 na África do Sul.

Tim Krul (2014)

Ninguém tinha visto isso numa Copa: o técnico decide substituir o goleiro que jogou os 120 minutos de uma partida de mata-mata para colocar outro apenas para a decisão por pênaltis. Foi o que o treinador holandês Louis Van Gaal praticou nas quartas-de-final da Copa de 2014 contra a Costa Rica. E quem entrou para ser herói foi Tim Krul.

No último minuto da prorrogação de um jogo que não saiu do 0 a 0, Krul entrou no lugar do titular Cillessen. Na decisão por pênaltis, o inusitado substituto defendeu duas cobranças e se tornou o maior responsável pela vitória de 4 a 3 da Holanda nas cobranças.

Apesar do sucesso, Van Gaal não repetiu o truque na semifinal contra a Argentina, que acabou 0 a 0. Nos pênaltis, os argentinos venceram por 4 a 2 com Cillessen debaixo das traves holandesas.

Tim Krul era do inglês Newcastle United na época. Hoje atua pelo Norwich City, que disputa a segunda divisão da Inglaterra.

Mario Götze (2014)

Cerca de dez anos atrás, Mario Götze jogava no Borussia Dortmund e era o atacante mais cobiçado por outros clubes do mundo. Mais ou menos como o norueguês Haaland hoje em dia. 

Em 2013, o Bayern de Munique anunciou a contratação dele dias antes de decidir a UEFA Champions League contra o próprio Borussia. Com o conflito de interesses, Götze acabou não jogando pelo time de Dortmund na final contra seu futuro clube.

O começo de Götze no Bayern não foi grande coisa, mas não impediu que ele fosse disputar a Copa de 2014 no Brasil. Começou bem fazendo de pênalti o primeiro gol na estreia, com 4 a 0 sobre Portugal.

Ele fez mais um no empate de 2 a 2 contra Gana e foi eleito o melhor em campo pela Fifa. Na vitória de 1 a 0 sobre os EUA, começou no banco e entrou para os últimos 15 minutos.

Nas oitavas, foi substituído no intervalo de um jogo em que a Alemanha só conseguiu vencer a Argélia por 2 a 1 na prorrogação. Cada vez mais longe da escalação titular, Götze entrou nos sete minutos finais da vitória de 1 a 0 sobre a França nas quartas-de-final.

Götze não esteve em campo no famoso 7 a 1 sobre você sabe quem na semifinal no Mineirão. Na final contra a Argentina no Maracanã, mais uma vez Götze começou esquentando o banco. Entrou no finalzinho do tempo normal no lugar do veterano Klose.

Aos 8 do 2º tempo da prorrogação, Götze dominou no peito um cruzamento de Schürrle e mandou para as redes. O gol do tetra alemão.

Götze não foi endeusado pelo feito. Dispensado pelo Bayern de Munique, voltou ao Borussia Dortmund sem reviver a ótima fase anterior. Na Eurocopa de 2016, foi bombardeado com críticas e passou um ano sem ser convocado para a seleção alemã . 

Teve nova chance em 2018, não foi bem e acabou de fora da Copa na Rússia. Em 2020, o Borussia Dortmund não quis mais saber dele. Foi se arrumar no PSV da Holanda. Ficou até junho último, quando foi contratado pelo alemão Eintracht Frankfurt.

Numa decisão surpreendente do técnico Hansi Flick, o herói breve de 2014 foi convocado para a Copa de 2022 no Catar. Reserva, ele entrou no 2º tempo da derrota de 2 a 1 para o Japão na estreia. E foi substituto de novo na inútil vitória de 4 a 2 sobre a Costa Rica.

Aos 30 anos, Götze não deve ter futuro em Copas do Mundo. Terá de conviver para sempre com a glória efêmera do final de 2014.

Wojciech Szczęsny (2022)

Pode falar “Chesny”, que é a pronúncia que foi propagada na TV durante a Copa. O goleiro da Polônia foi um entre vários candidatos da atual Copa a se tornar um herói breve.

Szczęsny leva vantagem porque defendeu dois pênaltis durante os jogos. Um de Salem, da Arábia Saudita, que tinha sido herói com um golaço na vitória sobre a Argentina na estreia. O outro foi contra a Argentina, barrando a cobrança de Messi.

Além disso, aos 32 anos e com a irregularidade da seleção polonesa em conseguir vaga nas Copas, não dá para garantir que Szczęsny volte a disputar um mundial para não ser um herói breve.

A questão: Richarlisson (2022)?

Fica a pergunta. Richarlisson, com seu golaço ?seríssimo candidato a gol mais bonito da Copa de 2022 ?na vitória do Brasil por 2 a 0 sobre a Sérvia na estreia (aliás, o outro gol também foi dele) e mais um gol na vitória de 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, ficará para a história das Copas como herói breve ou ele vai jogar mais Copas e fazer outras coisas memoráveis?

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카지노 에티켓;카지노사이트, 온라인카지노;카지노사이트킴 //emiaow553.com/como-assistir-aos-4-ultimos-jogos-da-copa-sem-delay/ Mon, 12 Dec 2022 21:31:55 +0000 /?p=455697 O vizinho anda gritando “gol?antes da hora? Saiba como driblar o delay nas transmissões ao vivo da Copa 2022

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Se você acompanha pela internet os jogos da Copa do Mundo já deve ter reparado que é comum um vizinho gritar um gol antes de você ver a bola entrar na rede. Em alguns casos, essa diferença pode chegar a até mais de um minuto ?o que pode ser algo frustrante, principalmente agora que o Mundial entra na reta final.

Por mais que o streaming de eventos esportivos seja a nova tendência mundial ?como ficou claro com os recordes de audiência alcançados pelo canal CazéTV ? esse tipo de transmissão ainda esbarra em uma limitação tecnológica: a latência.

Em resumo, a latência refere-se ao delay (ou atraso de tempo) entre a captura da imagem no campo até a sua exibição para o telespectador. Essa latência pode ser alta ou baixa, a depender de vários fatores, como o tipo de codificação usado, a taxa de bits do vídeo, a rede de transmissão, a velocidade da conexão do usuário, entre outros.

Cada meio de transmissão tem suas próprias tecnologias de transmissão, assim como os seus próprios atrasos, o que explica o motivo de alguns torcedores verem o gol antes dos outros.

Quando a latência é alta, ela acaba privando o público de acompanhar um evento em tempo real, impactando negativamente a experiência do torcedor, assim como anulando todo o objetivo de uma transmissão ao vivo mundial, como é o caso da Copa 2022.

Infelizmente, entre os vários meios de transmissão dos jogos, o streaming é justamente o campeão de delay. Já na outra ponta, aparece a TV aberta, que transmite o som e imagem de forma mais rápida entre os meios disponíveis, por utilizar radiofrequências pelo ar, além de contar com repetidoras em todo o país que aumentam a performance da transmissão.

Após a TV aberta, as transmissões mais rápidas são nesta ordem: TV a cabo, TV via fibra, TV via satélite e, finalmente, o streaming.

Isso vale, inclusive, para a TV Globo que está transmitindo as partidas em simultâneo na TV aberta e no streaming Globoplay. Por conta das tecnologias diferentes envolvidas nessas duas transmissões, o Globoplay também terá um atraso maior de imagem em relação ao da TV aberta.

Já entre os streamings, o canal Tecnoblog apontou que o Twitch é o que possui a transmissão mais rápida, seguido do YouTube e do Fifa+. Ironicamente, o streaming oficial da Fifa está entregando as imagens com 1 minuto e 10 segundos de atraso.

Por isso, para quem deseja assistir aos jogos o mais próximo possível do tempo real, escolha a TV aberta ou outro meio com menor tempo de delay.

E, caso a única opção disponível seja o YouTube, o site Núcleo Jornalismo ensinou um truque simples: experimente entrar nas configurações do vídeo (por meio do ícone da engrenagem) e selecione a velocidade do vídeo para 2x. Isso vai acelerar o carregamento do vídeo na plataforma e pode ajudar a reduzir o delay em alguns segundos.

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도박중독 디시 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 //emiaow553.com/inglaterra-x-franca-e-portugal-x-marrocos-onde-assistir-as-decisoes-deste-sabado/ Sat, 10 Dec 2022 12:37:18 +0000 /?p=455117 Mbappé e companheiros em busca do bi, Inglaterra atrás da 2ª semifinal seguida, Portugal com CR7 no banco e a zebra Marrocos querendo aprontar. Saiba onde acompanhar tudo isso

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Neste sábado (10), a semifinal do outro lado da chave será definida. O dia terá os confrontos Marrocos x Portugal — onde pode pintar outra zebra — e Inglaterra x França, duelo de duas seleções campeãs mundiais. O dia da Copa do Mundo do Catar promete emoção aos torcedores no planeta todo.

12h – Marrocos x Portugal

O Marrocos, que surpreendeu o mundo ao eliminar a campeã mundial Espanha, vai enfrentar uma seleção portuguesa embalada pela goleada de 6 a 1 na Suíça pelas oitavas. A equipe marroquina atingiu sua melhor campanha em todas as participações em Copas. A missão agora é se tornar o primeiro país africano a chegar nas semifinais. Camarões, Gana e Senegal já chegaram nas quartas de final em outras edições, mas não avançaram.

Já Portugal deve voltar a campo mais uma vez com seu maior astro, Cristiano Ronaldo, no banco de reservas. Contra os suíços, a opção do técnico Fernando Santos deu super certo: Gonçalo Ramos, o substituto de CR7, fez três gols e deu uma assistência. Com esse desempenho, será difícil que o treinador mexa na escalação inicial. A partida será transmitida por Globo, SporTV, GloboEsporte.com, GloboPlay e FIFA+.

16h – Inglaterra x França

Os ingleses querem chegar à fase semifinal pela segunda vez consecutiva, mas a missão não é nada fácil. Precisa vencer uma França remontada em pouco tempo após encarar oito desfalques por contusão, incluindo astros como Pogba, Kanté e Benzema. De acordo com o técnico Gareth Southgate, a Inglaterra tem um plano trabalhado há dois anos para parar o artilheiro francês Kylian Mbappé. A conferir.

A França mostrou a força de seu elenco e chegou às quartas de final como uma das equipes mais perigosas da Copa. Giroud, Griezmann, Mbappé e seus companheiros estão em busca do bicampeonato consecutivo. O jogaço terá transmissão de Globo, SporTV, GloboEsporte.com, GloboPlay, FIFA+ e CazéTV.

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카지노사이트 체스카지노;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/croacia-tira-o-brasil-com-craque-fumante-que-percorreu-71-km-na-copa/ Fri, 09 Dec 2022 20:11:11 +0000 /?p=455411 Marcelo Brozovic, que compartilha nas redes sociais seu gosto por fumar cigarro "de vez em quando", já correu mais de 71 quilômetros nesta Copa. E contando.

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Cerca de 70% do planeta Terra é coberto por água. Os outros 30%, quem cobre é Marcelo Brozovic! Um dos pilares do meio-campo da Croácia — que frustrou o Brasil nos pênaltis das quartas-de-final da Copa 2022 nesta sexta-feira (9) –, Brozovic se destacou no Mundial pela correria, cobrindo mais campo do que qualquer outro atleta do torneio.

O jogador croata de 30 anos é o que correu a maior distância nesta Copa até agora. Nos quatro primeiros jogos, Brozovic acumulou 56,2 km percorridos — sem ser substituído nenhuma vez.

No empate em 1 a 1 com o Brasil, o meia da Internazionale de Milão saiu de campo aos 8 minutos do 2° tempo da prorrogação, após incríveis 15,5 km percorridos. Sendo assim, já ele passa da marca dos 71,7 km. E contando.

A efeito de comparação, o brasileiro Lucas Paquetá, que faz uma função parecida com a do croata e foi substituído no intervalo da prorrogação, correu 12,9 km.

No jogo entre Croácia e Japão pelas oitavas de final, que também foi para a prorrogação, Brozovic bateu o recorde de distância percorrida numa Copa num único jogo: 16.639 metros. Como destacou esta reportagem do Globo Esporte, Brozovic foi o que mais registrou corridas de alta velocidade durante as oitavas de final, com 235 piques entre 20 e 25 km/h.

Brozovic quebrou o próprio recorde: na Copa da Rússia, de 2018, ele já tinha corrido 16,3 km no jogo contra a Inglaterra pela semi-final — que, quem diria, também foi para o tempo extra.

E não dá nem mesmo para dizer que Brozovic estaria motivado pelo amor à pátria e correndo mais do que de costume por estar defendendo as cores croatas. Isso porque o jogador foi também o que mais percorreu quilômetros por jogo ao longo da temporada 2021/22 da Serie A italiana.

Haja pulmão, não é mesmo?

Falando em pulmão, vai aí um fun fact sobre o jogador croata. Brozovic é fumante e faz piada nas redes sociais dizendo que gosta de dar uns tragos “de vez em quando”. Duvida? Só dar uma passada rápida por seu Instagram.

//www.instagram.com/p/CewqvaYMgml/

O fumo no esporte de alto rendimento

Vendo os números de Brozovic e comparando-os com suas fotos com o cigarrão na boca, uma pergunta se torna inevitável: como é possível um atleta de alto rendimento não ter prejuízos na sua capacidade pulmonar — e, mais que isso, liderar estatísticas de distância percorrida — enquanto fumantes de longa data costumam ter dificuldades até para subir escadas?

Bem, existe o preparo físico, é claro: ainda que um pulmão fumante tenda a ter capacidade menor de receber e bombear oxigênio pelo corpo, estamos falando de um super atleta de 30 anos, ainda no auge de sua vitalidade. Não sabemos, também, com que frequência Brozovic fuma. Se for algo casual, como ele registra no Instagram vez ou outra, o impacto tende a ser menor, é claro.

Mas pode ser o caso, também, de uma certa predisposição genética. Este estudo britânico de 2015, feito pela Medical Research Council, agência de pesquisa do governo inglês, investigou o assunto. Analisando 50 mil fumantes, o levantamento indicou que mutações no DNA podem aprimorar funções pulmonares e dar aquela mascarada nos efeitos do tabagismo.

Pessoas com certos genes, dessa forma, teriam menos risco de desenvolver a chamada doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que pode causar falta de ar, tosse e infecções. Em entrevista à BBC, o professor da Universidade de Leicester Martin Tobin, explicou que esses também genes parecem afetar a maneira com que os pulmões respondem aos danos do cigarro.

Na partida de semifinal, se mantiver o ritmo dos primeiros jogos, Brozovic deve ser o primeiro a completar duas maratonas (84 km) em campo. Quer ele tenha ou não uma genética privilegiada, convenhamos, é bem provável que isso aconteça. Correria e gosto por prorrogações, afinal, é algo que já faz parte do futebol croata.

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